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Educação superior

Santa Catarina interioriza ensino superior

  • Quinta-feira, 29 de junho de 2006, 14h21
  • Última atualização em Segunda-feira, 21 de maio de 2007, 09h15

Eles têm estrutura semelhante: sala para videoconferência, com auditório; um ambiente de estudo que se assemelha a uma pequena biblioteca; laboratório de informática; laboratório prático para química e física; salas de aula; e espaço de administração. São os pólos universitários que se espalham pelo estado de Santa Catarina e que beneficiam professores da educação básica, principalmente os de química, física, matemática e biologia, áreas em que as escolas públicas mais precisam.

Assim, a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) interioriza o ensino superior no estado. O projeto começou em 2005, com apoio do MEC e das prefeituras municipais e, até agosto, chega a 14 cidades catarinenses. Desde o fim de 2005 e início deste ano, a UFSC criou seis pólos em Criciúma, Lages, Tubarão, Turvo, Araranguá e Laguna, que oferecem cursos de graduação em física e matemática. Em agosto, começam as aulas em outros oito municípios: Chapecó, Joinville, Palhoça, Braço do Norte, Canoinhas, Praia Grande, Pouso Redondo e Blumenau. Cada um dos pólos vai oferecer pelo menos três dos seguintes cursos de graduação: administração, física, matemática, inglês e química. Alguns dos cursos começam a ser ministrados nos seis primeiros pólos da universidade.

As aulas são semipresenciais e sustentáveis em metodologias de educação a distância. Segundo o professor Áureo Morais, da UFSC, um dos passos para fundar o pólo é o convênio da universidade com a prefeitura, que fica responsável por ceder o espaço físico das aulas. “O espaço é adaptado ao projeto da UFSC. Fazemos a vistoria e entregamos o projeto de rede elétrica e lógica. A prefeitura cede três funcionários para gerir o pólo.”

Apoio – A UFSC elabora os cursos, oferece os professores e equipamentos, como computadores, tevês, projetores de multimídia e estrutura de rede. O projeto tem apoio do programa Universidade Aberta, da Secretaria de Educação a Distância (Seed/MEC) e participação da Secretaria de Educação Superior (SESu/MEC), que autoriza e reconhece os cursos.

O professor Áureo Morais diz que Santa Catarina tem oito mil professores do ensino básico em atividade nas áreas de física, matemática, química e biologia, sem graduação. “Conseguindo formar esses professores, vamos formar melhor seus alunos, que a médio e longo prazos poderão ter acesso ao ensino superior”, diz. Segundo ele, o MEC está oferecendo à universidade o que ela mais precisava: autorização para credenciamento e reconhecimento dos cursos de graduação semipresenciais, a distância.

Em média, cada curso oferecido pelos pólos da UFSC oferece 250 vagas. “Em seus 45 anos, a UFSC formou 800 alunos de graduação em física e matemática. Em um ano, já temos 500 alunos matriculados nestas áreas, a distância”, explica o professor. Nos quatro primeiros anos do projeto, espera-se formar quatro mil professores. “Antes, os professores precisavam viajar, mudar de casa para estudar e pagar pelo estudo. Agora, têm a chance de estudar na região onde moram, ali ficar e gerar conhecimento”, comenta. Outras informações pelos telefones (48) 3331-6042, 3331-9601 e 3331-9323 ou pelo endereço eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Repórter: Súsan Faria

Assunto(s): mec , notícias , jonalismo , matérias
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