Redação
Oficinas ensinam estudantes a escrever em escola do Acre
A Escola Alcimar Nunes Leitão, em Rio Branco, Acre, oferece oficinas de redação aos 420 alunos do ensino médio no horário oposto ao das aulas normais. As oficinas, com duração de uma hora e meia, são realizadas desde o ano passado, duas vezes por semana, sem prejuízo da redação, que faz parte do período normal das aulas de língua portuguesa. Os resultados já podem ser observados.
A escola foi a primeira colocada no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2009 entre as unidades de ensino da rede estadual e obteve a melhor média em redação (723,08). “Houve melhora significativa”, diz a coordenadora pedagógica, Maria José da Silva Dias. No início, segundo ela, alguns alunos desconheciam os passos básicos de uma redação e o que era introdução, desenvolvimento e conclusão.
Pedagoga, com pós-graduação em supervisão e administração escolar, há 22 anos no magistério, Maria José explica que a prática da redação tem ênfase maior no terceiro ano do ensino médio, como preparação para o Enem e para vestibulares. Além das oficinas de redação, a escola oferece aulas de reforço de ortografia, leitura e escrita também aos alunos do ensino fundamental. Além disso, promove concursos de redação, a cada dois meses, sobre temas relativos ao projeto desenvolvido no momento.
“Agora, no fim de agosto, por exemplo, a escola encerrou projeto sobre folclore”, diz Maria José. “Foram escolhidas as melhores redações de cada ano do ensino fundamental e a melhor do ensino médio.”
Formação — A coordenadora inclui, entre os fatores que contribuíram para os bons resultados obtidos no Enem, a participação dos professores em cursos de formação continuada, a da escola nas olimpíadas de português e em concursos de redação, o desenvolvimento de projetos de leitura e a prioridade dada à leitura e à escrita no planejamento dos professores de todas as áreas.
“A leitura e a escrita são trabalhadas em todas as disciplinas, desde o segundo semestre de 2009, por determinação da Secretaria de Educação do estado. Todos os professores, sejam de biologia, matemática ou geografia, por exemplo, devem trabalhar com textos e artigos de jornais”, ressalta Maria José.
“Costumo estimular a leitura entre meus alunos por meio de livros paradidáticos. Eles refletem e interpretam as obras trabalhadas”, adianta a professora Glenda Leal de Araújo, que leciona português na escola há quatro anos. Há dez no magistério, ela pede redações semanais aos estudantes do ensino médio e diz ser possível estimular os alunos a fazer redação ao sugerir temas da atualidade e determinar que pesquisem, reflitam e produzam.
Fátima Schenini
Saiba mais no Jornal do Professor
A escola foi a primeira colocada no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2009 entre as unidades de ensino da rede estadual e obteve a melhor média em redação (723,08). “Houve melhora significativa”, diz a coordenadora pedagógica, Maria José da Silva Dias. No início, segundo ela, alguns alunos desconheciam os passos básicos de uma redação e o que era introdução, desenvolvimento e conclusão.
Pedagoga, com pós-graduação em supervisão e administração escolar, há 22 anos no magistério, Maria José explica que a prática da redação tem ênfase maior no terceiro ano do ensino médio, como preparação para o Enem e para vestibulares. Além das oficinas de redação, a escola oferece aulas de reforço de ortografia, leitura e escrita também aos alunos do ensino fundamental. Além disso, promove concursos de redação, a cada dois meses, sobre temas relativos ao projeto desenvolvido no momento.
“Agora, no fim de agosto, por exemplo, a escola encerrou projeto sobre folclore”, diz Maria José. “Foram escolhidas as melhores redações de cada ano do ensino fundamental e a melhor do ensino médio.”
Formação — A coordenadora inclui, entre os fatores que contribuíram para os bons resultados obtidos no Enem, a participação dos professores em cursos de formação continuada, a da escola nas olimpíadas de português e em concursos de redação, o desenvolvimento de projetos de leitura e a prioridade dada à leitura e à escrita no planejamento dos professores de todas as áreas.
“A leitura e a escrita são trabalhadas em todas as disciplinas, desde o segundo semestre de 2009, por determinação da Secretaria de Educação do estado. Todos os professores, sejam de biologia, matemática ou geografia, por exemplo, devem trabalhar com textos e artigos de jornais”, ressalta Maria José.
“Costumo estimular a leitura entre meus alunos por meio de livros paradidáticos. Eles refletem e interpretam as obras trabalhadas”, adianta a professora Glenda Leal de Araújo, que leciona português na escola há quatro anos. Há dez no magistério, ela pede redações semanais aos estudantes do ensino médio e diz ser possível estimular os alunos a fazer redação ao sugerir temas da atualidade e determinar que pesquisem, reflitam e produzam.
Fátima Schenini
Saiba mais no Jornal do Professor