Prorrogadas as inscrições para o Prêmio Objetivos do Milênio
As inscrições para o Prêmio Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) foram prorrogadas até o dia 17 de outubro. O ideal do concurso é reconhecer e valorizar agentes públicos, ONGs e pessoas que realizam ações para a inclusão social, combate à fome e à pobreza. O prêmio reconhece ações nas seguintes categorias: governos municipais, organizações públicas ou privadas, com e sem fins lucrativos, e destaques (pessoas ou grupos). O trabalho deve contribuir para um ou mais objetivos do milênio, ter caráter inovador, perspectiva de continuidade, integrar políticas e participação da comunidade. Serão premiadas oito práticas. As melhores receberão certificados. O regulamento está disponível na página eletrônica da ODM.
Priorizar a educação se insere no contexto dos Objetivos do Milênio (ODM) firmados em 2000, em Nova Iorque (EUA), pelo Brasil e 188 países. Eles assinaram um pacto para priorizar a eliminação da fome e da extrema pobreza até 2015. Os objetivos devem ser alcançados com políticas de promoção da educação, saneamento, saúde, habitação, respeito ao meio ambiente e igualdade de gênero.
Em discurso na Assembléia Geral das Nações Unidas, em Nova Iorque, em setembro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que o Brasil adotou as metas como referência para as políticas públicas. Lula lembrou que estudantes das escolas públicas, negros e índios têm mais chance de acesso à universidade graças à política de cotas e às bolsas de estudo.
Educação – A educação é uma das ações-chave do Brasil para alcançar as metas. Formação de professores, financiamento da educação infantil ao ensino médio, avaliação, distribuição de livros didáticos, aumento das verbas para merenda e transporte escolar e ensino fundamental de nove anos são exemplos de programas de inclusão social e cidadania.
O interessado deve relatar sua experiência, concluída ou em andamento, sobre um ou mais objetivos do milênio: educação básica e de qualidade; fim da fome e miséria; igualdade entre sexos e valorização da mulher; redução da mortalidade infantil; melhora da saúde das gestantes; combate à Aids e malária. O prêmio é iniciativa do Movimento Nacional pela Cidadania e Solidariedade, em parceria com o governo federal e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud).
Repórter: Sandro Santos