Fiscalização do MEC deve garantir qualidade
Cuiabá — O ministro da Educação, Fernando Haddad, disse nesta quarta-feira, 28, em Cuiabá, que espera com ansiedade o resultado da supervisão in loco dos 60 cursos de direito que não apresentaram projeto de reestruturação e cujos indicadores Enade/IDD estão abaixo da nota três.
Para Haddad, o baixo desempenho é resultado de uma série de fatores. “Ainda não há um estudo que possa trazer conclusões, mas acredito que o processo seletivo dessas faculdades não seja confiável”, avaliou Haddad.
O ministro reiterou que algumas instituições afrouxam a seleção no vestibular, com o intuito de preencher o maior número de vagas dos seus cursos. “Com isso, a qualidade fica prejudicada.”
Como organismo fiscalizador das instituições de ensino superior, o ministério deve, segundo o ministro, garantir que o direito dos alunos seja preservado. “Fiscalizar é essencial para que os estudantes de direito não sejam prejudicados por instituições de má qualidade”, explicou.
As declarações foram feitas durante entrevista coletiva à imprensa, no lançamento do Plano de Desenvolvimento da Educação em Mato Grosso.
Assessoria de Comunicação Social