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Posse

Novo membro do Conselho Nacional de Educação defende melhor formação de professores no país

  • Segunda-feira, 12 de setembro de 2016, 20h35
  • Última atualização em Segunda-feira, 12 de setembro de 2016, 20h37

Em sessão extraordinária do Conselho Nacional de Educação (CNE), nesta segunda-feira, 12, o ministro da Educação, Mendonça Filho, deu posse ao novo membro da Câmara de Educação Superior, Raul Henry. Agora a composição do colegiado está completa, com 24 conselheiros, sendo 12 da educação básica e 12 da educação superior.

Para o ministro, a escolha de Raul Henry foi acertada, devido à sua trajetória na vida pública. “Temos uma agenda expressiva de debate nacional em torno da educação e o conselheiro Henry, com sua experiência, trará uma visão importante para esse debate”, reconhece o ministro.

Na ocasião, Mendonça também comentou o resultado do índice de desenvolvimento da educação básica (Ideb) no Brasil. Para ele, é urgente o redesenho da arquitetura do ensino médio no Brasil. “Precisamos de ensino médio brasileiro conectado com o ensino técnico”, salientou, ao sugerir flexibilidade na base de conteúdo, de forma que o jovem se sinta mais identificado com o que aprende.

Com longa experiência no executivo, nas esferas municipal e estadual, o novo conselheiro do CNE também atuou no legislativo com foco na educação. Atualmente é vice-governador de Pernambuco e acredita que com essa oportunidade ajudará na construção de um país verdadeiramente democrático, justo e 

O presidente do CNE, Gilberto Garcia, afirmou em seu discurso que a pluralidade é a condição básica para o entendimento comum de ideias, políticas e ações da educação brasileira (foto: Mariana Leal/MEC)

desenvolvido.

“Esse conselho tem uma relevância na vida do pais, para mim é uma alegria participar dessas discussões”, afirmou Raul Henry, ao destacar que vão passar pelo CNE discussões centrais para a educação brasileira. “Primeiro devemos definir o que os nosso alunos devem saber, para depois definir o restante das políticas educacionais”, comentou, sobre a relevância da Base Nacional Curricular Comum (BNCC) para o alinhamento de todas as outras políticas.

Outro assunto destacado em seu discurso foi a formação do professor no Brasil. “O Brasil está formando professores de forma absolutamente equivocada. Isso é um consenso entre todas as correntes de pensamento educacional no Brasil”, disse Henry, ao citar uma frase conhecida do ambiente educacional: “Não existe um sistema educacional melhor do que a qualidade dos seus professores.”

Atribuições – Está entre as atribuições do CNE interpretar e regulamentar pareceres e resoluções. Também responsável pela interpretação de leis da educação brasileira, o CNE atua em consonância com o Conselho da Justiça. De acordo com o presidente do órgão, Gilberto Garcia, a pluralidade é a condição básica para o entendimento comum dessas ideias, políticas e ações.

Gilberto Garcia citou o exercício do dialogo público, abordado há mais de 2 mil anos pelo filósofo Platão. “Nossos antepassados já sabiam que a verdade não é absoluta, ela é a possibilidade da compreensão pelo diálogo. É o resultado do discernimento, até que venha a ser superada essa verdade por outro diálogo”, explica Gilberto.

Assessoria de Comunicação Social 

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