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Capes e INPI fazem parceria para formação de recursos humanos

  • Sexta-feira, 12 de agosto de 2005, 13h53
  • Última atualização em Terça-feira, 05 de junho de 2007, 05h42

A propriedade intelectual está entre as prioridades para o desenvolvimento industrial e tecnológico do país. Com este enfoque, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC), por meio de um convênio com o Instituto Nacional de Propriedade Industrial do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (INPI), vai apoiar a formação de recursos humanos na área.

O convênio permitirá três ações. A primeira, por meio de edital, será de incentivo a grupos de pesquisa para que desenvolvam teses de doutorado e dissertações de mestrado sobre propriedade intelectual. Segundo o presidente da Capes, Jorge Guimarães, a chamada será lançada ainda neste segundo semestre para a seleção dos projetos que serão financiados.

Na segunda etapa, o convênio irá induzir a criação de disciplinas sobre o tema em cursos de pós-graduação, como administração, biotecnologia, economia, engenharias, química e farmácia. A terceira ação será a indução à proposição de programas de pós-graduação na área de propriedade industrial, especialmente a criação de cursos de mestrado profissional.

Portal – Outra ação da parceria será o acesso da instituição ao Portal de Periódicos, um dos maiores bancos de informações científicas do mundo. O INPI é o mais novo assinante do serviço. O acerto foi feito por Jorge Guimarães e o vice-presidente do INPI, Jorge Ávila. Segundo Guimarães, uma das prioridades da Política Industrial e de Comércio Exterior (PITCE) é estimular o registro de patentes. “O acesso ao sistema é importante para o INPI, porque possibilitará utilizar e oferecer dados atualizados sobre patentes em escala internacional”, destaca.

Patentes – O portal permitirá que os profissionais do INPI possam consultar as informações de patentes mundiais por meio do Sfinder Scholar, a mais nova aquisição da Capes. A base de dados oferece 24 milhões de documentos científicos. Já o portal tem 9.100 títulos de fontes nacionais e internacionais de nível acadêmico. Além de mais de 90 bases de dados com resumos de documentos em todas as áreas do conhecimento.

Para a diretoria do INPI, o acesso rápido a informações irá permitir a dinamização da análise técnica do instituto. Em 2004, foram enviados ao INPI mais de 22 mil pedidos de patentes. O Brasil, porém, ocupa uma posição de pouca expressão no cenário internacional. Em 2003, o país registrou 221 pedidos de patentes. Ficou bem atrás da Coréia do Sul (2.997), China (1.205) e Índia (611). Guimarães acredita que a PITCE deverá melhorar a posição do país neste cenário.

Repórter: Adriane Cunha

Assunto(s): mec , notícias , jonalismo , matérias
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