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  • Na mesa, a representante da Universidade Federal do Amazonas, Márcia Perales; o presidente da Andifes, Targino Aráujo Filho; o ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, e o secretário executivo do MEC, Luiz Cláudio Costa (Foto: João Neto/MEC)Durante a reunião do Conselho Pleno da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), na manhã desta terça-feira, 12, o ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, assegurou aos reitores que não haverá cortes nas verbas de custeio para as universidades.

    “Esta será a primeira gestão com menos recursos, e eu exorto os docentes a enfrentá-la estabelecendo prioridades e planejamento, aumentando os benefícios advindos dos meios já investidos”, disse o ministro.

    Janine Ribeiro afirmou que o período que o país atravessa impõe restrições a todos os setores da administração, mas que a discussão com o Palácio do Planalto foi promissora para a educação. “Este ano o governo repassou R$ 1,5 bilhão (até abril) de custeio já para as universidades federais. Não está faltando custeio. O governo está pagando custeio e temos o compromisso do governo de que não faltará custeio às universidades federais este ano. Obviamente, enxugando eventuais excessos, mas esses valores serão repassados. E mais do que isso, é bom lembrar que desde março estamos repassando 1/12 avos do orçamento previsto para as instituições, de modo que estamos em dia com as instituições.”

    O ministro disse ainda que o governo não trataria uma recessão sem os cuidados com o trabalho, com o emprego e com a educação. No entanto, observou, é necessário mais severidade na gestão: “Esse caminho, por mais duro que seja, nós vamos trilhar.”

    A reunião do Conselho Pleno da Andifes foi aberta pelo reitor da Universidade Federal de São Carlos, Targino Araújo Filho, presidente da entidade, e contou com a participação de dirigentes de instituições federais de todo o país, além da presença do secretário-executivo do MEC, Luiz Cláudio Costa, e de Jesualdo Pereira Farias, titular da Secretaria de Ensino Superior (Sesu).

    Assessoria de Comunicação Social

  • Diretores da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), em nota divulgada nesta sexta-feira, 27, dizem esperar um acordo entre o governo federal e representantes das entidades sindicais dos professores na reunião de negociação marcada para a próxima semana. Na nota, os representantes da entidade admitem que houve avanços na nova proposta apresentada pelo governo.

    “Reconhecemos a expressiva melhora na proposta para atendimento das reivindicações dos docentes, como também deve ter registro positivo a constituição dos grupos de trabalho para resolver questões ainda pendentes”, dizem.

    A nota destaca ainda que a entidade tem vivenciado e discutido a greve dos docentes das instituições federais de ensino, desde 17 de maio, com o intuito de colaborar com as negociações. Segundo os diretores da Andifes, a nova proposta tem avanços significativos no plano de carreira e também atende solicitações feitas pelos reitores em reunião com o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, no dia 17 último, em Brasília. Entre elas, a manutenção do diálogo para que se possa avançar na proposta, a partir da consideração das entidades sindicais; a manutenção dos princípios apresentados pela Andifes como base para a construção da proposta, como a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, com ênfase no regime de dedicação exclusiva.

    Os reitores também pediram sensibilidade do governo federal para as negociações com o movimento dos servidores técnico-administrativos.

    Assessoria de Comunicação Social

    Confira a íntegra da nota dos diretores da Andifes
  • O Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni) e a implantação do banco de professor equivalente, previstos no Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), serão debatidos na 61ª reunião ordinária do Conselho Pleno da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes).

     

    O encontro ocorre nesta sexta-feira, 18, e no sábado, 19, na Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT), com a presença do secretário de Educação Superior do Ministério da Educação, Ronaldo Mota. Além dos programas do PDE, estarão em discussão o plano de carreira dos técnicos administrativos e a eleição da nova Diretoria Executiva da Andifes.

     

    Andifes — Criada em maio de 1989, a associação é a representante oficial das instituições federais de ensino superior na interlocução com o governo federal, associação de professores, estudantes e a sociedade.

     

    Mais informações na página eletrônica da Andifes. (Assessoria de Imprensa da SESu)

  • Andifes e MEC querem estreitar laços (Foto: Isabelle Araújo/MEC)Dando continuidade à atenção aos diversos setores da educação brasileira, o ministro da Educação, Mendonça Filho, recebeu nesta quinta-feira, 2, a diretoria executiva da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes). A presidente da Andifes, reitora Maria Lucia Cavalli Neder, elencou pontos considerados pela associação como prioritários para as perspectivas de desenvolvimento das universidades federais e ressaltou a importância da parceria da associação com o Ministério da Educação.

    O ministro reiterou a disposição para o diálogo e a importância de fortalecimento dos laços com instituições como a Andifes, que representam o setor educacional. “O setor universitário é um dos pilares da educação brasileira. Estamos aqui para produzir resultados pra quem precisa, os estudantes e jovens do Brasil”, pontuou Mendonça Filho.

    Processo de formação dos profissionais e futuras vagas nas universidades e democratização do acesso ao ensino público, além de avaliação de financiamento das instituições de ensino superior público fizeram parte das discussões. A reitora Maria Lucia destacou que “90% das pesquisas nas áreas de inovação e tecnologia estão nas universidades federais”.

    De acordo com levantamento da Andifes, nos últimos dez anos o processo de expansão das universidades federais registrou feitos significativos. O país saiu 45 universidades de para 63, de 148 campi para 321. “Com uma interiorização forte e importante o desenvolvimento do país”, observou Maria Lucia.

    Assessoria de Comunicação Social

  • A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) quer incentivar a pós-graduação em engenharias. O tema foi discutido no encontro da diretoria da instituição com o Conselho Pleno da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), nesta quinta-feira, 17. Os diretores apresentaram os mais recentes programas e iniciativas da Capes e ouviram questões dos reitores de universidades federais de todo o país.

    De acordo com o presidente da Capes, Jorge Guimarães, há desequilíbrio entre as áreas do conhecimento, especialmente no que se refere às ciências exatas. "Estamos preocupados com o fato de que apenas 11% dos cursos de pós-graduação são de engenharias", afirmou.

    "Colocamos a engenharia como prioridade, pois é um segmento que gera emprego, desenvolvimento e, consequentemente, renda", explica Guimarães.

    Para o presidente da Capes, a razão da defasagem na formação superior nas exatas tem origem na educação básica, que não forma professores para áreas como matemática, física e química, em número e qualidade suficientes. "A Capes possui hoje dois grandes desafios: formação em engenharias e educação básica. E as duas coisas estão interligadas", explicou.

    Assimetria regional– O debate sobre a distribuição regional dos recursos mostra que ainda há um grande desequilíbrio entre as regiões brasileiras. Segundo o diretor de Programas e Bolsas no País, Emídio Cantídio "é preciso ações assimétricas para diminuir as assimetrias", ao comentar os esforços da Capes em fomentar a pós-graduação nas regiões Norte e Centro-Oeste do País.

    Conheça o Pró-engenharias, a Universidade Aberta do Brasil e o Plano Nacional de Formação de Professores.

    Assessoria de Comunicação da Capes
  • O ministro da Educação, Rossieli Soares, anunciou, nesta quarta-feira, 16, em Brasília, a criação de um grupo de trabalho entre técnicos do MEC e da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), para debater a buscar soluções financeiras sustentáveis voltadas ao ensino superior público no Brasil.

    O anúncio foi feito durante um encontro do ministro com os representantes da associação, parte da reunião do conselho pleno do órgão, que seguiu a agenda de compromissos oficiais. A meta é fortalecer a parceria institucional entre a pasta e a associação.

     “Esse grupo terá cinco representantes da Andifes e técnicos do MEC para fazer uma construção coletiva, efetiva, de como discutir, debater os problemas, para encontrar soluções conjuntas”, explicou Rossieli Soares, após a reunião. “Vamos discutir, inclusive, o orçamento de 2019, a fim de chegar a soluções diversas para os problemas que estão sendo apresentados”.

    Na avaliação do ministro, a criação do grupo de trabalho é importante para encontrar soluções em conjunto. Dentro dessa meta, situou, a equipe se reunirá regularmente para elaborar um calendário de atividades voltadas aos objetivos coletivos da Andifes e do MEC, apresentando soluções para as demandas do ensino superior. O ministro também comunicou que, em setembro ou outubro, poderá haver um debate final conjunto entre o MEC e reitores das universidades que fazem parte da Andifes.

    Para o ministro Rossieli Soares, debates dessa natureza sempre enriquecem a busca por melhorias no ensino superior. (Foto: André Nery/MEC)

    Melhorias – Sobre a reunião, Rossieli Soares disse que debates dessa natureza sempre enriquecem a busca por melhorias no ensino superior. “Acho que o principal resultado desse encontro é a construção contínua de um processo que enfrente todas as dificuldades que temos combatido em conjunto, entre o MEC e as universidades”, pontuou.

    Emmanuel Zagury Tourinho, reitor da Universidade Federal do Pará (UFPA) e presidente da Andifes, reforçou que o sistema de universidades públicas federais desempenha um papel fundamental no desenvolvimento do Brasil e que deve ser formando por equipes qualificadas para atuação em todas as áreas de ensino, produzindo conhecimento a fim de que o país se desenvolva em todas as áreas. Ele defendeu o interesse mútuo entre o MEC e as universidades no sentido de avançar para atender de modo mais eficiente a expectativa da sociedade.

    “Hoje, tivemos a oportunidade de estabelecer um importante diálogo com o ministro, que abriu a possibilidade de trabalharmos em parceria”, destacou Tourinho. “Decidimos construir um grupo de trabalho que busque soluções necessárias às instituições, para que continuem cumprindo esse papel fundamental de oferecer educação superior pública de qualidade, produzir conhecimentos científicos de ponta e interagir com setores da sociedade que precisam usar a inteligência instalada nas universidades para enfrentar os grandes desafios que temos hoje na nossa nação”.

     

    Assessoria de Comunicação Social


  • O Ministério da Educação liberou, nesta quarta-feira, 20, R$ 750,9 milhões em limite de empenho para as universidades, institutos e hospitais da rede federal. Desde o início deste ano, a pasta já destinou a essas instituições 70% dos R$ 7,5 bilhões previstos no orçamento de 2018 para verbas de custeio, o que representa um valor acumulado de mais de R$ 5,2 bilhões. O anúncio foi feito durante uma reunião entre o ministro da Educação, Rossieli Soares, e representantes da Associação Nacional dos Dirigentes das Universidades Federais de Ensino Superior (Andifes) e do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif).

    “A liberação de custeio para as instituições é muito importante para as universidades e para o próprio MEC”, destacou o ministro. “Não era feita anteriormente, mas desde 2016 estamos cumprindo. Os 70% do valor total do ano, ainda em junho, dão condições para que elas e os institutos federais consigam fazer tudo aquilo que é necessário para um bom funcionamento. Este é o melhor que nós temos, em anos, em relação à liberação de custeio”.

    Do total liberado, R$ 523,8 milhões serão destinados às universidades federais; R$ 221,8 milhões às instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica; e R$ 5,2 milhões aos hospitais universitários federais. Os recursos devem ser utilizados nas denominadas despesas de custeio, que são aquelas relacionadas ao funcionamento regular das instituições, tais como água, luz e contratos, entre outros.

    O ministro Rossieli Soares (C) fez o anúncio da liberação da verba durante reunião com representantes da Andifes e do Conif (Foto: Luís Fortes/MEC)

    Desde 2016, o MEC tem liberado 100% dos recursos de custeio previstos no orçamento das universidades e instituições federais. Dos 70% já liberados neste ano, R$ 3,6 bilhões foram destinados às universidades, R$ 1,5 bilhão aos institutos e R$ 39,8 milhões aos hospitais universitários.

    O reitor da Universidade Federal do Pará (UFPA) e presidente da Andifes, Emmanuel Tourinho, avaliou como fundamental a previsibilidade na liberação dos recursos orçamentários para cumprir os compromissos das instituições. “Esse esforço, que vem sendo feito pelo MEC para antecipar e garantir que as universidades possam usar os recursos, é de extrema importância”, afirmou. “Estamos avançando nessas liberações de custeio e temos a expectativa de fazer o mesmo em relação às verbas de capital, de modo que possamos executar o planejamento com o melhor aproveitamento possível. ”

    Já o presidente do Conif, Roberto Gil, reforçou que a reunião foi positiva. “Hoje tivemos boas notícias do ministro e debatemos algumas preocupações que temos quanto à questão do nosso funcionamento”, disse. “Então, a liberação dos 10% para o custeio, nesse momento, é importantíssima. ”

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, afirmou que a universidade pública pode contribuir para suprir o déficit de professores de matemática, física e química no país. Durante reunião da Associação Nacional dos Dirigentes de Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), realizada nesta quarta-feira, 15, o ministro observou que o Brasil carece, hoje, de 170 mil professores desses conteúdos, enquanto apenas 16% dos docentes da rede pública vieram de instituições federais de ensino superior.

    “O avanço da universidade depende de uma educação básica de qualidade”, disse Mercadante, que apresentou as principais políticas públicas para o setor e respondeu a questionamentos dos reitores.

    O ministro falou sobre a importância da expansão das universidades, por meio do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni), para a construção de um país mais competitivo. “Estamos investindo na expansão das universidades e na interiorização. É importante que as universidades busquem fazer parte dos arranjos produtivos locais”, disse o ministro.

    O ministro pediu o apoio da Andifes para fortalecer o banco de questões do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e para a aprovação do Plano Nacional de Educação (PNE), que será votado em breve.

    Diego Rocha
  • São Paulo – Investimento em apoio pedagógico, plano de tutoria e bolsas aos estudantes de baixa renda: nesses três eixos o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, fixou suas propostas para reforço da política de assistência estudantil, em discussão com os reitores das universidades federais, durante a 116ª reunião ordinária da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes). O evento aconteceu nesta quarta-feira, 21, em São Paulo.

    O desafio de receber e manter nas instituições um novo perfil de estudantes, que chegarão às universidades públicas por meio da reserva de vagas instituída pela Lei nº12.711, a lei de cotas, tem sido tratado com atenção pelo MEC. As ações de reforço à política de assistência estudantil, planejadas para o atendimento dos estudantes cotistas, serão desenvolvidas por meio do Programa Nacional de Assistência Estudantil (Pnaes).

    “É necessário que se invista na criação de núcleos para prestar assistência pedagógica, com planos de tutoria para garantir que esses estudantes tenham todas as condições de desenvolver pleno desempenho”, destacou o ministro. Para isso, além de ações complementares com uso de educação a distância, o ministro defende ainda o aumento nas concessões de bolsas, especialmente para aqueles com renda até 1,5 salário mínimo familiar per capita.

    A proposta é aperfeiçoar o programa, estabelecendo diretrizes, e projetar a evolução dos investimentos em consonância com a ampliação da participação de estudantes de baixa renda no quadro das universidades. Para o próximo ano, a previsão do repasse é de mais de R$ 603 milhões. Também está em discussão a consolidação de um banco nacional de informações sobre assistência ao estudante nas instituições federais de ensino, assim como um sistema de avaliação dos programas e projetos de assistência.

    Repasses– Desde 2008, quando o Pnaes foi criado, o Ministério da Educação já repassou mais de R$ 1 bilhão em assistência estudantil a alunos das instituições federais de educação superior. Nos últimos cinco anos, o volume destinado ao programa quadruplicou — passou de R$ 126,3 milhões para R$ 503,8 milhões. Só em bolsas de assistência estudantil, o número de estudantes atendidos pelo Pnaes cresceu de 13.306 em 2008 para 66.139 em 2011. Em termos de investimento, o volume passou de R$ 19,8 milhões para R$ 181,7 milhões.

    A Lei nº 12.711, de 29/8/2012, institui a reserva de 50% das vagas, em quatro anos, em instituições federais de educação superior a estudantes de escolas públicas, com base no perfil racial de cada unidade da Federação, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Estabelece também vagas para alunos com renda de até 1,5 salário mínimo familiar per capita.

    Royalties– Durante a reunião da Andifes, o ministro também fez um apelo para que os reitores se mobilizem em prol da destinação integral dos royaltiesdo petróleo à educação pública: “Os royaltiessão a fonte de financiamento que pode garantir o incremento dos recursos necessários”, frisou.

    Assessoria de Comunicação Social

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  • Mendonça Filho reafirmou aos dirigentes das instituições federais seu compromisso com a entidade (Foto: Mariana Leal/MEC) “Quando se discute educação é preciso levar em conta a força, o prestígio, o significado e a importância das universidades federais, que hoje têm uma presença nacional”, afirmou o ministro da Educação, Mendonça Filho, durante reunião da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) nesta terça-feira, 21, em Brasília.

    Mendonça destacou a expansão universitária que aumentou o universo dos alunos atendidos nas universidades federais, se aproximando de 1,2 milhão de matrículas em cursos de graduação, mas ressaltou que o país vive outro contexto econômico. “Vamos continuar, com diálogo, com a ampliação dos investimentos dentro das várias unidades das universidades federais. Quero reafirmar nosso compromisso, e a parceria com a Andifes será levada adiante”, disse o ministro.

    Mendonça também lembrou a importância da presença das instituições junto às comunidades e o impacto que uma universidade federal provoca na região. “Temos que levar em consideração que o papel das federais públicas vai muito além da graduação; envolve a pesquisa, extensão e uma inserção comunitária e social extremamente relevante para todos os estados da federação”, concluiu.

    Andifes – A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior foi criada em 1989 para representar as universidades federais na interlocução com o governo federal, com as associações de professores, de técnicos administrativos, de estudantes e com a sociedade em geral. Fazem parte do colegiado dois centros federais de educação tecnológica (Cefets), dois institutos federais de educação, ciência e tecnologia (Ifets) e 63 universidades federais, localizados em todos os estados da federação e no Distrito Federal.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Ao lado do presidente da Andifes, o ministro Luiz Cláudio Costa defendeu o diálogo com os reitores (Foto: Isabelle Araújo)O ministro interino da Educação, Luiz Cláudio Costa, reiterou nesta quarta-feira, 25, o compromisso de garantir recursos financeiros para as universidades federais. A afirmação foi feita durante a 108ª reunião extraordinária do conselho pleno da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes).

    De acordo com o ministro, o diálogo com os reitores “é fundamental para que possamos continuar os avanços na educação superior”.

    O Governo Federal autorizou a liberação de 1/12 dos recursos destinados às instituições federais a partir de março. A medida permitirá que as instituições, que têm autonomia para gerir seus recursos, normalizem seus calendários de pagamento do custeio e investimentos. Até março deste ano foram repassados às universidades e aos institutos R$ 1,38 bilhões.

    Participaram do encontro com o ministro cerca de 50 reitores de universidades federais. O presidente da Andifes, Targino de Araújo, disse entender o trabalho do MEC em relação ao tema. “O ministro tem lutado muito para garantir o orçamento. Temos que reconhecer o empenho dele para conseguir essa verba para a educação”, afirmou Araújo.

    Assessoria de Comunicação Social



  • Um novo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) pode substituir os vestibulares das universidades. Essa é a proposta apresentada nesta quarta-feira, 25, pelo Ministério da Educação à Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes). A intenção é que a prova ajude a reorganizar o currículo do ensino médio e permita maior mobilidade dos estudantes pelas universidades em todo o território nacional, por causa do modelo unificado de avaliação.

    De acordo com o ministro da Educação, Fernando Haddad, a prova deverá ser mais voltada para a investigação e não para a memorização, para avaliar a capacidade analítica e o raciocínio do aluno, diferente dos vestibulares atuais. “Hoje, é muito traumática a passagem da educação básica para a educação superior. Se não revermos essa transição, não alcançaremos o padrão de qualidade na educação que queremos”, salientou o ministro.

    A proposta é combinar as virtudes do vestibular clássico – a abrangência de conteúdo, por exemplo – com as do atual Enem, como o modelo de questões. A nova prova poderá substituir, também, o Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) para ingressantes e o Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja). O modelo de processo seletivo unificado será por adesão e poderão participar tanto instituições públicas quanto privadas.

    Os benefícios da nova avaliação, segundo Haddad, vão além da eficiência do processo seletivo de ingresso nas universidades. A prova vai permitir a organização o currículo do ensino médio, a desoneração do aluno de ter que fazer várias provas de vestibular e a avaliação do desenvolvimento, tanto das instituições de ensino médio quanto das de ensino superior, já que a prova vai ser comparável ao longo do tempo.

    Para o ministro, a ação faz parte do processo de reforma do ensino médio. Haddad lembrou que outras medidas de reestruturação dessa etapa já foram tomadas ou estão em curso, como a inclusão do ensino médio no Fundeb e nos programas do livro didático, da merenda e do transporte escolar; o programa Brasil Profissionalizado – integração do ensino médio com a educação profissional – e a própria expansão da rede de ensino.

    A formalização da proposta do novo vestibular será encaminhada para a Andifes até a próxima segunda-feira, 30. A partir daí, os reitores poderão debater o assunto e incluir sugestões. “Dependendo da decisão dos reitores, e se ela for rápida, a prova já poderá ser aplicada este ano, para ingresso em 2010. O MEC está tecnicamente preparado para isso”, afirmou Haddad.

    Letícia Tancredi

    Reporter TV Mec: Rodrigo Lins

    Ouça a entrevista do ministro Fernando Haddad

    Confira a entrevista do ministro Fernando Haddad
     
  • Membros da nova diretoria da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior no Brasil (Andifes) se reuniram na manhã desta quinta-feira, 2, com o ministro da Educação, Rossieli Soares. A pauta desse primeiro encontro teve como pilar discutir a importância das universidades para a educação superior e para o desenvolvimento do país.

    “Nós tivemos a nova diretoria eleita e ter esse primeiro contato para discutir agendas importantes, como o desenvolvimento e as condições das nossas universidades, é fundamental”, disse o ministro, que destacou a importância da relação institucional do MEC com o conjunto de reitores das universidades federais. “Hoje foi proveitoso para alinharmos e tratarmos de alguns próximos passos ainda em discussão com a própria Andifes”.

    Com a responsabilidade de tocar as ações da Andifes pelo próximo ano, o reitor da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), professor Reinaldo Centoducatte, enumerou as principais atividades das universidades brasileiras: ensino, pesquisa e extensão. “O ensino permite ao país ter profissionais qualificados”, explicou. “Na pesquisa, temos a busca do conhecimento e a transferência desse conhecimento para o desenvolvimento econômico e social do país; e, por fim, a extensão é a aproximação das universidades, principalmente com a população das regiões em que estão inseridas.”

    Rossieli Soares reforçou: “A universidade é o pilar do ensino, da pesquisa e da extensão. Quando se olha para esses três pilares, eles são fundamentais para o desenvolvimento da nação. Então a qualificação, a formação de professores, por exemplo, é fundamental e passa pelas universidades. Assim, é necessário que esse fórum esteja junto com o MEC pensando nas políticas, para todos os dias ajudarmos uns aos outros, construirmos uma educação melhor para o Brasil.”

    Andifes - A associação é a representante oficial das universidades federais. A entidade faz a interlocução dessas instituições com o governo federal e associações, especialmente a dos professores e estudantes.

    Novos encontros entre o MEC e a Andifes devem ocorrer já nas próximas semanas. “Certamente teremos, nos próximos dias, muitas agendas em conjunto, tanto com a área técnica das universidades quanto com equipe do MEC”, informou o ministro.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Proposta do novo formato para exames chegará aos reitores nesta segunda (Foto: Júlio César Paes)O Ministério da Educação entrega nesta segunda-feira, 30, à Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), em Brasília, uma proposta de substituição do vestibular das universidades. O documento é para análise e discussão da entidade, que reúne os 55 reitores das universidades federais.

    Nesta semana, os reitores receberam do ministro da Educação, Fernando Haddad, informações preliminares sobre a mudança sugerida pelo MEC. O objetivo é que a prova, nos moldes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), seja aplicada num único dia em todo o território nacional, atendendo todas as instituições de ensino superior que aderirem ao novo vestibular.

    A iniciativa pretende que a prova ajude a reorganizar o currículo do ensino médio, permita maior mobilidade de estudantes entre as universidades e que o benefício seja estendido a instituições públicas e privadas, mediante adesão. O novo exame deve exigir dos candidatos mais análise e raciocínio, ao contrário da memorização exigida no modelo de vestibular aplicado hoje.

    A proposta do ministério é que a prova combine as virtudes do vestibular clássico, tal como a abrangência de conteúdos, com o modelo de questões do Enem, que privilegia a análise.

    Assessoria de Comunicação Social
  • Os reitores das universidades federais se reuniram nesta segunda-feira, 18, em Brasília, para discutir assuntos a serem levados ao presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, no próximo dia 28. Todo ano, o presidente recebe o colegiado de reitores para um encontro de troca de informações, experiências e propostas.


    De acordo com o ministro da Educação, Fernando Haddad, a reunião dos reitores com o presidente tem o objetivo de aprofundar a agenda da autonomia universitária. No encontro preparatório desta segunda-feira, realizado na sede da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), foram definidas algumas questões a serem debatidas junto à presidência. Um dos exemplos é a proposta do banco de técnicos administrativos – reposição do quadro de pessoal das instituições sem necessidade de autorização do Ministério do Planejamento, como já ocorre com os docentes.


    Outro assunto que poderá ser discutido na reunião com o presidente Lula é o financiamento dos hospitais universitários. O MEC vai encaminhar à presidência um diagnóstico da situação dos hospitais, a fim de reestruturá-los, como foi feito com as universidades por meio do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni). A intenção é, inclusive, repactuar a sustentabilidade dos hospitais universitários junto ao Ministério da Saúde. 

    Letícia Tancredi

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