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Capes apresenta Portal de Periódicos

  • Terça-feira, 11 de setembro de 2007, 11h27
  • Última atualização em Quarta-feira, 12 de setembro de 2007, 10h05

São Paulo – A experiência brasileira de implementação do Portal de Periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC) foi apresentada nesta terça-feira, 11, em São Paulo, a representantes de 12 países. Até quinta-feira, 13, o 2º Seminário de Consórcios de Bibliotecas Ítalo-Ibero-Latino-Americanas reúne Argentina, Venezuela, Chile, Colômbia, Cuba, Espanha, México, Portugal, Peru, Itália, Uruguai e Paraguai, além do Brasil, para debater avanços na oferta de informação científica mundial.

O diretor de programas da Capes, Emídio Cantídio, abriu o seminário e apresentou os avanços do portal brasileiro. Em 2002, explicou, o serviço oferecia 2.096 títulos de periódicos. Hoje, são mais de 11 mil. Segundo Cantídio, a meta brasileira é chegar a 15 mil periódicos até 2010. “Com isso, esperamos consolidar o Portal de Periódicos da Capes como um dos maiores e de melhor qualidade do cenário mundial”, destacou.

Um aspecto comemorado é o número de acessos anuais. Em 2005, foram 13,8 milhões; de janeiro a setembro deste ano, já são 15,5 milhões, o que dá uma média de 130 mil acessos por dia.   

O Portal de Periódicos foi criado para apoiar as instituições de ensino superior com cursos de pós-graduação stricto sensu na manutenção de acervos de periódicos. De 2001 a 2007, o número de instituições beneficiadas passou de 72 para 188. Pesquisadores, professores, estudantes e comunidade podem ter acesso, nos locais credenciados, às mais importantes publicações de informação científica e tecnológica mundial. “Antes, cada universidade comprava seu acervo em papel. O portal tornou mais eficiente o acesso aos conteúdos e promoveu uma economia em escala que permite ampla democratização da informação”, afirmou Cantídio.

Portugal — A bibliotecária Maria Teresa Costa, da Fundação para a Computação Científica Nacional, representante do consórcio de Bibliotecas do Conhecimento On-Line (B-On), fez uma demonstração da evolução do serviço oferecido pelo governo português. Atualmente, são 75 instituições participantes (universidades públicas, privadas, institutos politécnicos e hospitais) e 313 mil usuários. Em 2007, foram baixados 3,6 milhões de documentos. 

Segundo Maria Teresa, em 2006, o governo português decidiu realizar mudanças na forma de financiamento. “Até então, financiávamos 56% para todas as instituições”, disse. A partir deste ano, o serviço passou a ser mantido integralmente para as universidades públicas. As particulares passaram a ter uma ajuda de 50%. Para 2008, não mais haverá financiamento para as particulares e hospitais. O orçamento do consórcio depende da política do Ministério de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior português.

Para esta quarta-feira, 12, estão programadas palestras sobre as experiências de Espanha, Venezuela, México, Cuba e Uruguai.

Adriane Cunha

Assunto(s): mec , notícias , jonalismo , matérias
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