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Pessoa com deficiência

Data especial marca luta contra o preconceito e a discriminação

  • Terça-feira, 20 de setembro de 2016, 20h11
  • Última atualização em Quarta-feira, 21 de setembro de 2016, 13h00

Para o melhor desenvolvimento do ensino voltado a estudantes com deficiência, o Ministério da Educação trabalha em três eixos. Um deles é a participação da comunidade. Essa conscientização faz parte do Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência, celebrado nesta quarta-feira, 21. A data foi estabelecida em 2005, por força da Lei Federal nº 11.133.

“São valores importantes de não discriminação, de consideração sobre essa complexidade humana. Não é um dia de luta apenas da pessoa com deficiência, mas da nossa sociedade contra o preconceito e o desconhecimento”, defende Patrícia Raposo, diretora de políticas de educação especial da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi).

Comemorado a cada 21 de setembro, o Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência surgiu informalmente em 1982, com o respaldo de várias entidades ligadas ao assunto. A data foi escolhida por ser também o Dia da Árvore e o equinócio da primavera: é uma metáfora para o nascimento das reivindicações de cidadania e de participação plena na sociedade, em igualdade de condições.

Professores – Além da participação da sociedade, outro eixo do MEC em relação à educação especial trata da formação continuada dos professores, dado o dinamismo característico da educação. Em seguida, é necessário assegurar a acessibilidade em sua completude: desde a questão arquitetônica das escolas, passando por mobiliário e tecnologias. O Censo Escolar de 2015 registrou mais de 930 mil matrículas de estudantes com deficiências, e o esforço da Secadi é que esse número aumente ano a ano.

“Precisamos avançar. Esse dinamismo da educação implica muitos desafios, em escolas cada vez mais acessíveis, atendimentos cada vez mais qualificados, professores mais capacitados. Conseguiremos isso justamente trazendo para a sociedade a conscientização sobre questões de aprendizagem, desenvolvimento e educação de pessoas com deficiência”, defende Raposo.

Atualmente, a Secadi tem nove programas voltados para o atendimento desses estudantes, com iniciativas que passam por livros acessíveis, formação de professores e transporte, entre outras necessidades. Iniciativas das escolas e de sistemas de ensino na mesma linha são estimuladas pela pasta. “Quando professores, gestores e comunidade estão capacitados, as escolas e sistemas educacionais conseguem, de forma autônoma, desenvolver programas para atender essas necessidades de acordo com quem frequenta a instituição. As escolas têm autonomia e podem incluir essas iniciativas no projeto político e pedagógico”, garante Patrícia Raposo.

Assessoria de Comunicação Social

 
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