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Bienal do Livro

Affonso Romano de Sant’Anna fala sobre o ensino da poesia

  • Quarta-feira, 16 de setembro de 2009, 19h20
  • Última atualização em Quarta-feira, 16 de setembro de 2009, 19h23
Rio de Janeiro – Professor, cronista, ensaísta, poeta. Affonso Romano de Sant’Anna é um homem difícil de ser classificado, mas fácil de ser entendido. Foi nesta rica fonte que os visitantes do estande do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), na Bienal do Livro, puderam se inspirar no final da tarde desta terça-feira, 15.

Foto: Divulgação FNDEDono de uma produção literária sólida e diversificada, o autor abordou o ensino da poesia nas escolas durante o Fórum do Professor, atividade diária na programação do FNDE. “Poesia existe desde sempre. É uma necessidade natural para a nossa sobrevivência”, afirmou.

Segundo ele, no entanto, nem todo o professor sabe dar aula de poesia. A boa notícia, explicou, é ser possível aprender a ensiná-la. O trabalho de sensibilização poética proposto por Sant’Anna consiste em orientar os docentes a perceber “vestígios de poesia” em situações cotidianas, como conversas espontâneas na rua. “A poesia está em todos nós. Cabe ao poeta ter a sensibilidade de traduzir esses sentimentos”.

No decorrer de sua apresentação, Sant’Anna distribuiu vários livros de sua autoria. A professora de língua portuguesa Franciane Sousa ganhou dois: Sedução da palavra e Paródia, paráfrase e companhia. “Além dos livros, levo daqui a simplicidade do conceito de poesia passado por esse grande escritor”, disse a piauiense, que visita pela primeira vez a Bienal do Rio.

Prosa rimada – Nesta quarta-feira, 16, os estudantes ouviram histórias do livro Era uma vez um reino de mentira, do escritor Ricardo Benevides. Feita em parceria com Leo Cunha, a obra é toda em prosa rimada e foi selecionada para o acervo do Programa Nacional Biblioteca da Escola (PNBE) em 2007. “Faço visitas a escolas públicas a convite da editora e é muito gratificante ter minhas histórias reconhecidas pelos alunos”, contou.

Incentivador do prazer de ler, o escritor se mostra preocupado com a vinculação ainda muito comum entre a leitura de livros e as notas escolares. “É muito importante que o aluno não se sinta cobrado ao ler”, opinou Benevides.

Lendas indígenas - Outro escritor presente, Godofredo de Oliveira Neto conversou sobre o livro Ana e a margem do rio, obra com histórias de liberdade e tolerância que povoam o imaginário indígena brasileiro. “Quando era criança, conheci uma indiazinha chamada Ana. A inspiração para o livro veio desse encontro marcante em minha vida”, revelou.
 
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Mais informações sobre a 14ª Bienal do Livro em www.bienaldolivro.com.br
 
Assessoria de Comunicação Social
Assunto(s): Bienal do Livro , FNDE
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