Presidente destaca avanços do MEC na educação brasileira
Durante visita às obras da segunda pista de pouso e decolagem do aeroporto de Brasília, nesta segunda-feira, 25, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva destacou, em seu discurso, a importância da revolução ocorrida no setor educacional brasileiro nos últimos 30 meses. Como exemplo, ele citou a criação de três novas universidades federais - a do Recôncavo Baiano (BA), a Tecnológica do ABC (SP) e a da Grande Dourados (MT).
O presidente também comentou a extensão de 31 universidades federais para o interior, frisando que quase todas as regiões pobres do Brasil vão receber a extensão de uma universidade federal, que terá menos custo do que a própria universidade. Referindo-se ao Programa Universidade para Todos, disse que o ProUni “ainda foi a coisa mais importante”. O programa, em 2005, ofereceu 112 mil vagas no ensino superior a jovens carentes oriundos de escolas públicas.
Segundo Lula, “o ProUni foi uma revolução que o ministro Tarso Genro me propôs. Nós tínhamos um problema no Brasil que eram os jovens pobres, que terminavam o 2º grau, prestavam vestibular, passavam e quando iam fazer a matrícula, simplesmente abandonavam os estudos porque não tinham condições de pagar. Há também as cotas para os negros e os índios. Em quatro anos, 760 mil novos alunos poderão entrar na universidade brasileira”, frisou.
Lula mencionou ainda a construção de 32 novas escolas técnicas e agrotécnicas no país, que visam atender o adolescente em curso profissional, e enfatizou a importância do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb): “Nós, agora, mandamos um projeto de emenda constitucional para o Congresso Nacional, para aprovar o Fundeb. Isso significa cuidar das crianças desde o ensino infantil até a universidade, e colocar 17 milhões a mais de jovens na escola”, afirmou.
Para o presidente, o investimento feito no setor educacional significa retorno imediato: “Com mais gente formada, certamente o Brasil deixará de ser um país em vias de desenvolvimento e, definitivamente, será um país desenvolvido”, concluiu Lula.
Repórter: Sonia Jacinto