Portal do Governo Brasileiro
Ir direto para menu de acessibilidade.
Página inicial > Todas as notícias > Bolívia terá projeto de merenda escolar
Início do conteúdo da página
Outras

Bolívia terá projeto de merenda escolar

  • Segunda-feira, 26 de maio de 2008, 14h59
  • Última atualização em Terça-feira, 27 de maio de 2008, 12h44

Implantar um programa nacional de alimentação escolar na Bolívia com base no modelo brasileiro. Este foi o objetivo da reunião de hoje, 26, em Brasília, entre a ministra da Educação da Bolívia, Magdalena Cajias, e o presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), Daniel Balaban. “Devemos enviar um grupo de técnicos à Bolívia em breve para fazer um diagnóstico da situação local”, afirmou Balaban. “Depois, ajudaremos na elaboração da legislação para oficializar o programa e, em seguida, ajudaremos na capacitação dos gestores públicos.”

A ministra vai aproveitar a visita ao Brasil para conhecer o projeto Educando com a horta escolar. Amanhã, 27, ela visitará duas escolas em Santo Antônio do Descoberto (GO), um dos três primeiros municípios brasileiros a implantar o projeto, que é uma parceria entre o FNDE e a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO). O Educando com a horta escolar promove o envolvimento da comunidade escolar na criação de hortas, proporcionando alimentação mais saudável para os estudantes e aprendizado prático e interdisciplinar para alunos, professores e diretores.

A rede pública de ensino da Bolívia não tem um programa nacional de alimentação escolar. Segundo a ministra Magdalena Cajias, 40% dos municípios bolivianos oferecem apenas o desjejum às crianças, e com os recursos próprios de cada localidade. “Há diferenças sociais e econômicas muito grandes na Bolívia. Em La Paz, por exemplo, o desjejum é muito bom; em outras cidades, porém, deixa muito a desejar”, disse. Magdalena elogiou a amplitude universal do programa brasileiro e seu caráter social e econômico, já que a alimentação escolar auxilia no aprendizado, ajuda a manter as crianças na escola e fomenta a agricultura local.

Para o presidente do FNDE, um dos passos mais importantes para a implementação de um programa de alimentação escolar é a elaboração de normas claras para respaldar essa política pública. “É necessário que seja um programa de Estado, e não de governo”, observou Balaban. “Ou seja, a Bolívia precisa de um marco legal para que o programa seja constante, para que haja continuidade nas ações, independentemente do governo.” Segundo a ministra, o governo boliviano já está produzindo um anteprojeto de lei sobre a alimentação escolar.

Técnicos do FNDE também vão ajudar na capacitação dos agentes públicos bolivianos responsáveis pela gestão do programa. Ainda este ano, um grupo deles deve vir ao Brasil para visitar escolas e conhecer a execução do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae). “O programa é integrado e só funciona se todos os envolvidos estiverem devidamente capacitados”, disse Balaban.

Assessoria de Comunicação Social do FNDE

Assunto(s): mec , notícias , jonalismo , matérias
X
Fim do conteúdo da página