Belgas conhecem a pós-graduação brasileira
Uma delegação de reitores, professores e jornalistas da Bélgica apresentaram à Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) o trabalho que realizam na área de ensino superior e sobre pólos de desenvolvimento da pesquisa científica da comunidade francesa da Bélgica. O encontro ocorreu na terça-feira, 13, em Brasília.
De acordo com o diretor de programas da Capes, Emídio de Oliveira Filho, os integrantes da delegação têm interesse em participar de programas de cooperação com o Brasil, inclusive em co-tutela de orientação e co-diplomação. Emídio explica que a Capes financia 18 bolsistas brasileiros na Bélgica, dos quais, oito de doutorado, cinco de doutorado-sanduíche e cinco de pós-doutorado. Para ele, é importante aumentar a cooperação.
Já a diretora de administração da Capes, Denise Neddermeyer, fez um relato das ações da agência no cenário internacional e ressaltou que as atividades serão ainda mais vigorosas a partir de 2008, com a reestruturação do setor e a implementação da diretoria de relações internacionais.
O vice-reitor da Universidade Livre de Liège, Albert Corhay, disse que há interesse em discutir as possibilidades de um acordo geral entre a comunidade francesa da Bélgica e a Capes. Salientou que a nova tendência na Bélgica é administrar a qualidade dos programas, de forma colegiada, por meio de vários órgãos. “Desejamos, cada vez mais, manter acordos de pós-graduação e fazer acordos gerais, mais do que acordos bilaterais entre instituições para garantir a qualidade”, afirma.
A missão foi chefiada pela ministra do Ensino Superior, da Pesquisa Científica e das Relações Internacionais da Comunidade Francesa da Bélgica e da Região da Valônia, Marie-Dominique Simonet. Além de Brasília, a delegação também visita São Paulo e Rio de Janeiro.
Fátima Schenini