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Combate ao coronavírus

Maternidade da UFC implementa visita virtual entre mães e bebês

  • Quarta-feira, 15 de abril de 2020, 19h54
  • Última atualização em Quinta-feira, 16 de abril de 2020, 12h09

Rotina de acompanhamento presencial na maternidade passou por adaptações com a pandemia de Covid-19

Todos os dias, Vanessa Moreira sonha em levar Layla Vitória para casa. Por uma malformação, a criança teve de ficar internada desde o dia em que nasceu na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) neonatal da Maternidade Escola Assis Chateaubriand (Meac), do Complexo Hospitalar da Universidade Federal do Ceará (UFC). A rotina de mãe e filha na maternidade passou por adaptações com a pandemia causada pelo novo coronavírus. Foi graças a um projeto de visita virtual implementado no hospital universitário que Vanessa viu a distância entre ela e sua filha ser amenizada.

A mãe teve de compreender as restrições de acesso impostas pelo hospital e suspender as visitas diárias que fazia à filha. “Eu passava o dia inteiro na UTI com minha filha e chorei muito quando soube que não era mais recomendado ficar. Mas entendi que é para o bem dela”, disse. Quando soube que iria conversar ao vivo com a filha, mesmo a distância, Vanessa se emocionou. “Foi um grande presente para mim! Sei que ela está sendo muito bem cuidada, mas tem a saudade, né? Vê-la, me ajuda muito”, comentou.

Para que encontros como esse sejam possíveis, um time de acolhimento e comunicação foi formado por assistentes sociais e psicólogos. A visita consiste numa videochamada realizada por meio de um tablet para o celular dos pais do(a) paciente. Cada uma das unidades de médio e alto risco é contemplada, pelo menos, uma vez por semana. As famílias são contatadas previamente para agendar o horário de sua visita virtual e os profissionais, devidamente paramentados com os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), efetuam a ligação ao lado do bebê. Em média, são realizadas oito ligações por dia.

O acesso de acompanhantes e visitas está limitado, pois a diminuição do fluxo de pessoas fez-se necessária. No caso dos bebês, que possuem imunidade ainda muito baixa, a própria mãe podia vir a ser o vetor do vírus. Para a psicóloga da Unidade de Atenção Psicossocial da UFC, Socorro Leonácio, a visita virtual é uma tecnologia que tem a função de diminuir distâncias. “Aciona a ‘microbiota’ do amor, além de aumentar a imunidade emocional dessa família que se encontra distante e inundada de fantasias", explica.

Os benefícios são visualizados já no momento do contato virtual: os sorrisos de quem está do outro lado, a emoção dos pais e o envolvimento da equipe. Um resultado comemorado por todos que sabem que a distância física é necessária, mas o elo afetivo está mais forte do que nunca.

Ebserh - A maternidade escola da UFC é ligada à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), vinculada ao Ministério da Educação (MEC).

Assessoria de Comunicação Social, com informações da Ebserh

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