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Educação superior

Encontro debate expansão das universidades

  • Quarta-feira, 28 de março de 2007, 13h00
  • Última atualização em Sexta-feira, 25 de maio de 2007, 08h24

Reitores, diretores de campi, pró-reitores de planejamento ou administração e dirigentes da educação superior do MEC participam do seminário de avaliação do Programa de Expansão das Universidades Federais Brasileiras. O encontro, que começou nesta quarta-feira, 28, termina amanhã, 29, no Auditório Dois Candangos da Universidade de Brasília (UnB). Na abertura do evento, o secretário da Educação Superior do MEC, Manuel Palácios, afirmou que a primeira etapa do projeto de expansão e interiorização das instituições federais de ensino superior (Ifes) foi um sucesso, com todas as atividades cumpridas, e que o processo não vai parar.

O seminário busca avaliar a expansão, suas dificuldades e o futuro do projeto, incluindo recursos para obras e contratação de professores. Em 2004, começou a construção dos primeiros novos campi das federais, nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Pernambuco. “Os campi foram construídos a partir de planos antigos, com clara compreensão onde os projetos deveriam ser desenvolvidos. Não foi um movimento aleatório”, afirmou Palácios.

Segundo o secretário, a conquista da expansão traz a necessidade de também gerir instituições multicampi, uma experiência nova para muitas universidades. E, dentro dessa perspectiva, a compreensão de que é necessário flexibilizar a mobilidade estudantil. Ou seja, hoje, o aluno geralmente começa e termina seu curso na mesma faculdade, inclusive porque há rigidez no currículo. Com a expansão e mobilidade, um estudante do campus da Universidade de Brasília (UnB) em Ceilândia ou Planaltina, por exemplo, poderia começar o curso na cidade onde mora e terminá-lo no Plano Piloto, em Brasília.

Mobilidade — Além de facilitar a vida do universitário, a mobilidade evita que centenas de profissionais se graduem em um só curso, extrapolando a demanda de uma mesma região. Palácios também destacou a necessidade de propiciar mobilidade aos professores universitários para que eles não se isolem em determinado local ou, depois de pós-graduados, migrem para outras cidades.

A interiorização do ensino superior é uma das principais diretrizes do mapa da expansão das Ifes, com foco voltado para as necessidades e vocação econômicas de cada região. Atualmente, estão em diferentes fases de implantação dez universidades e 48 campi universitários distribuídos em cinco regiões brasileiras. O seminário continua hoje até às 18h30 e amanhã das 9h às 12h.

Súsan Faria

 

Assunto(s): mec , notícias , jonalismo , matérias
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