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ProUni é conquista na promoção da igualdade racial

Foto: Júlio CesarUma festa multicultural marcou a abertura, na quinta-feira, 30 de junho, da 1º Conferência Nacional da Promoção da Igualdade Racial (Conapir), em Brasília. Cerca de dois mil participantes assistiram a apresentações de música e dança típicas de negros, índios, judeus, palestinos e ciganos.

A cantora Leci Brandão falou da importância de o governo ter criado a Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), com status de ministério, para tratar da questão, numa ação inédita, resultante da luta dos movimentos sociais. A cantora falou ainda do Programa Universidade para Todos (ProUni), que garante vagas em universidades particulares a estudantes carentes, oriundos de escolas públicas. “A juventude cara-pintada, agora, também é negra”, afirmou Leci. A titular da Seppir, Matilde Ribeiro, também destacou o caráter inclusivo do ProUni, que abrange remanescentes dos quilombos.

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, fez um balanço das ações de seu governo voltadas para a inclusão racial. “Podemos dizer que criamos a consciência de que é bonito ser negro nesse país”, disse. O aumento dos recursos da merenda para quilombolas, que beneficiou 44 mil crianças; o convênio com áreas quilombolas para capacitação de professores e construção de escolas, a criação de um programa específico de merenda escolar para indígenas, além do ProUni, foram algumas das ações do MEC destacadas por Lula. “O ingresso desses 112 mil alunos que nunca poderiam estudar numa universidade é uma realidade e vai mudar a estrutura da sociedade brasileira”, afirmou.

Ações — O secretário de educação continuada, alfabetização e diversidade, Ricardo Henriques, apresentou as 40 ações que o MEC vem desenvolvendo com o objetivo de promover a eqüidade do acesso e a permanência das populações afrodescendentes, indígenas e de outros grupos tradicionalmente excluídos. “Além do ProUni, que é uma grande conquista, estamos promovendo uma agenda integrada para implementação de ações”, afirmou Henriques.

O secretário salientou a importância da Lei nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que torna obrigatório o ensino da cultura e da história afro-brasileiras nas escolas.

Repórter: Iara Bentes

Confira as ações do MEC para promoção da igualdade racial.

Assunto(s): mec , notícias , jonalismo , matérias
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