Lula e Haddad conferem obras da UFPI
A vocação de Parnaíba, no norte do Piauí, para o turismo e a pesca receberá reforço com a expansão do campus da Universidade Federal do Piauí (UFPI). As obras de ampliação do campus, que oferecia quatro cursos e passará para 11, serão vistoriadas na quarta-feira, dia 22, às 10h, pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e pelo ministro da Educação, Fernando Haddad.
Para ampliar a presença da UFPI em Parnaíba, o Ministério da Educação investe R$ 6 milhões na construção de salas de aula, laboratórios e biblioteca. Este ano, serão abertos os cursos de turismo, engenharia de pesca e ciências biológicas, com 50 vagas cada um. Em 2007, começarão a funcionar os de biomedicina, fisioterapia, psicologia e licenciatura em matemática.
A universidade escolheu os cursos a partir de uma pesquisa realizada por professores e servidores junto a entidades, instituições e representações de classe. A pesquisa constatou demanda por cursos de turismo e pesca, áreas que respondem pelas principais atividades econômicas do delta do Parnaíba e municípios vizinhos. Única instituição de ensino superior federal no estado, a UFPI, com 34 anos de existência, oferece 42 cursos de graduação, nove de mestrado e um de doutorado. Tem um campus em Parnaíba, com quatro cursos, e um núcleo em Picos, com dois.
Com o projeto de expansão do MEC, a universidade ganha, além da ampliação do campus de Parnaíba, um outro em Bom Jesus, no sul do estado. Só na UFPI, o MEC investe R$ 20 milhões. São R$ 6 milhões para a unidade de Parnaíba, R$ 6 milhões para Picos e R$ 8 milhões para Bom Jesus.
Expansão — A expansão das instituições federais de ensino superior, uma das principais metas do MEC, compreende a criação, consolidação ou transformação de universidades e a abertura de 40 campi, prioritariamente no interior do país, respeitadas as vocações e potencialidades locais. Estão em diferentes fases de implantação dez universidades federais.
O programa de expansão permitirá, quando concluído, em 2008, o ingresso anual de mais 30 mil estudantes em cursos de graduação, o que representa um acréscimo de 125 mil matrículas no sistema federal público.
Repórter: Ionice Lorenzoni