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Ações internacionais

MEC e Embaixada dos Estados Unidos reativam cooperação

  • Quinta-feira, 16 de junho de 2005, 14h54
  • Última atualização em Sexta-feira, 08 de junho de 2007, 10h27

O ministro da Educação, Tarso Genro, e o embaixador dos Estados Unidos, John Danilovich, acertaram nesta quinta-feira, 16, a retomada da cooperação bilateral firmada em 1997. Até o início de agosto, o MEC e a embaixada vão trabalhar na pauta de interesses comuns que será discutida na 4ª Reunião de Ministros da Educação da Organização dos Estados Americanos (OEA), a ser realizada nos dias 11 e 12 de agosto, em Trinidad e Tobago, no Caribe.

O memorando, assinado há oito anos entre o MEC e a embaixada norte-americana, abrange cinco áreas de interesse comum: tecnologia na educação, padrões de avaliação e indicadores, fortalecimento e desenvolvimento profissional de professores e diretores, intercâmbio acadêmico e envolvimento de empresas, comunidades e famílias com a escola.

Na avaliação da adida cultural da embaixada, Caryn Danz, entre os compromissos do memorando, o intercâmbio acadêmico na educação superior avançou muito e hoje é forte. Dados da assessoria internacional do MEC indicam que cerca de 500 bolsistas brasileiros de pós-graduação fazem curso e pesquisa nos Estados Unidos. Aproximadamente, sete mil alunos freqüentam a graduação em diversas áreas naquele país.

Cultura – Para o chefe da assessoria internacional, Alessandro Warley Candeas, o MEC tem interesse em fortalecer a cultura brasileira e a língua portuguesa entre os 800 mil a um milhão de brasileiros que vivem hoje nos Estados Unidos. Isso será feito com o programa Escola Aberta que será construído por uma parceria do ministério com a embaixada norte-americana e a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Cultura e a Ciência (Unesco). O Escola Aberta vai permitir que brasileiros tenham acesso à música, artes, literatura, teatro, dança e ao estudo da língua portuguesa nas escolas nos finais de semana.

As políticas afirmativas serão outro objeto da cooperação. Alessandro Candeas diz que o Brasil vai aproveitar a experiência norte-americana, implantada na década de 60, para fortalecer as ações no país iniciadas no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Embora a situação do negro não seja semelhante nos dois países, diz Candeas, conhecer a experiência e debater o processo será importante para o Brasil.

Repórter: Ionice Lorenzoni

Assunto(s): mec , notícias , jonalismo , matérias
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