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Ações internacionais

Bolsistas brasileiros embarcam para o Timor-Leste

  • Sexta-feira, 23 de fevereiro de 2007, 09h41
  • Última atualização em Quinta-feira, 24 de maio de 2007, 09h37

Os 13 professores selecionados pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC) embarcam nesta sexta-feira, dia 23, para Dili, capital do Timor-Leste. Eles vão reforçar o aprendizado da língua portuguesa naquele país do Sudeste da Ásia.

“O Timor está em reconstrução. Portanto, é um momento único”, disse Helen Fogaça, 23 anos. Ela vai desenvolver atividades como pedagoga e, nas horas, fazer trabalho voluntário como técnica em enfermagem. A professora paulista terá a companhia do marido, Jessé Fogaça, que decidiu ir de forma independente e fazer trabalho voluntário na área de letras.

O baiano Hélio Maia, 37 anos, leva na bagagem a solidariedade. “Vou levar a generosidade do brasileiro em querer ajudar e oferecer o melhor àquele povo tão necessitado”, afirmou. Professor do ensino médio de biologia, Maia pretende matar a saudade da família por meio da internet e do telefone.

A partir do dia 26, já na capital timorense, todos participarão de um curso preparatório de dez dias. A bolsa-auxílio é de US$ 1,1 mil, além de outros benefícios.

Experiência — O Programa de Qualificação de Docentes e Ensino da Língua Portuguesa no Timor-Leste teve a primeira edição em 2005, com 47 professores. O país ficou 24 anos sob domínio da Indonésia e teve a infra-estrutura destruída na guerra pela independência, finalmente reconhecida em 2002.

De acordo com o presidente da Capes, Jorge Guimarães, a ajuda ao país asiático faz parte da política de cooperação internacional do governo federal. “Trata-se de uma nova visão sobre a cooperação internacional, na qual o Brasil pode dar contribuições positivas para recuperar os padrões culturais que o povo timorense perdeu ao longo de sua história recente”, disse Guimarães.

Missão — O português, falado por 5% da população, e o tétum, utilizado por cerca de 23%, são os idiomas oficiais do país. Os outros 72% dos timorenses falam 15 dialetos locais, além do inglês e do  baasa indonésio. Os professores brasileiros ministrarão, em português, aulas de matemática, química e biologia, com o objetivo de qualificar docentes dos diversos níveis de ensino. Também vão participar de projetos e atividades de planejamento, em conjunto com representantes da Universidade Nacional do Timor-Leste e do Ministério da Educação, Juventude e Desporto daquele país.

Adriane Cunha

Assunto(s): mec , notícias , jonalismo , matérias
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