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Educação superior

País tem espaço para crescimento da educação superior tecnológica

  • Segunda-feira, 31 de julho de 2006, 14h58
  • Última atualização em Segunda-feira, 21 de maio de 2007, 09h51

Foto: Júlio César PaesO ministro da Educação, Fernando Haddad, disse nesta segunda-feira, 31, que o país tem espaço para o crescimento da educação superior tecnológica e citou as áreas de turismo, informática, agronegócio e cooperativismo como as que apresentam as maiores demandas. Haddad falou sobre a importância da formação profissional no lançamento do Catálogo Nacional dos Cursos Superiores de Tecnologia, que reúne, sob 96 denominações, mais de 3.500 cursos oferecidos no país.

Com o catálogo, o Ministério da Educação pretende dar visibilidade aos cursos e atender melhor a estudantes, instituições de ensino e empresas, além de organizá-los para que participem da série completa do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes) a partir de 2007. Hoje, os cursos superiores de tecnologia (CST) passam pelos processos de autorização e reconhecimento, mas os alunos não participam do Exame Nacional de Avaliação dos Estudantes (Enade), que é um dos pilares do Sinaes.

Outro objetivo do MEC é aumentar a oferta de cursos, a exemplo do que ocorre nos países desenvolvidos. Segundo Haddad, os CST no Brasil respondem por 4% das matrículas da educação superior, enquanto nos países desenvolvidos eles representam 40%. Já a ociosidade das vagas é diferente entre as escolas públicas e privadas de educação profissional e tecnológica. Na rede pública é de 8%, enquanto no setor privado é de 40%.

Projeto Sintonia – Entre as explicações encontradas pelo Ministério da Educação para a ociosidade, estão cursos com perfis desatualizados em relação às demandas do mercado de trabalho e às novas tecnologias. O Projeto Sintonia, recém-criado pelo MEC, visa atualizar os centros e escolas técnicas federais para a remodelação dos cursos que estão com vagas ociosas.

O passo seguinte será partir para a abertura de cursos de acordo com as necessidades profissionais das cidades e regiões onde centros e escolas públicas atuam. A busca da qualidade dos cursos, diz Haddad, será outro caminho para quebrar o ciclo da baixa procura.

Repórter: Ionice Lorenzoni

 

Assunto(s): mec , notícias , jonalismo , matérias
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