Angolanos visitam escola de Salvador
Técnicos do governo de Angola estão no Brasil conhecendo as políticas de educação ambiental desenvolvidas pelos ministérios da Educação e do Meio Ambiente. A agenda inclui desde oficinas no Centro de Estudos da Água Mineral, em Brasília, até palestras na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e visitas a escolas próximas ao Pantanal. Nesta quinta-feira, 8, os angolanos seguem para Salvador. Na capital baiana, no próximo dia 12, os técnicos estarão na Malê de Balê, em Itapuã, onde será apresentado o projeto pedagógico daquela escola municipal.
“A Malê de Balê realiza educação ambiental a partir da cultura e espiritualidade afro-brasileira”, explica Rachel Trajber, coordenadora de educação ambiental do MEC, acompanhante da comitiva angolana. Malê de Balê é nome de um tradicional bloco carnavalesco de Itapuã, na Bahia, com quem a escola mantém parceria.
Práticas ambientais — Desde o dia 26 de fevereiro, os angolanos estão conhecendo práticas ambientais no Brasil, como a Política Nacional de Educação Ambiental (Pnea). Ouviram palestras sobre a educação ambiental em todos os níveis e modalidades de ensino, a legislação e o trabalho com diretrizes específicas para o setor. Todas as atividades fazem parte da continuidade do acordo básico de cooperação econômica, científica e tecnológica, assinado em 1980, entre o Brasil e Angola.
O projeto tem a participação dos ministérios da Educação, do Meio Ambiente e das Relações Exteriores. Pelo acordo, o governo brasileiro contribuirá com os angolanos na construção de seu próprio programa de educação ambiental. Mais informações no sítio do MEC.
Súsan Faria