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Ações internacionais

MEC aumenta intercâmbio com Oriente Médio

  • Terça-feira, 07 de março de 2006, 15h24
  • Última atualização em Segunda-feira, 28 de maio de 2007, 05h40

Ampliar o intercâmbio em todas as áreas da educação, com destaque para a cooperação entre universidades, pesquisadores, professores e estudantes, constitui o primeiro resultado da agenda de trabalho desenvolvida pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, no Oriente Médio. Haddad visitou o Líbano, a Síria e Israel entre os dias 25 de fevereiro e 5 de março.

Com as autoridades dos ministérios da Educação e da Educação Superior do Líbano, Fernando Haddad assinou um Programa Executivo de Cooperação Bilateral para o período 2006/2009, que prevê, entre outras atividades, o desenvolvimento de estudos brasileiros no Líbano e estudos libaneses no Brasil, inclusive das línguas portuguesa e árabe; programas de educação superior e pós-graduação, educação técnica e profissionalizante; erradicação do analfabetismo; educação rural e ambiental.

Caberá aos ministérios dos dois países a tarefa de estimular e facilitar as relações entre as universidades e escolas e a construção de parcerias. Os programas de cooperação visam criar oportunidades de intercâmbio de professores, pesquisadores, gestores educacionais e estudantes; realização de seminários e de intercâmbios de especialistas sobre sistemas, planejamento, estatística, currículos, tecnologias de ensino, entre outros.

Na Síria, o ministro Haddad também celebrou uma agenda de interesses comuns sobre o ensino das línguas, intercâmbio acadêmico e de cooperação entre universidades. Destacam-se, na cooperação Brasil/Síria, parcerias em pesquisas sobre agricultura no semi-árido.

Em Israel, Haddad visitou as universidades Hebraica de Jerusalém e de Telavive e o Weizmann Institute. Na Universidade Hebraica foi discutida a possibilidade de lançar a cátedra Rio Branco de estudos brasileiros na faculdade de letras e literatura; com o Weizmann Institute, que é um dos mais importantes centros tecnológicos do mundo, ficou estabelecida a possibilidade de intercâmbio de programas e projetos nas áreas de estudos das ciências para a formação de professores do ensino médio; com a Universidade de Telavive, o centro da cooperação será em programas de avaliação da qualidade da educação e pesquisa.

Integração - País que tem uma colônia de imigrantes e descendentes que soma sete milhões de sírios, três milhões de libaneses e cerca de 180 mil israelenses, o Brasil já avançou na oferta do ensino das línguas árabe e hebraica. Hoje, explica o chefe da assessoria internacional do Ministério da Educação, Alessandro Candeas, seis universidades oferecem estudos da língua árabe e sete ensinam hebraico. A partir da agenda de cooperação celebrada pelo Brasil com as áreas da educação do Líbano, Síria e Israel, diz Candeas, esses números deverão ser ampliados e a língua portuguesa também estará presente nos centros de estudos universitários do Oriente Médio.

Ionice Lorenzoni

Assunto(s): mec , notícias , jonalismo , matérias
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