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Educação superior

Bolsas no exterior: começa seleção

  • Terça-feira, 18 de setembro de 2007, 14h17
  • Última atualização em Quarta-feira, 19 de setembro de 2007, 07h36

Quatro comitês de consultores entrevistam até esta quarta-feira, 19, os 83 candidatos pré-selecionados para o Programa de Doutorado Pleno nos Estados Unidos, que teve 122 inscritos. As entrevistas reúnem 13 consultores, divididos em quatro comitês, de acordo com as grandes áreas do conhecimento. As bolsas serão pagas no segundo semestre de 2008.

O programa é uma parceria da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC) com a Comissão Fulbright do Brasil. “Estamos muito satisfeitos com esta parceria, que ocorre há quatro anos”, diz o diretor da Comissão Fulbright, Luiz Valcov Loureiro. Após as entrevistas, os candidatos aprovados concorrerão a vagas nas instituições norte-americanas. Para a coordenadora de Programas no Exterior da Capes, Maria Luiza Lombas, a seleção identificou bons candidatos. “Os brasileiros estão em posição de igualdade com estudantes do mundo inteiro que concorrem a uma vaga para doutoramento nos EUA”, diz.

Um dos candidatos é Rafael Leite, graduado em ciências biológicas pela Universidade de Brasília (UnB) e com mestrado em ecologia pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa). Ele quer fazer doutorado em biologia evolutiva, na Universidade de Brigham Young, em Utah. Leite desenvolve estudos na área de filogenia molecular e biogeografia dos ratos-de-espinho, do gênero proechimys, abundantes em florestas neotropicais, como a floresta amazônica. Segundo ele, como os Estados Unidos dispõem de museus que possuem material genético nessa área, além de computadores muito potentes, isso vai agilizar seu trabalho de pesquisa.

Graduada em física pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Katemari Rosa quer fazer doutorado na área de ensino de ciências, na Universidade de Columbia. Sua proposta de pesquisa é abordar a escolha da carreira e da formação de mulheres físicas negras. “A Universidade de Columbia tem dados sobre esse assunto, relativos aos Estados Unidos. Quero descobrir em que medida o ensino de ciências, no Brasil, poderá contribuir para que mais meninas negras brasileiras escolham a carreira científica”, salienta.

As bolsas têm duração inicial de 12 meses, mas podem ser renovadas, dependendo do desempenho do bolsista, desde que não ultrapassem o período total de quatro anos. Os selecionados receberão passagem aérea de ida e volta, bolsa mensal no valor US$ 1.100, auxílio-instalação e seguro-saúde. Mais informações sobre o Programa Capes/Fulbright na página eletrônica da Capes.

Fátima Schenini

Assunto(s): mec , notícias , jonalismo , matérias
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