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Desenvolvimento da educação

Projeto com a comunidade muda realidade de escola gaúcha

  • Segunda-feira, 06 de julho de 2009, 09h57
  • Última atualização em Segunda-feira, 06 de julho de 2009, 10h03

A brinquedoteca é uma das atividades desenvolvidas pelo projeto Uma Escola Especial no município gaúcho de Sapiranga (Foto: Divulgação/FNDE) Uma escola refém da violência. Há cinco anos, o Centro Municipal de Educação Dr. Décio Gomes Pereira, em Sapiranga, Rio Grande do Sul, era mais conhecido como “Carandiru”. Aqueles tempos difíceis não devem voltar, no que depender da equipe pedagógica do projeto Uma Escola Especial, que resgata, desde 2005, a dignidade, a autoestima e a vontade de aprender dos estudantes da região.


“Hoje, alunos e pais são os maiores entusiastas da escola. A comunidade sente-se responsável pela instituição”, diz a diretora, Marlise Rosane Wagner. A diretora destaca o incentivo financeiro do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), que assegura as diversas atividades extraclasse executadas pelo projeto em parceria com empresas locais.


No ano passado, a escola recebeu R$ 9,7 mil, mais uma parcela extra de R$ 4,9 mil por ter alcançado, nas séries iniciais do ensino fundamental, média 5 no índice de desenvolvimento da educação básica (Ideb) de 2007 — acima da meta de 4,5, prevista para a escola, e da média nacional, de 4,2. “Mostramos aos alunos que ultrapassar a meta estabelecida no Ideb traz melhorias para a escola, como o aumento nos recursos do PDDE”, afirma Marlise.


Oficinas de teatro, dança, coral, xadrez, música, aulas de reforço, informática, capoeira, voleibol, handebol, brinquedoteca, jornal escolar e incentivo à participação em feiras, gincanas e concursos são algumas das ações desenvolvidas. O resultado é o aumento na procura por vagas na escola, que abriga mais de 1,4 mil estudantes no ensino fundamental e na educação de jovens e adultos. Além da busca por um ensino de qualidade, a comunidade encontrou na escola uma resistência eficaz ao envolvimento dos jovens com drogas.


Teatro — O tema das drogas, a propósito, foi encenado pelo grupo de teatro da escola, o Criarte, no Festival Estadual de Teatro de Novo Hamburgo. A peça O Olheiro foi indicada aos prêmios de melhor espetáculo e de direção. Outro destaque foi o primeiro lugar da aluna Jordana Oliveira, da quarta série, no concurso de redação do Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência, promovido pela Brigada Militar.


Além disso, Maiara Aristela Lorenzeti e Johnni Hoffmann, da educação de jovens e adultos, ganharam, respectivamente, menção honrosa e medalha de bronze na Olimpíada Brasileira de Matemática, em 2008. “Vibramos a cada conquista, pois sabemos o valor dessa mudança”, comemora Marlise.

Assessoria de Comunicação Social do FNDE

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