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Educação superior

Estudantes conhecem a Amazônia

  • Terça-feira, 11 de julho de 2006, 14h44
  • Última atualização em Segunda-feira, 21 de maio de 2007, 09h25

Estudantes, de 15 a 18 anos de idade, e cientistas de nove países, que participam da expedição Conhecendo a Amazônia – a OTCA e a Juventude – Caminhos de Orellana, chegam em Brasília, no próximo dia 23, à noite. Eles ficarão hospedados no Quartel do Exército e permanecem na cidade até o dia 27, onde cumprem extensa programação. Os estudantes são do Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Surititle, Venezuela e Guiana Francesa e foram selecionados pelos ministérios da Educação dos respectivos países. O encerramento oficial da Caminhos de Orellana será no dia 25, às 17h, no Auditório Nereu Ramos, do Congresso Nacional.

Com iniciativa da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA), a expedição começou em 24 de junho, em Iquito (Equador), com 90 pessoas, entre estudantes, cientistas e jornalistas. O objetivo é apresentar a realidade da região aos jovens. O percurso de três mil quilômetros é feito de ônibus, barco e avião. Os jovens são acompanhados por 27 professores. No dia 26 de junho, a expedição seguiu a pé até Puerto Orellana. Ali, tomou o barco Flotal la Misión. Começaram as pesquisas, seguindo de barco até Tabatinga, na divisa com a Colômbia, onde o grupo se dividiu e tomou dois barcos do governo do Amazonas, o Iana II e o Zona Franca Verde.

Nesta terça-feira, 11, a expedição está em Tefé, no Alto Rio Amazonas, onde participa de seminário científico para professores e pesquisadores e visita a Reserva de Desenvolvimento Sustentável de Mamirauá. Nesta quarta-feira, 12, chega a Coari (AM), e, no dia 16, participa do Encontro das Águas entre os rios Solimões e Negro, perto de Manaus, evento organizado pela Igreja Ortodoxa Grega. Em seguida, a expedição faz atividades em Manaus, Belém (PA) e Carajás (PA).

Atividades – No percurso, os jovens fazem atividades educativas, jogos e palestras. Uma seleção de vídeos sobre a Amazônia e o meio ambiente faz parte do programa cultural. O projeto da expedição foi desenhado, em novembro de 2004, pela antropóloga e museóloga da OTCA, Ione Carvalho. “A idéia é fazer a expedição, a cada dois anos, com roteiros diferentes”, explicou. Desta vez, o grupo reconstituiu a trajetória feita, em 1541 e 1542, por Francisco Orellana, que desceu o Rio Napo, entrou em Tabatinga e seguiu o Solimões até Belém e Carajás, onde fica a maior extração de ferro do mundo. “A idéia é levar a pesquisa de campo ao ensino e fazer alunos conviverem com zoólogos, botânicos, historiadores, geógrafos e hidrógrafos”, disse Ione.

Segundo ela, a expedição é uma experiência única para os estudantes. “Ficarão 35 dias convivendo com cientistas de várias áreas, abrindo um novo universo, tendo conhecimento das ciências”, comenta. A expedição tem apoio do Ministério da Educação e da Secretaria de Ciência e Tecnologia do estado do Amazonas e das universidades Estadual e Federal do Amazonas.

A OTCA pretende promover o desenvolvimento harmônico da Amazônia, visando elevar o nível de vida de seus povos e incorporar seus territórios amazônicos às respectivas economias nacionais. A OTCA também trabalha para desenvolver a Região Amazônica e manter o equilíbrio entre o crescimento econômico e a preservação do meio ambiente. Sua sede fica em Brasília, na QI 5, conjunto 16, casa 21, telefones (61) 3248-4132 e 3248-4119. Mais informações na página eletrônica da OTCA.

Repórter: Susan Faria

Assunto(s): mec , notícias , jonalismo , matérias
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