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Escolas de Fronteira

Educadores de cinco países vão discutir ampliação de projeto

  • Terça-feira, 01 de dezembro de 2009, 17h37
  • Última atualização em Terça-feira, 01 de dezembro de 2009, 17h53
A possibilidade de ampliação do Projeto Escola Intercultural Bilíngue de Fronteira, que hoje reúne 13 escolas brasileiras e outras 13 da Argentina, Uruguai, Paraguai e Venezuela, é um dos temas do 3º seminário Escolas de Fronteira. O evento acontece em Porto Alegre, de 8 a 10 deste mês.

Durante três dias, professores, coordenadores pedagógicos e diretores das 26 escolas, além de representantes dos ministérios da educação dos cinco países e das secretarias de educação dos estados ou províncias, vão avaliar o desempenho do projeto. Segundo Diógenes Aguiar, da diretoria de formação, materiais didáticos e tecnologias da educação da Secretaria de Educação Básica (SEB), existem dois tipos de pedidos de expansão. O Paraguai quer ampliar o número de escolas e outros países manifestaram interesse em incluir estudantes dos anos finais do ensino fundamental.

Criado em 2005 por um acordo bilateral Brasil-Argentina, o projeto começou com estudantes do primeiro ano do ensino fundamental de municípios vizinhos dos dois países. Em 2009, o Escola de Fronteira foi ampliado de 14 para 26 escolas, com a inclusão do Uruguai, Paraguai e Venezuela. No projeto, estudantes dos anos iniciais do ensino fundamental têm aula, uma vez por semana, com professores do país vizinho. Os alunos ficam na escola e os professores atravessam a fronteira para dar aula.

Programa – As atividades do 3º Seminário Escola Bilíngue de Fronteira se compõem de palestras, atividades de avaliação, comunicados e exibição dos documentários Os latino-americanos (Los argentinos, Los paraguayos, Los uruguayos e Los venezoelanos), produzidos por diretores dos respectivos países.

Eliana Sturza, doutora em lingüística pela Universidade de Campinas (Unicamp) e professora da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), fará a palestra Uma cartografia da fronteira: conhecer a fronteira para o contexto do ensino no projeto; Rosângela Morello, doutora em linguística pela Unicamp, falará sobre As fronteiras: bilinguismo e interculturalidade no processo educativo; e Xoán Carlos Lagares, da Universidade Federal Fluminense (UFF), apresenta Hispanidade, hispanismo, hispanofonia ou panhispanismo: o que há num nome?

Ionice Lorenzoni
Assunto(s): Escolas de fronteira
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