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Todos pela educação

Mendonça Filho defende mobilização nacional para garantir qualidade da educação brasileira

  • Quarta-feira, 21 de setembro de 2016, 21h07
  • Última atualização em Quinta-feira, 22 de setembro de 2016, 11h38

O Movimento Todos pela Educação comemorou seus 10 anos, nesta quarta-feira, 21, com um ato pela educação pública no plenário da Câmara dos Deputados. O ministro Mendonça Filho participou da cerimônia, assim como estudantes, professores, representantes de instituições de ensino e organizações não governamentais.

Mendonça defendeu que a mobilização pela educação de qualidade não se limite ao MEC, ao Congresso Nacional e a organizações não-governamentais. Para ele, estados, municípios e sociedade devem se envolver efetivamente nesse debate.

“Essa missão deve ser dividida entre todos, como o próprio nome já diz, todos pela educação. Acho que isso traduz um chamamento à sociedade brasileira”, avaliou o ministro.

Segundo a presidente executiva do Movimento Todos pela Educação, Priscila Cruz, o objetivo do ato foi expressar uma indignação misturada com otimismo da sociedade brasileira em colocar a educação como pilar central do projeto de país.

“Precisamos ver o professor como o principal profissional do país. Garantir uma carreira atraente, uma formação inicial e continuada de qualidade para que em 

Para o ministro Mendonça Filho, é necessário atrair os jovens para as escolas (Foto: Rafael Carvalho/MEC) todas as salas de aula tenhamos um professor que saiba o que fazer com cada aluno para garantir que todos aprendam”, defendeu Priscila. “Temos 2 milhões de professores, mas em 10 anos metade desses profissionais vai se aposentar, então mais de 1 milhão vão entrar. Precisamos garantir essa formação inicial para que tenhamos bons professores”, acrescentou.

Mendonça Filho lembrou também que o país teve avanços nos últimos anos em relação ao acesso e à universalização, principalmente do ensino fundamental nos anos iniciais, mas que ainda convive com deficiências bastante graves, que comprometem o futuro das crianças e dos jovens brasileiros que estudam na rede pública.

“O Brasil não pode ficar para trás em relação à educação mundial. O jovem tem que ter o direito de escolher o seu destino e o seu caminho também no campo educacional.” Mendonça Filho observou que, tanto na educação técnica como na educação superior, é necessário atrair os jovens para as escolas. Ele lembrou que temos 1,7 milhão de jovens, entre 15 e 17 anos, que nem trabalham nem estudam, “é esse quadro que precisamos mudar, é esse o censo de urgência”, completou.

“Todo o processo de adaptação dessas mudanças se dará de forma gradual, nada radical, ouvindo e partilhando com as redes estaduais”, garante o Ministro.

Mendonça Filho salienta que, como ministro, jamais vai considerar satisfatório o orçamento dedicado à educação, mesmo com o acréscimo para 2017 de 7% em relação a este ano. “Sabemos que os desafios são grandes e que sempre há necessidade de ampliação de orçamento, mas temos que conviver também com a realidade”, avaliou o Ministro. “Em qualquer política pública temos que refletir em termos de aumento de orçamento público mas também em qualidade, eficiência e na destinação do gasto público.”

Assessoria de Comunicação Social 

Assunto(s): todos pela educação
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