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Educação superior

Universidades formam profissionais para enfrentar abuso sexual nas escolas públicas

  • Sexta-feira, 17 de fevereiro de 2006, 14h53
  • Última atualização em Quinta-feira, 17 de maio de 2007, 10h17

Vinte e uma universidades capacitarão 7,1 mil profissionais para enfrentar o abuso sexual nas escolas da rede pública. A iniciativa foi decidida no término, nesta sexta-feira, 17, do seminário de integração das universidades parceiras do Programa de Ações Integradas e Referenciais de Enfrentamento à Violência Sexual Infanto-Juvenil no Território Brasileiro (Pair) e do projeto Escola que Protege. O encontro reuniu, em Brasília, gestores das 17 universidades federais e quatro estaduais parceiras do Escola que Protege. 

“O encontro serviu para buscar entendimento e unir as políticas públicas, que são complementares no combate à violência sexual infanto-juvenil”, afirma Leandro Fialho, coordenador de ações educacionais complementares da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC).

Em 2005, o MEC iniciou o projeto Escola que Protege em três capitais: Belém (PA), Fortaleza (CE) e Recife (PE). Este ano será ampliado para 84 municípios, de 14 estados, por meio de curso a distância, desenvolvido pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). “O objetivo do curso é sensibilizar os professores para a identificação de problemas relacionados à violência contra crianças e adolescentes e instrumentalizá-los para efetivarem uma ação”, conta Nara Pimentel, coordenadora pedagógica da Secretaria de Educação a Distância do governo de Santa Catarina.

Diversidade – O curso terá duração de dois meses, com 60 horas, e deve começar no fim de março. O objetivo é que as universidades parceiras continuem o trabalho de forma presencial em seu próprio ritmo, respeitando a demanda de cada região. “Estamos construindo um projeto que vai ter a cara de cada lugar, respeitando a diversidade. Os estados é que conhecem as realidades locais, então, cada um será único, mas com as diretrizes do MEC”, comentou Vera Rodrigues, responsável pelo projeto na Secad.

Do total de profissionais capacitados, 500 serão conselheiros tutelares e cinco mil atuarão em instituições que fazem parte da Escola Aberta, de modo a integrar as duas ações. A participação das universidades deve ajudar na divulgação. “Recebi o projeto com alegria. O Pará desponta no cenário nacional com altos índices de violência sexual. A universidade tem possibilidade de ser uma grande articuladora no interior do estado”, acredita Wilson Barroso, da Pró-Reitoria de Extensão da Universidade Federal do Pará (UFPA).

Repórter: Raquel Maranhão Sá

Assunto(s): mec , notícias , jonalismo , matérias
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