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Ações internacionais

Ministérios da Educação do Brasil e da China assinam programa de cooperação

  • Sexta-feira, 02 de dezembro de 2005, 16h00
  • Última atualização em Quarta-feira, 30 de maio de 2007, 07h01

Desenvolver programas de intercâmbio entre universidades públicas, trocar informações sobre a educação básica e os sistemas de avaliação em todos os níveis constituem os eixos do Programa Executivo de Cooperação Educacional assinado esta semana, em Pequim, entre os ministérios da Educação do Brasil e da República Popular da China.

O programa de cooperação terá início em 1º de janeiro de 2006 e se estenderá até o final de 2008. Em três anos, os ministérios da Educação dos dois países se comprometem a construir instrumentos para concretizar uma série de intercâmbios que vão da educação básica à superior e ao estudo das línguas portuguesa e mandarim (língua chinesa oficial). A primeira etapa das atividades será de visitas mútuas de técnicos e consultores dos ministérios para definir programas e projetos nas áreas.

Abrangência – Na educação básica, por exemplo, os países já manifestaram o desejo de conhecer e trocar informações sobre educação pré-escolar, profissional, especial e a distância. Os chineses e brasileiros também querem conhecer os sistemas de avaliação, estatística e indicadores da educação básica. No caso da educação superior, a cooperação prevê visitas de reitores, especialistas e gestores escolares que vão identificar atividades, estudos e pesquisas de interesse comum. O documento firmado em Pequim indica que Brasil e China apóiam o estabelecimento de centros de estudos brasileiros nas universidades chinesas e de centros de estudos chineses em instituições federais brasileiras.

Línguas – Um dos focos da cooperação é a difusão do português e do mandarim. Para promover essa ação, os países se comprometem a trocar professores e materiais didáticos entre as universidades; criar cátedras para o ensino das línguas nos cursos de graduação; treinar especialistas e professores no ensino do mandarim no Brasil e da língua portuguesa na China. Nesse contexto, os ministérios vão trabalhar para o reconhecimento do Hanyu Shuiping Kaoshi (HSK), que é o certificado de proficiência em mandarim no Brasil, e do Certificado de Proficiência em Língua Portuguesa para Estrangeiros (Celpe-Bras) na China.

O Programa Executivo de Cooperação Educacional Brasil-China foi assinado em Pequim, em 30 de novembro, durante a 5ª Reunião do Grupo de Alto Nível do Programa Educação para Todos, formado por nove países em desenvolvimento, entre eles, Brasil, China e Índia. O documento foi subscrito pelo secretário de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade do MEC, Ricardo Henriques, que representou o Brasil; e pelo vice-diretor do Departamento de Cooperação Internacional do Ministério da Educação da China, Cen Jianjun.

Repórter: Ionice Lorenzoni

Assunto(s): mec , notícias , jonalismo , matérias
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