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Educação superior

Expansão das vagas do ensino superior depende de novo modelo, afirma Haddad

  • Terça-feira, 12 de dezembro de 2006, 16h35
  • Última atualização em Quarta-feira, 23 de maio de 2007, 09h41

O ministro da Educação, Fernando Haddad, disse nesta terça, 12, que o MEC está estudando novas formas que garantam a oferta de vagas para o ensino superior. Segundo Haddad, a expansão do número de instituições privadas ocorrida nos últimos anos não é suficiente para aumentar o acesso aos cursos superiores, o que pode ser comprovado pelo aumento do número de vagas não ocupadas dessas instituições.

“O formato da expansão anterior estava calcado na idéia de que as pessoas que concluíam o ensino médio teriam recursos para honrar uma mensalidade de universidade ou faculdade. O que podemos perceber é que a maior parte dessas pessoas depende do ensino gratuito ou fortemente financiado ou subsidiado pelo Estado”, ressaltou Haddad.

Segundo o ministro, muitas instituições privadas têm infra-estrutura adequada e já receberam aprovação do ministério para a criação de novos cursos ou de novas turmas, mas não há alunos.

Haddad acredita que a expansão do setor privado não é capaz de garantir a meta estabelecida pelo Plano Nacional de Educação (PNE). Pelo plano, 30% da população entre 18 e 24 anos deve estar cursando o ensino superior até 2011.

Propostas — Foram apresentadas propostas para ampliar o acesso ao ensino superior. A expansão do ensino superior tecnológico, dos cursos a distância e o aumento da cobertura de programas como ProUni e Fies foram apontados como possíveis medidas a serem adotadas no sentido de garantir o acesso aos cursos de graduação.

“O presidente Lula já encomendou estudos ao ministério no sentido de ampliar o acesso aos programas”, comentou Haddad. Uma das sugestões que deverá ser apresentada ao presidente é que o aluno possa pagar o financiamento do Fies prestando serviço nas universidades. “Colocaremos esse aluno em algum programa do ministério, como alfabetizador, por exemplo. Ele pagará com o seu engajamento”, explicou.

Outra maneira de garantir a educação superior é a criação de pólos de educação a distância. A partir de 2007, segundo o ministro, 300 pólos da Universidade Aberta do Brasil (UAB) serão instalados e 60 mil alunos serão matriculados em cursos de graduação oferecidos pelo governo.

As declarações foram dadas na apresentação do censo da educação superior, ocorrida na sede do ministério, nesta terça-feira, 12.

Ana Guimarães Rosa

 

Assunto(s): mec , notícias , jonalismo , matérias
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