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Educação no Ar

Projeto Roedores de Livros desperta o gosto pela leitura entre crianças do Distrito Federal

  • Quinta-feira, 20 de julho de 2017, 10h11
  • Última atualização em Quinta-feira, 17 de agosto de 2017, 13h54

Há mais de dez anos, o projeto Roedores de Livros utiliza ações integradas para despertar o gosto pela literatura entre crianças e adolescentes do Distrito Federal. O trabalho, que começou no Plano Piloto, atualmente tem uma sede fixa em Ceilândia, que, sendo a maior cidade do Distrito Federal, possibilita a ampliação do atendimento às crianças. A utilização do espaço é gratuita.

A professora Ana Paula Bernardes, coordenadora do projeto, lembra que tudo teve início com a criação de uma biblioteca na Asa Norte – local que, contemplado com muitas doações, acabou por inspirar o Roedores de Livros. O nome é uma alusão à expressão “ratos de biblioteca”, como costumam ser chamadas as pessoas que passam muito tempo nesses espaços de leitura.

Na sede atual, todos os fins de semana, os estudantes ouvem histórias e participam de oficinas de artes, entre outras atividades. Professores também podem aproveitar o local, onde são realizadas palestras específicas para a categoria. O acervo é predominantemente infantil e juvenil, mas há obras para todas as idades. “É uma biblioteca comunitária aberta que qualquer pessoa pode frequentar”, ressalta Ana Paula.

Espaço aberto – A professora destaca a leitura como boa indicação para os momentos que todas as pessoas precisam criar, segundo sua avaliação, para “pensar em coisas boas”. O hábito de ler, avalia, sempre pode trazer mudanças de perspectiva na vida de qualquer um. A maioria das crianças que participam do projeto é formada por filhos de feirantes locais. A tendência natural desse público, observa Ana Paula, era seguir os passos dos pais, algo que foi mudado a partir do contato frequente com a leitura.

“As crianças querem ser pediatras, professores e seguir outras profissões pelas quais, no início, não manifestavam interesse”, relata a coordenadora. “A partir desse momento em que elas vislumbram outras possibilidades, quando veem que o mundo é muito grande e que tem muitas coisas para serem feitas, a gente vai mudando esse lugarzinho.”

Além das crianças, seus familiares também acabam sendo envolvidos pelas atividades do projeto. “Os pais ficam super animados e vêm buscar livros com a gente”, conta Ana Paula. “Todo ano, no Dia da Criança, a gente doa um livro para que essa criança também monte sua biblioteca, para que o amor ao livro não fique restrito ao Roedores.”

Confiança – Os momentos de leitura são intercalados com conversas, que estabelecem um ambiente favorável para conquistar a confiança dos frequentadores. Esses contatos criam uma ligação afetiva que, segundo observa Ana Paula, muitas vezes não ocorre em casa ou na escola.

“O livro aproxima a gente”, resume a coordenadora do Roedores de Livros. “Então, quando a gente faz uma leitura a partir da qual a criança ou jovem se sente à vontade para conversar, ela tira algumas dúvidas, vai experimentando outras coisas. Quando tem algum problema e quer conversar, às vezes não consegue falar isso em casa, e vem para cá.”

Atualmente, cinco voluntários trabalham no projeto. A biblioteca fica aberta ao público aos sábados, das 9h30 às 12h. Escolas podem agendar visitas por Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Conheça outros detalhes do projeto

Assessoria de Comunicação Social 

 

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