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Pesquisa

Trabalhos sobre biodiversidade são premiados pela Capes

  • Quinta-feira, 24 de novembro de 2016, 19h40
  • Última atualização em Quinta-feira, 24 de novembro de 2016, 19h45

O pesquisador Diogo Samia foi o ganhador do prêmio na categoria sociobiodiversidade e conservação biológica (foto: Isabelle Araújo/MEC)Foram divulgados, esta semana, em Brasília, os artigos vencedores do Prêmio Capes-Natura Campus Excelência em Pesquisa, que contemplou textos sobre sustentabilidade, sociobiodiversidade e conservação biológica. A iniciativa é uma parceria entre a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e a empresa de cosméticos Natura.

Durante a cerimônia, que ocorreu na terça-feira, 22, o titular da Secretaria de Educação Superior (Sesu) do Ministério da Educação, Paulo Barone, ressaltou a importância do apoio empresarial a universidades e centros de pesquisa. “Essas ações apresentam para o Brasil um sinal importante de que por aí há uma rota de desenvolvimento da pesquisa científica, tecnológica e da inovação”, destacou.

A primeira edição do prêmio contemplou cada um dos vencedores com uma viagem à capital federal, certificados e R$ 25 mil, em dinheiro. Ao todo, foram inscritos 268 trabalhos científicos. Três deles foram selecionados, por categoria, para a final. Para participar, além de se adequar aos temas propostos, os textos deveriam ter sido previamente publicados veículos reconhecidos pela comunidade científica. A iniciativa já tem previsão para mais três edições. O próximo edital será lançado em 2017 e a premiação, em 2018.

O diretor de educação a distância da Capes, Carlos Cezar Leenusa, chamou a atenção para a importância e a qualidade dos estudos acadêmicos realizados no país. “Isso mostra o compromisso do Estado brasileiro com a diversidade. Há muito tempo tenta-se trazer estudos e pesquisas de fora, mas estamos percebendo que, sim, sabemos o nosso rumo nacional.”

Premiados — Na categoria sustentabilidade, venceu o estudo de Fernando do Couto Rosa Almeida, doutorando na Universidade de Caledonia Glasgow, na Escócia, Reino Unido. O texto premiado abordou a substituição de materiais obtidos na natureza por outros capazes de resultar em algum valor agregado, principalmente em termos ambientais. Na pesquisa de Almeida, a areia utilizada na construção civil foi substituída pelo bagaço da cana-de-açúcar.

Outro artigo premiado, do pesquisador Diogo Soares Samia, da Universidade Federal de Goiás (UFG), na categoria sociobiodiversidade e conservação biológica, abordou a interface entre a ecologia comportamental e a conservação biológica de aves e mamíferos. O estudo buscou identificar as características das espécies mais ou menos tolerantes ao crescente impacto antrópico. “A pesquisa vem ao encontro do objetivo da empresa [Natura], que é o da conservação biológica, e de tentar mitigar os impactos”, explicou Diogo. “Todos contribuímos para esse impacto: nós, residentes, empresas e governo”, completou.

Mais informações na página do Prêmio Capes–Natura na internet.

Assessoria de Comunicação Social

 

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