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Ações internacionais

Aumenta intercâmbio Brasil-Estados Unidos

  • Quinta-feira, 23 de agosto de 2007, 13h05

Haddad e Margaret Spellings anunciam ampliação do intercâmbio de estudantes brasileiros e norte-americanos a partir de 2008. (Foto: Júlio César Paes)Os governos brasileiro e norte-americano vão estreitar as relações entre os dois países para aumentar o intercâmbio de estudantes. Nesta quinta-feira, 23, a secretária de Educação dos Estados Unidos, Margaret Spellings, anunciou que seu país vai quadruplicar o fundo de financiamento de intercâmbio para levar estudantes brasileiros a centros comunitários americanos. O recurso passará, a partir de julho de 2008, de US$ 500 mil para US$ 2 milhões.

Um projeto-piloto, iniciado em 2006, levou 12 estudantes brasileiros para estudar na Universidade da Pensilvânia. O investimento americano foi de US$ 500 mil. Com a ampliação do projeto, a partir de julho de 2008, 50 alunos brasileiros ganharão bolsas de estudo, moradia, alimentação e toda ajuda necessária para fazer o intercâmbio durante um ou dois anos. O investimento subiu para US$ 2 milhões.

O ministro da Educação, Fernando Haddad, avalia que o intercâmbio contribui para melhorar a qualidade da educação brasileira. “Esses alunos poderão vivenciar outra língua, outra cultura e outras políticas pedagógicas, enriquecendo o universo de seus conhecimentos”, disse. Temos hoje alunos de graduação e pós-graduação nos Estados Unidos, explicou Haddad, mas, agora, vamos estimular o intercâmbio de alunos de nível médio, de 15 a 17 anos, para preparar o terreno para projetos mais ambiciosos no futuro.

De acordo com Haddad, junto à rede federal de educação profissional e tecnológica, será criado um novo modelo de intercâmbio voltado para os cursos técnicos de nível médio e tecnológicos de nível superior. “Representantes dos Cefets (centros federais de educação tecnológica) já visitaram os Estados Unidos e estão encarregados de desenhar um programa de intercâmbio mais ambicioso do que temos hoje”, informou.

Segundo o diretor executivo da Fullbright, que executa o projeto, Luiz Loureiro, quando chegarem aos Estados Unidos os estudantes farão um curso intensivo de dois meses. “O nível de exigência de domínio do inglês é baixo, porque buscamos atingir alunos que não fazem parte desse universo internacional.”

As bolsas de estudo serão distribuídas pelas regiões do Brasil. As inscrições começam neste sábado, 25, e devem ser feitas na página eletrônica da Fullbright.

O projeto segue a lógica de pensar a educação para todos, compromisso do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) e do programa americano No Child Left Behind (nenhuma criança será esquecida). A secretária Spellings falou das semelhanças entre as políticas dos dois países para garantir uma educação de qualidade para todos.

Manoela Frade

*Republicada com correção de dados

Assunto(s): mec , notícias , jonalismo , matérias
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