Mobilidade estudantil chega às áreas de engenharia e licenciatura
Os países-membro do Espaço Comum de Educação Superior (Alcue) lançarão, no início do próximo ano, projeto-piloto de mobilidade estudantil nas áreas de engenharia e licenciatura, por meio da formação de professores de ensino médio. O Brasil é um dos países da Alcue, ao lado de México, Nicarágua, Jamaica, São Cristóvão e Névis, Colômbia, França, Portugal, Polônia e Espanha.
O projeto, definido durante a 10ª Reunião do Comitê de Seguimento, realizada nos dias 27 e 28 de abril último, em Maceió, visa a assegurar a reciprocidade do intercâmbio de estudantes além de garantir o de professores por períodos curtos para conhecimento mútuo dos processos de formação nas instituições envolvidas e de promover a isenção de taxas acadêmicas nas universidades de destino.
Entre os resultados esperados destacam-se a melhoria da qualidade do ensino e da capacidade lingüística; o incremento da cooperação acadêmica; a expansão das possibilidades de integração e da compreensão de diferentes culturas; a aproximação entre os países-membro da Alcue e a ampliação do conhecimento mútuo dos sistemas de educação superior.
Seleção - Os estudantes de graduação de engenharia devem ter completado pelo menos 50% do seu curso, no início do intercâmbio. No caso dos candidatos à formação de professores, a exigência é a de que tenham completado a etapa de formação acadêmica específica e estar cursando ou ter concluído recentemente a etapa pedagógica. A seleção dos estudantes será feita pela instituição de origem a que pertencer o candidato. O período de intercâmbio será de pelo menos um semestre acadêmico na área de engenharia e de três meses para a de formação de professores.
Cada uma das instituições ficará responsável por indicar o coordenador de projeto. À anfitriã caberá o acolhimento e a orientação do estudante estrangeiro, a designação de um tutor, que o acompanhará durante a estada no país, e o envio dos registros escolares do estudante à instituição de origem. Os candidatos devem ter domínio suficiente da língua do país em que forem estudar.
Repórter: Lívia Jappe