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Educação superior

Aumenta procura por cursos de administração em agronegócios

  • Terça-feira, 06 de junho de 2006, 14h48
  • Última atualização em Segunda-feira, 21 de maio de 2007, 06h43

Aumentou a oferta e a procura por cursos de administração em agronegócios. Dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC) mostram que o número de cursos superiores no setor subiu de quatro em 2000, para 18 em 2004. Já as matrículas aumentaram de 206 para 1.509. Somente para tecnólogos as inscrições subiram de 47 para 829 entre 2002 e 2004.

Segundo a especialista em gestão agroindustrial e coordenadora do curso superior de tecnologia de gestão do agronegócio do Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) de Rio Verde (GO), Ione Gomes Adriano, os números refletem a importância do setor rural na economia dos mercados interno e externo. “O crescimento do setor no Brasil assusta potências como Estados Unidos e Europa a ponto de dirigentes desses pólos se preocuparem em montar estratégias para barrar o crescimento brasileiro”, explica.

A professora revela que o produtor rural mudou e que a região Centro-Oeste se destaca, sustentada pelo investimento em tecnologia e por agregar valor ao produto agroindustrial. “A fazenda moderna não pode mais ser imaginada de forma isolada. Foi pensando em formar profissionais para lidar com essa realidade e aptos a atuar em toda a cadeia produtiva dos agronegócios que criamos o curso”, diz.

O Catálogo de Cursos da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec/MEC) define o perfil do tecnólogo com curso superior de tecnologia em agronegócio como um profissional atento às tecnologias pensadas para a modernização da área rural, preocupado em aumentar a qualidade e produtividade do negócio, definindo os investimentos e insumos visando à otimização da produção, ao uso dos recursos naturais e à preservação do meio ambiente.

Expansão – O MEC está empenhado em fomentar e ampliar a educação profissional. No fim de 2005, o governo revogou a Lei nº 9.649/98, que proibia a expansão da rede federal de educação tecnológica. “Após um longo período de estagnação da educação profissional e tecnológica, o governo Lula patrocinou o progresso da expansão da rede, elevando o número de 142 escolas da rede federal para 202 escolas, que estarão concluídas até janeiro de 2007”, afirma o secretário de Educação Profissional e Tecnológica, Eliezer Pacheco.

Juliana Meneses

Assunto(s): mec , notícias , jonalismo , matérias
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