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Ações internacionais

Cooperação acadêmica com os Estados Unidos

  • Quarta-feira, 14 de novembro de 2007, 15h19
  • Última atualização em Quarta-feira, 14 de novembro de 2007, 16h52

O 7º Encontro do Programa de Consórcios em Educação Superior Brasil e Estados Unidos, realizado no Tennessee, Estados Unidos, entre 30 de outubro e 1º de novembro, apontou avanços na cooperação acadêmica entre os dois países.

Desenvolvido no Brasil pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e nos Estados Unidos pelo Fundo para a Melhoria da Educação Pós-Secundária (Fipse, em inglês), o programa é centrado na modernização curricular, reconhecimento recíproco de créditos, e dupla diplomação. De 2002 a 2007, foram financiadas 690 bolsas para estudantes de graduação. Atualmente estão em andamento 43 consórcios, que envolvem mais de 120 instituições de ensino superior do Brasil e dos Estados Unidos.

De acordo com a diretora de administração da Capes, Denise Neddermeyer, o Capes-Fipse está alcançando objetivos que vão além da cooperação estritamente acadêmica. “O importante é que alguns projetos estão se tornando multiplicadores, na medida em que estabeleceram parceria com o setor privado e, desta maneira, se tornarão auto-sustentáveis, mantendo a parceria bilateral mesmo após a conclusão do projeto no âmbito governamental”, explica.

Exemplo disso é o projeto da Universidade Federal de Itajubá (Unifei), em Minas Gerais, coordenado pelo professor e pesquisador da área de engenharias de materiais, Paulo Waki. O pesquisador destaca que o grupo conseguiu formar uma rede de cooperação entre as instituições universitárias com entidades empresariais, o Sindicato das Indústrias do Vale da Eletrônica, no Brasil, e o Sillicon Valley Center for International Trade Development, norte-americano. “As duas entidades participam ativamente das ações do consórcio, propiciando novas oportunidades de intercâmbio”, afirma.

Para Waki, o Capes/Fipse dá oportunidade para que alunos vivenciem aspectos relativos à formação técnica e cultural no exterior, fator fundamental para o sucesso profissional no mundo globalizado. Além disso, salienta, “a forma como o programa está estruturado fortalece vínculos que facilitam futuras cooperações abrangendo atividades de ensino, pesquisa e desenvolvimento tecnológico”.

Encontro – O encontro reuniu 160 acadêmicos brasileiros e norte-americanos, responsáveis pelas coordenações de cada projeto. A coordenadora adjunta de Cooperação Internacional da Capes, Fátima Battaglin, e o chefe do Setor Educacional do Itamaraty, Daniel Pontes, também estiveram presentes. O Fipse foi representado pelo diretor interino Ralph Hones; pelo ex-diretor, Leonard Haynes III; e pelo especialista em cooperação, Frank Frankfort.

Adriane Cunha

Assunto(s): mec , notícias , jonalismo , matérias
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