Vencedores de concurso promovido pelo MEC estreiam aplicativo de combate ao Aedes
O ministro da Educação, Mendonça Filho, recebeu nesta terça-feira, 8, os vencedores do concurso Pesquisar e Conhecer para Combater o Aedes aegypti, promovido pela Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi) do Ministério da Educação. Foram 22 grupos de professores e alunos premiados, cada um por um vídeo, com representantes de 15 estados. “A educação é a base de transformação em qualquer sociedade. Uma população bem educada pode evitar doenças, ter maior inclusão social, empregabilidade, bem-estar em todos os sentidos”, comentou o ministro.
Para participar do concurso, os estudantes deveriam produzir um vídeo que mostrasse como preveniam e combatiam os focos do mosquito, e postá-lo na rede Youtube. Cada vídeo deveria ser produzido por três estudantes e um professor. “A intenção é que as escolas divulguem esse material, descubram com os alunos onde são os focos do mosquito, quais as doenças que ele causa. Queremos criar uma grande mobilização, envolver famílias, comunidade e cidades para o combate ao vetor”, afirmou a secretária de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão, Ivana de Siqueira.
Antes de serem recebidos pelo ministro Mendonça Filho, os vencedores circularam em Brasília, prêmio previsto no regulamento, e conheceram o Complexo Cultural da República, a Catedral Metropolitana de Brasília e a Praça dos Três Poderes. A parada final antes do almoço foi no Estádio Nacional Mané Garrincha, para a estreia do aplicativo Desafio Aedes. Desenvolvido pela Secadi, o programa funciona com GPS e estimula o usuário a circular pelas redondezas, procurando focos do mosquito, de forma virtual. O aplicativo estará disponível para o público no final deste mês, de forma gratuita.
Brincadeira – Divididas nos times azul, roxo e verde, as crianças começaram a caça entre as cadeiras do Mané Garrincha. Entre gritos de guerra e corridas até os locais virtuais de foco do mosquito, os pequenos se divertiram. A estudante Ana Luiza Milhomem, 10 anos, estuda no quinto ano em Gurupi (TO). Ela e os amigos, que estavam caracterizados, fizeram um vídeo em formato de entrevista, em que uma repórter fazia perguntas a dois mosquitos. “Nem estávamos com esperanças de ganhar, fizemos só para tentar. Quando saiu o resultado, ninguém acreditou! Fiquei pensando, me belisca que eu estou sonhando!”, lembrou.
Também da região Norte, a pequena Louise Mota, de 6 anos, veio de Manaus para receber o prêmio do concurso. “Gostei de tudo aqui em Brasília, tudo é tão bonito! Meu lugar favorito é o estádio”, elogiou. Com o plano de pegar pelo menos seis mosquitos no aplicativo, ela lembrou o mote do vídeo que fez com os amigos: “No vídeo, estávamos contando para todo mundo não deixar a água parada, porque senão o mosquito aparece!”
A turma do gaúcho Juliano Santana, 11 anos, de Alvorada (RS), tentou fazer um vídeo com tema diferente: uma ficção científica em que os humanos combateram tão bem os mosquitos que eles tiveram que se mudar para outro planeta, para a manutenção da espécie. “Fizemos uma reportagem sobre como os mosquitos vão entrar em extinção, porque não vamos deixar a água parada. Eles vão ter que se mudar para Marte”, contou.
Conheça os 22 vídeos premiados
Assessoria de Comunicação Social