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Encontro debate rumos da educação básica

  • Segunda-feira, 14 de abril de 2008, 18h53
  • Última atualização em Terça-feira, 15 de abril de 2008, 13h39

Ministro da Educação, Fernando Haddad, abre a primeira Conferência Nacional de Educação Básica (Foto: Júlio César Paes)Todos os setores ligados à educação básica se uniram nesta segunda-feira, 14, em Brasília. O centro de convenções Ulysses Guimarães foi o palco onde representantes de professores, alunos, organizações de classe,movimentos sociais, trabalhadores em educação e do Governo Federal, na figura do ministro da Educação, Fernando Haddad, deram início à primeira Conferência Nacional de Educação Básica. Cerca de dois mil participantes de todos os estados brasileiros lotaram o centro de convenções da Capital Federal.

“O maior mérito do nosso governo é o de ouvir humildemente a sociedade e tentar buscar soluções para o maior desafio do país que é a melhoria da qualidade da educação básica brasileira. Estamos aqui para ouvir”, explicou o ministro. Haddad defendeu o aumento dos recursos destinados à educação para um percentual equivalente à 6% do Produto Interno Bruto (PIB), taxa que os organismos internacionais recomendam para os países em desenvolvimento, como o Brasil. “Só assim poderemos garantir um direito fundamental a cada brasileiro, que é o direito de aprender e se constituir como cidadão pleno”,ressaltou.

Até a próxima sexta-feira, 18, especialistas e educadores de todo o país discutem alternativas para melhorar o ensino e promover o efetivo aprendizado para as crianças brasileiras. O tema central do evento - A construção de um sistema nacional articulado de educação – deve nortear os debates. Além das palestras centrais, a conferência terá 34 colóquios e dez plenárias. Ao todo, serão cinco conferencistas, 34 coordenadores de colóquios e 102 expositores.

Para a secretária de educação básica do Ministério da Educação (MEC), Maria do Pliar Lacerda, a maior contribuição da conferência é consolidar a idéia de que educação deve ser uma política de estado. “Nesse setor não há como começar do zero a cada novo governo. Seja qual for o governante, o mais importante é que as crianças brasileiras possam contar com uma escola pública de qualidade”, defendeu. 

Segundo o coordenador-geral da conferência, Francisco das Chagas, o evento aberto na noite desta segunda-feira é um marco da integração nacional em favor da educação. “Temos aqui representantes de todos os estados e isso é uma conquista da educação. Conseguimos reunir todos os interessados para discutir os novos rumos educacionais do país”, destacou.

Histórico— Antes da realização da conferência nacional, aconteceram 27 conferências, uma em cada estado e no Distrito Federal. Para o evento, que vem sendo preparado há cerca de um ano, todos os estados escolheram delegados, os mesmos que estão em Brasília para debater temas como a valorização e a formação de professores. A etapa nacional foi antecedida por 378 conferências municipais, 89 regionais, 26 estaduais e uma no Distrito Federal. Foram 4.740 participantes na Região Norte, 6.506 no Nordeste, 3,7 mil no Sudeste, 2,2 mil no Sul e 3,4 mil no Centro-Oeste.

O documento-base elaborado para a conferência aborda cinco temas e reúne os resultados das conferências estaduais. Os cinco temas a serem levantados durante a semana de discussões são os desafios da construção de um sistema nacional articulado de educação; a democratização da gestão e a qualidade social da educação; a construção de um regime de colaboração entre os sistemas de ensino; a inclusão e a diversidade na educação básica e a formação e a valorização profissional.

Ana Guimarães

Assunto(s): mec , notícias , jonalismo , matérias
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