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  • Quando o professor Nelson Rodrigues de Barros passou a lecionar para a sua primeira turma, do quinto ano do ensino fundamental da Escola Municipal Professora Maria Madalena Xavier de Andrade, em Natal, percebeu a dificuldade que os alunos tinham nas operações matemáticas, especialmente a divisão. Por isso, resolveu colocar em prática o projeto “O bicho papão da matemática virou um gatinho”. A iniciativa deu tão certo que ele se tornou o vencedor da etapa estadual do mais recente Prêmio Professores do Brasil, concedido pelo Ministério da Educação. Essa história você confere esta semana no programa Trilhas da Educação, produzido e transmitido pela Rádio MEC.

    O professor conta que a ideia surgiu no início de 2018 ao ver a dificuldade dos estudantes em realizar as operações matemáticas. Naquele momento ele participou de uma formação de professores voltada para a disciplina de matemática. O objetivo era que eles apresentassem uma proposta no final do ano. Mas, diante do desempenho dos estudantes, Nelson decidiu colocar sua ideia em prática imediatamente.

    “Como teria que criar alguma coisa nova, decidi criar logo no início para ver se as crianças aprendiam. Comecei a elaborar um formato (de divisão) em que não houvesse multiplicação. Comecei a decompor os números, simulando um restaurante”, contou. A forma era simples: verificar a quantidade de comida que seria servida aos clientes.

    Ele conta que “deu tão certo que em apenas uma semana praticamente 95% da turma já estava fazendo divisão na casa dos milhões”.

    O sucesso imediato levou a direção da escola a convidar o professor para aplicar o método em outras turmas e, pouco tempo depois, estava recebendo solicitações de outras instituições em busca do que parecia uma boa solução para facilitar o entendimento dos estudantes. A estimativa é que aproximadamente 300 alunos tenham se beneficiado do projeto ao longo de 2018.

    “A coordenadora ficou espantada com alunos aprendendo a divisão em apenas um dia. Os alunos também começaram a levar para os pais, avós, vizinhos. Então, foi algo muito interessante e gratificante”, comemora.

    Símbolo – Uma estudante em especial se tornou o símbolo de eficiência do método criado pelo professor Nelson. “Foi uma coisa tão mágica, maravilhosa, que tinha uma estudante que havia repetido de ano e tirava notas muito baixas. Mas ela aprendeu o jogo de tal maneira que passou a tirar 10. Ela que não interagia com ninguém, passou a ir no quadro e a se sentir capaz. E não melhorou só em matemática, mas em outras matérias e se tornou um símbolo na escola. E muitos outros alunos que não sabiam divisão aprenderam também”, relembra.

    Além de eficiente, o jogo não requer nada além do quadro negro para ser feito. Isso permite sua aplicação em qualquer sala de aula sem qualquer custo. Basta entender a essência do jogo. Com o sucesso, ele já expandiu o jogo para as outras operações matemáticas, como a multiplicação.

    O professor Nelson tem 50 anos e sua chegada às salas de aula, há cerca de um ano e meio, teve um caminho diferente: radialista, ele ajudava as estagiárias da emissora de televisão onde trabalhou a fazer os trabalhos do curso de pedagogia. E acabou tomando gosto pela área. Agora, ele deve juntar as duas coisas, pois lançará em breve um canal no Youtube e um livro para compartilhar seu método.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Professora acredita que jogos virtuais podem contribuir para o ensino (Foto: João Bittar/Arquivo MEC) No período de dois anos em que trabalhou na Escola Municipal Profª Maria Cristina Ozório Tavares, em Natal, a professora Marta Gomes das Neves usou diversos recursos tecnológicos e jogos voltados para o aprendizado de matemática. “Com os recursos, as crianças puderam aprofundar o aprendizado”, salienta a professora. Ela destaca também a realização de trabalhos em grupos e a prática de atitudes de cordialidade e de solidariedade. “Com os jogos, todos brincam, competem e aprendem”, afirma

     

    Marta leciona a turmas de segundo ano do ensino fundamental em duas escolas municipais. Há 30 anos no magistério, ela tem graduação em pedagogia e pós–graduação em psicopedagogia e em atendimento educacional especializado. O conhecimento e o acesso a jogos virtuais ocorreram em cursos na Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp), na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e em pesquisas no Portal do Professor do Ministério da Educação.

     

    “A escola busca formas eficientes para tornar o aluno interessado, capacitado e estimulado a usar os conhecimentos matemáticos presentes no cotidiano, construindo uma dinâmica entre a teoria e a prática, entre o concreto e o abstrato, através de jogos diversos”, diz a diretora da unidade de ensino, Maria de Fátima da Silva. Segundo ela, os resultados desse trabalho podem ser observados no bom desempenho dos alunos nas demais áreas do conhecimento, bem como em suas atitudes com relação ao cumprimento das regras da escola.

     

    Com pós-graduação em educação infantil, Maria de Fátima tem 27 anos de magistério, seis dos quais na direção da escola, que atende 704 alunos em turmas do primeiro ao quinto ano do ensino fundamental.


    Fátima Schenini

     

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  • Ao observar que alunos das turmas de sétimo ano do ensino fundamental apresentavam dificuldades de concentração nas aulas de matemática, Marilene da Cunha Benetão decidiu fazer experiência com jogos relacionados ao conteúdo abordado. Professora da Escola Estadual Professor Léo Kohler, em Terra Boa, município do noroeste paranaense, ela desenvolve projeto de jogos matemáticos desde 2008.

     

    “Os jogos configuram uma ótima alternativa para estimular a aprendizagem, pois desenvolvem habilidades e potencializam a autonomia dos pensamentos”, diz Marilene. Para a professora, eles também ajudam a aumentar a autoconfiança e a capacidade de organização, concentração, atenção, raciocínio lógico dedutivo e o senso cooperativo dos estudantes. “Essas habilidades são muito importantes na aprendizagem”, afirma.

     

    Em sala de aula, os jogos contribuem para o desenvolvimento do raciocínio lógico e ajudam os estudantes a melhorar a coordenação motora, ter maior participação nas atividades conjuntas, desenvolver a capacidade de ouvir e respeitar a criatividade de cada participante, de expressar ideias e fazer questionamentos. Segundo Marilene, as regras impõem a disciplina na sala de aula e o respeito entre os colegas. “Cada um tem a sua vez de participar e se integrar ao grupo.”

     

    Trilha, Batalha Naval, Bingo da Tabuada e Dominó das Quatro Operações são os jogos mais usados. Os próprios estudantes confeccionam as peças, com material como cartolina, pincel atômico e borracha colorida. Outra opção é o Tangram, um quebra-cabeça com sete peças que possibilita a formação de várias formas ou figuras.

     

    “Ao trabalhar com materiais concretos, percebo que os educandos prestam mais atenção, interagem com os colegas e assimilam melhor o conteúdo”, analisa a professora. Graduada em ciências, com habilitação em matemática e química, Marilene tem especialização em pedagogia escolar e em educação especial. Há 20 anos no magistério, atende atualmente a quatros turmas do sétimo ano e a três do nono.

     

    Na visão do diretor da escola, Alaércio Cesar Balan, os jogos em sala de aula proporcionam melhoria na atenção, no raciocínio lógico e nas habilidades: “A disciplina torna-se prazerosa”, avalia. Para ele, os jogos possibilitam aos alunos encontrar equilíbrio entre o real e o imaginário e ampliar conhecimentos. Há 12 anos no magistério e há cinco no exercício da direção, Balan é graduado em educação física, com especialização em gestão, supervisão e orientação educacional.


    Fátima Schenini

     

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  • Estudantes, professores e escolas da educação básica pública que participaram da nona edição da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep) já podem consultar a relação dos vencedores. No conjunto, foram selecionados 6 mil medalhistas entre os 18,7 milhões de concorrentes que participaram das provas da primeira fase.


    Em 2013, a Obmep concede 500 medalhas de ouro, 900 de prata e 4.600 de bronze. Outros 46,2 mil alunos receberão certificados de menção honrosa. Além de medalhas, os vencedores de ouro, prata e bronze que continuarem os estudos em escolas públicas no próximo ano terão a oportunidade de participara do Programa de Iniciação Científica Júnior (PIC-Obmep), com direito a uma bolsa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).


    Já os medalhistas da Obmep, de qualquer edição do concurso, matriculados no ensino superior, podem se candidatar ao Programa de Iniciação Científica e Mestrado (PICMe) oferecido por instituições de ensino superior. Neste caso, o estudante deve consultar o site da Obmep para obter dados complementares.


    Além dos estudantes, a olimpíada também distribui prêmios aos professores dos alunos vencedores. Na edição de 2013 serão premiados até 1.010 educadores, com pontuação de três a nove. O educador que tiver um aluno medalhista de ouro, por exemplo, receberá nove pontos. Na escala da Obmep, a medalha de prata do estudante corresponde a oito pontos para o professor; a medalha de bronze, sete pontos; a menção honrosa, seis pontos; e para cada aluno que participou da segunda fase da olimpíada, o professor terá três pontos. De acordo com dados da Obmep, 954.863 estudantes foram classificados para a segunda fase de provas aplicadas em 14 de setembro passado.


    Os educadores que somarem maior pontuação receberão um tablet, diploma e uma assinatura anual daRevista do Professor de Matemática (RPM-SBM). A olimpíada também distribuirá prêmios para até 480 escolas que tiverem estudantes medalhistas. As unidades que obtiverem maior pontuação receberão um ou mais prêmios –kit esportivo,kit de material didático, diploma ou troféu. As secretarias municipais de educação com alunos premiados serão reconhecidas com troféus da nona edição da Obmep.


    A organização da cerimônia de premiação para a entrega das medalhas será do Instituto Nacional de Matemática Pura Aplicada. A data ainda não foi divulgada.


    Histórico – Realizada desde 2005, a Obmep é um projeto de estímulo ao estudo da matemática voltado para as escolas públicas, estudantes e professores de todo o país. Para estimular a participação, produz e distribui material didático, oferece bolsas de iniciação científica aos estudantes e reconhecimento aos educadores, escolas e secretarias de educação. A Obmep também prepara, a cada ano, cerca de 30 medalhistas de ouro para competições internacionais.


    Promovida pelos ministérios da Educação e da Ciência e Tecnologia e Inovação, a Obmep é realizada pelo Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa) com o apoio da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM). Em 2013, a olimpíada contou com a participação de 47.144 escolas públicas da educação básica e de 18,7 milhões de alunos e 99,35% dos municípios tiveram escolas participantes.


    A relação dos estudantes premiados está napágina eletrônica da competição.


    Ionice Lorenzoni


  • Começa nesta terça-feira, 6, a 13ª edição da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep), que conta com apoio financeiro do MEC. Para a primeira fase, está sendo aguardada a participação 18,2 milhões de alunos brasileiros, inclusive da iniciativa privada, a grande novidade de 2017. 

    A Obmep é a maior competição estudantil do país e, nesta edição, bateu o recorde no número de instituições de ensino inscritas. Segundo dados do Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa), organizador da olimpíada são 53.230 espalhadas pela quase totalidade (99,6%) dos municípios brasileiros. 

    Na primeira etapa, as provas serão aplicadas e corrigidas pelas próprias escolas, seguindo as instruções e os gabaritos elaborados pelo Impa. Cada teste terá 20 questões de múltipla escolha, que deverão ser respondidas em duas horas e 30 minutos, com graus de dificuldade diferenciados para o fundamental (do sexto ao nono ano) e para o nível médio. Os estudantes classificados passarão à segunda fase, discursiva, marcada para 16 de setembro. 

    Os prêmios para alunos de instituições públicas consistem em 500 medalhas de ouro, 1,5 mil de prata, 4,5 mil de bronze e até 46,2 mil menções honrosas, além de kits didáticos e a possibilidade de participar, como bolsista, do Programa de Iniciação Científica Jr (PIC) em universidades. Para as instituições particulares, serão 25 medalhas de ouro, 75 de prata, 225 de bronze e até 5,7 mil menções honrosas. 

    Desempenho – A Obmep tem por objetivo contribuir para o estudo da matemática no Brasil, identificando jovens talentosos e incentivando seu ingresso em carreiras científicas e tecnológicas. O foco é promover a inclusão social pela difusão do conhecimento.

    De acordo com o Impa, estudos independentes comprovam um efetivo impacto da Obmep no desempenho dos estudantes. Escolas que participam ativamente da competição acadêmica, ainda segundo esses levantamentos, apresentam acentuado progresso na Prova Brasil - uma evolução da ordem de 26 pontos, o que corresponde a um ano e meio de escolaridade extra.

    Biênio da Matemática – A Obmep deste ano integra o calendário de atividades do Biênio da Matemática, uma iniciativa criada por lei ordinária no Congresso Nacional com o suporte institucional do MEC, entre outros órgãos federais e entidades não governamentais. O evento leva o nome do maranhense Gomes de Sousa (1829-1864), considerado o primeiro matemático brasileiro, e terá como mascote a Aramat, uma arara azul que, conforme a descrição do Impa, “adora aventurar-se pelo mundo da matemática”. 

    A programação inclui os dois eventos mais importantes do mundo nessa área – a Olimpíada Internacional de Matemática (IMO 2017), que o Brasil sediará, após uma disputa com mais de 140 países; e o Congresso Internacional de Matemáticos (ICM 2018). Tanto a IMO 2017 quanto o ICM 2018 serão realizados no Rio de Janeiro. 

    Durante esses dois anos de ações e eventos, a matemática, a ciência e a tecnologia estarão em foco. A agenda visa, sobretudo, fazer da matemática um aprendizado prazeroso, oferecendo atividades de ensino, artísticas e até mesmo lúdicas a um público amplo, entre estudantes, professores, pesquisadores e renomados cientistas.

    Assessoria de Comunicação Social 

  • Mais de 818,5 mil estudantes do ensino fundamental e médio farão no próximo sábado, 5 de novembro, às 14h30 (de Brasília), as provas da segunda etapa da 7ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep). Os testes serão aplicados por professores indicados pela coordenação da olimpíada em 8.685 centros, em 5.380 municípios. Participam dessa segunda fase alunos de 39.931 escolas do país.

    Os participantes da competição devem chegar ao local de prova com 30 minutos de antecedência e apresentar o cartão informativo da Obmep e documento de identificação. É necessário levar lápis, borracha e caneta. Os organizadores recomendam ao estudante que confira com antecedência o local de prova.

    Responderão as questões estudantes do sexto ou do sétimo ano (nível 1) e do oitavo ou nono ano do ensino fundamental (nível 2) e de qualquer série do ensino médio (nível 3). Em três horas, eles devem responder seis questões dissertativas, explicar e exibir os cálculos e o raciocínio empregado ao responder a cada item. A divulgação dos resultados está prevista para fevereiro do próximo ano.

    Projeto de estímulo ao estudo da matemática, a olimpíada envolve estudantes e professores de escolas públicas de todo o país. Para atrair participantes, a Obmep produz e distribui material didático, oferece estágio a professores premiados e indica alunos premiados para participação no Programa de Iniciação Científica Júnior (PIC) — os indicados estudam matemática por um ano, com bolsa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). A Obmep também prepara, a cada ano, cerca de 30 ganhadores de medalhas de ouro para competições internacionais.

    Promovida pelos ministérios de Ciência e Tecnologia e da Educação, a Obmep é realizada pelo Instituto Nacional de Matemática Pura Aplicada (Impa) e pela Sociedade Brasileira de Matemática (SBM). Este ano, a competição recebeu 18,7 milhões de inscrições de alunos de 44,6 mil escolas dos 26 estados e do Distrito Federal.

    As provas da primeira etapa foram aplicadas em 17 de agosto. A segunda etapa vai definir os medalhistas de ouro, prata e bronze e as menções honrosas.

    Locais de provas, endereços, tipos de testes, roteiro para tirar dúvidas e demais informações podem ser consultados na página eletrônica da olimpíada.


    Ionice Lorenzoni


  • Usar a interatividade para estudar matemática pode ser um bom caminho para os estudantes que se preparam para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2018 aprenderem esse conteúdo que assusta muitos candidatos. Esse e outros temas serão abordados nos programas do Hora do Enem da próxima semana, que vão ao ar de segunda a sexta, na TV Escola.

    A matemática já será abordada no primeiro episódio da semana, na segunda-feira, 3. O professor Hugo Leonardo resolve a questão 178 do Caderno Azul do Enem 2017 sobre Análise Combinatória. Além disso, terá um papo divertido e curioso com o professor Samuel Oliveira, coordenador do M³ Matemática Multimídia. Ele fala sobre o projeto que ajuda a estudar matemática de forma colaborativa.

    Na terça-feira, 4, é o dia da geografia e de estudar os geoglifos com a arqueóloga Ivandra Rampanelli. Ela conta que essas grandes figuras geométricas desenhadas no solo podem revelar muito sobre a história do Brasil. E mais: o Professor Leandro Almeida resolve a questão 59 do Caderno Azul do Enem 2017 sobre climogramas.

    O dia da língua portuguesa será a quarta-feira, 5. O Hora do Enem recebe a professora Carla Mariana que resolve duas questões de 2017 sobre propaganda como gênero textual. Confira também uma entrevista com o poeta e artista plástico Omar Salomão, um craque em unir palavras e imagens.

    Salvar os oceanos é urgente. Na quinta-feira, 6, quem explica o que há de mais atual nas pesquisas sobre o tema é o oceanógrafo da Universidade de São Paulo Alexander Turra. Para completar, o professor Rafael Cafezeiro resolve a questão 125 do Caderno Azul do Enem 2017, sobre biotecnologia.

    Para encerrar a semana, na sexta-feira, 7, Land Vieira recebe o Professor Guilherme Mattos para explicar como bons argumentos que abrangem conhecimentos de política, cultura, economia e sociedade são importantes para alcançar o grau mil na prova.

    Hora do Enem é exibido na TV Escola, de segunda a sexta, às 7h, 13h e 18h. Todos os programas podem ser conferidos pelo canal no YouTube, pelo portal oficial ou pelo aplicativo da emissora.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Na prática, os participantes respondem a um maior número de questões dessa área de conhecimento


    A edição de 2021 do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa) será focada em matemática. A avaliação vai verificar, entre outras competências, a capacidade de formular, aplicar e interpretar problemas matemáticos em vários contextos do mundo real.

    A última vez que a matemática foi o domínio principal da avalição foi em 2012. A prova segue a nova Matriz de Referência de Matemática do Pisa, lançada no fim de 2019. A matriz indica conteúdo programático, competências, raciocínio matemático e exemplos.

    Promovido pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o Pisa — a cada aplicação — destaca um dos domínios (Ciências, Leitura e Matemática). Na prática, os participantes respondem a um maior número de questões dessa área de conhecimento e aos questionários que coletam informações referentes à aprendizagem desse domínio.

    A aplicação do Pisa ocorre a cada três anos, em mais de 80 países participantes e parceiros da OCDE. Os conhecimentos e as habilidades dos estudantes são avaliados, de forma comparativa, entre as nações que aderem ao programa.

    O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), vinculado ao Ministério da Educação (MEC) e responsável pela avaliação no país, já prepara os materiais de esclarecimento para os gestores escolares a respeito dos procedimentos para a realização do pré-teste do Pisa 2021.

    O programa é aplicado em diversos países, desde 2000. O Brasil participa desde a primeira edição. O Pisa oferece informações sobre o desempenho dos estudantes, articulando fatores que moldam sua aprendizagem dentro e fora da escola.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep

  • Com peso decisivo para um bom desempenho no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), o domínio dos conteúdos da educação básica é o foco desta semana doHora do Enem, programa produzido e transmitido pela TV Escola, emissora vinculada ao MEC.

    Na edição desta segunda, 13, a atração tem como tema principal a matemática. O convidado é o professor Rodrigo Sacramento, que explica como se dar bem com a Lei dos Cossenos, resolvendo a questão 156 do Caderno Azul do Enem 2017. Também é convidado desta segunda o estudante Gustavo Torres, brasileiro aprovado em cinco universidades americanas. Ele conta como foi sair de Capão Redondo, na periferia de São Paulo, para estudar ciência da computação em Stanford, nos EUA.

    Terça-feira, 14, é dia de conhecer mais sobre a Olimpíada Internacional de Filosofia. Quem fala sobre o assunto é o professor Gustavo Coelho, chefe da delegação brasileira e membro do júri internacional do evento. Dentro do mesmo tema, o professor Silvério Ortiz revisa a questão 85 do Caderno Azul do Enem 2017 e discorre sobre a moral de Kant, um tema que costuma ser cobrado nas questões de filosofia do exame.

    O mestre grafiteiro Toz é o convidado de quarta, 15. Ele vai relatar como sua arte ultrapassou fronteiras e conquistou públicos de diferentes países. Na sequência, o professor Rodrigo Rekka revisa questões do Enem sobre arte urbana.

    Eletricidade e o cosmos são as estrelas do Hora do Enem de quinta-feira, 16. O convidado, professor Sandro Fernandes, resolve a questão 129 do Caderno Azul do Enem 2017 sobre a Primeira Lei de Ohm. Há ainda uma entrevista com o físico Gustavo Rojas, da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar/SP) e apresentador da série Céu da semana, que ensina a observar o céu com o olhar da astronomia.

    Na sexta, 17, a filosofia volta a ser tema do programa. Os professores Marcos Machado e Paulo Andrade mostram como é possível se inspirar no pensamento de filósofos de várias épocas para escrever uma boa redação no Enem.

    Hora do Enem é exibido de segunda a sexta, às 7h, 13h e 18h, com apresentação de Land vieira. Todos os programas estão disponíveis no canal da emissora do YouTube, podendo também ser assistidos no portal da TV Escola ou no aplicativo.

    Clique aqui para acessar o portal da emissora.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • A semana de 4 a 8 de junho do programa Hora do Enem promete muito estudo e diversão para os telespectadores. Os destaques ficarão para as disciplinas de matemática, geografia, língua portuguesa, biologia e redação, com a resolução de questões de provas de edições anteriores do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

    O programa de segunda-feira, 4, será voltado para a matemática. O professor Fellipe Coelho abordará o cálculo de área, tomando como exemplo a questão 140 do caderno azul do Enem 2017, que será resolvida pelo docente. O capítulo também irá apresentar um bate-papo com a youtuber Julia Jaccoud, do canal A Matemaníaca. Graduada em matemática, a jovem falará sobre sua página, que aborda, de forma divertida e criativa, a matemática como forma de arte. Julia contará como teve a ideia de criar o canal e a forma de interagir com os mais de 40 mil seguidores.

    Na terça-feira, 5, o assunto é geografia. O espaço agrário é o tema da questão 80 do caderno azul do Enem 2017, que será resolvida pelo professor Roberto Marques. O programa traz, ainda, uma entrevista com o cientista natural Roberto Greco, coordenador da Olimpíada Brasileira de Geografia.

    A segunda parte do especial sobre Machado de Assis será veiculado na quarta-feira, 6. O entrevistado será, mais uma vez, Silviano Santiago, crítico, escritor e especialista no autor. O programa também trará o professor Luis Herculano.

    Na quinta-feira, 7, o tema central do Hora do Enem é biologia, com foco em filogenética e fisiologia humana. O professor Eduardo Galves faz uma revisão dos principais tópicos da biologia no Enem e resolve as questões 98 e 100 do caderno azul do exame de 2017.

    A semana será fechada com redação. O programa da sexta-feira, 8, vai abordar os desafios da educação na terceira idade do Brasil. O professor Marcos Machado apresentará a Land Vieira os argumentos que podem ajudar os estudantes a mandarem bem na redação.

    O Hora do Enem é exibido diariamente na TV Escola às 7h, com reapresentações às 13h e às 18h. Aos sábados e domingos, maratonas reexibem os episódios da semana. Todos os programas estão disponíveis no portal da TV Escola e no canal da emissora no Youtube.

    Acesse a página da TV Escola na internet.

    Acesse o canal da emissora no Youtube.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Com a proximidade do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2017, marcado para 5 e 12 de novembro, chega o momento para milhões de estudantes dedicarem algumas horas a mais ao estudo e, principalmente, às revisões de conteúdo. O Hora do Enem desta semana reúne temas com orientações sobre a construção da redação, argumentos para o desenvolvimento da dissertação e recursos importantes, como a compreensão das aspirações da juventude contemporânea e a língua portuguesa. O programa é exibido de segunda a sexta-feira, às 7h, 13h e 18h, na TV Escola. Os episódios também ficam disponíveis no canal da emissora no YouTube.

    No programa desta segunda-feira, 16, o professor do Instituto Nacional de Telecomunicações (Inatel) Rinaldo Duarte fala sobre novas tecnologias e internet mais potente, a chamada conexão 5G. Já os professores Matheus Konder e Felipe Vargas revisam uma questão da segunda aplicação do Enem de 2016, sobre análise de gráficos.

    Na terça-feira, 17, o sociólogo Carlos Costa Ribeiro explica como a sociologia pode ajudar a entender os desejos e aspirações da juventude contemporânea e de que forma essa temática pode ser relevante na resolução de questões do Enem ou mesmo na redação. Na sequência, os professores Walace Ferreira e Frederico Käfer revisam uma questão da segunda aplicação do Enem do ano passado sobre movimentos sociais.

     A poesia é uma das pautas de quarta-feira, 18, quando os professores Walace Cestari e Priscila Gomes dão dicas de como interpretar poesias para o Enem. O programa traz ainda o youtuber Bruno Motta. O comediante explica como o conhecimento da língua portuguesa foi importante para a performance de mais de 38 horas fazendo stand up sem parar. 

     O episódio de quinta-feira, 19, traz o médico, neurocientista, escritor e roteirista Olavo Amaral. Ele explica que é possível misturar ciência e arte para ver o mundo de um jeito diferente. O programa apresenta ainda revisões importantes sobre antibióticos e bactérias, com os professores Isabela Santos e Fabrício Pinheiro.

     Para fechar a semana, na sexta-feira, 20, a pauta é redação. O programa explica como usar as questões de filosofia do Enem para pensar argumentos para desenvolver o tema. Participam os professores Bernardo Augusto e Paulo Andrade, que dão dicas importantes sobre como utilizar o pensamento dos filósofos para construir uma redação nota mil.

    Assessoria de Comunicação Social 

  • A matriz de referência relaciona conhecimentos que crianças do segundo ano do ensino fundamental devem adquirir, como reconhecer figuras geométricas, identificar e ordenar grandezas, ler e interpretar dados em gráficos, tabelas e textos (foto: Wanderley Pessoa)Os professores de turmas do segundo ano do ensino fundamental público e os coordenadores pedagógicos já podem consultar a matriz de referência da Provinha Brasil de matemática, a ser enviada às escolas, no início do segundo semestre, pelo Ministério da Educação. Como o exame não é obrigatório, a decisão de aplicá-lo cabe a cada escola.

    A matriz de referência relaciona competências que as crianças do segundo ano do ensino fundamental devem ter adquirido. Reconhecer representações de figuras geométricas, identificar, comparar e ordenar grandezas, ler e interpretar dados em gráficos, tabelas e textos são alguns conteúdos avaliados na provinha.

    De acordo com a coordenadora de ensino fundamental da Secretaria de Educação Básica (SEB) do Ministério da Educação, Edna Martins Borges, a matriz da Provinha Brasil é apenas uma referência para a construção do teste. É diferente de uma proposta curricular, que é mais ampla e complexa. Com a provinha, segundo ela, é possível fazer um diagnóstico do que a criança está aprendendo e do que deve aprender. O exame ainda oferece ao professor uma avaliação precisa do direcionamento de seu trabalho.

    Edna considera essencial que o professor compreenda a matriz de referência como parte do currículo e que outras dimensões devem ser trabalhadas na escola. Ela recomenda ao professor não treinar as crianças para a provinha. “O objetivo é fazer um diagnóstico, não dar nota de desempenho”, salienta.

    Habilidades— Para a secretária de educação básica, Maria do Pilar Lacerda, tanto a alfabetização e o letramento quanto o domínio dos fundamentos matemáticos levam os estudantes a desenvolver habilidades que os ajudam a entender e trabalhar outras áreas do conhecimento. “Ninguém aprende ciências se não souber ler; ninguém entende o espaço se não tiver uma noção matemática”, explica.

    Segundo a secretária, estudos recentes revelam que crianças com habilidades em matemática têm facilidade para a música e para o xadrez. “A criança não aprende matemática para fazer contas, mas para desenvolver áreas do cérebro fundamentais para a aquisição de outros conhecimentos durante a vida.”

    Em julho, o Ministério da Educação levará a primeira Provinha Brasil de matemática às escolas públicas de ensino fundamental com turmas de estudantes no segundo ano (alfabetização). Além da prova impressa do aluno, com 20 testes, as escolas receberão um conjunto de publicações informativas, composto de caderno do professor-aplicador, roteiro com orientações sobre a aplicação dos testes e guia de correção e interpretação dos resultados.

    Ionice Lorenzoni


    Republicada com correção de conteúdo
  • O ministro Rossieli Soares [esq.] visitou a sede do Impa e trocou ideias com os colaboradores (André Nery/MEC) Rio de Janeiro, 16/4/2018

    O Ministério da Educação e o Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa) vão debater a inclusão de estudantes do quarto e quinto anos do ensino fundamental na Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep). Atualmente, apenas alunos do sexto ao nono ano do fundamental e das três séries do ensino médio podem se inscrever.

    Este foi um dos itens da conversa que o ministro Rossieli Soares, cumprindo agenda oficial, teve com servidores e colaboradores do Impa, na sede do instituto, no Rio de Janeiro. O Impa já opera um projeto piloto da Obmep com alunos do quarto e quinto anos. A olimpíada é promovida desde 2005 com as séries atuais.

    “Para se discutir qualquer ponto da matemática no Brasil é necessário ouvir o Impa”, disse Rossieli. “E esse é o grande objetivo, estar próximo deles para debater a Reforma do Ensino Médio, os itinerários flexíveis, a Olimpíada de Matemática e talvez, inclusive, a inclusão do quarto e quinto anos, ou seja, o primeiro segmento da educação básica, que hoje não participa”, explicou o ministro. O Impa já vai disponibilizar para a aplicação localmente as provas para as secretarias que desejarem (4º e 5º anos) - isso já está em andamento - e o projeto piloto é em Nova Iguaçu.

    Didáticos – Outra questão abordada por Rossieli no encontro foi quanto à possibilidade de o Impa produzir material didático destinado ao ensino fundamental 1, especialmente para capacitação de professores. O objetivo é que tanto alunos quanto docentes se tornem mais capacitados para as aulas.

    Rossieli Soares também debateu com os colaboradores do Impa sobre o Congresso Internacional de Matemáticos (ICM), que ocorrerá entre os dias 1º e 9 de agosto deste ano, no Centro de Convenções Riocentro, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro. O Impa é um dos organizadores da conferência, que ocorrerá paralelamente ao final da Olimpíada de Matemática. 

    O ministro finalizou a visita ressaltando a importância do Impa na ciência brasileira. “O Instituto de Matemática Pura e Aplicada é uma referência mundial, com desempenhos elevadíssimos em todos os aspectos e é, do ponto de vista da educação básica, hoje, nosso maior parceiro nessa matéria, com a participação de mais de 18 milhões de alunos na olimpíada. Então, é muito importante para o Brasil ter uma instituição como esta apoiando a educação básica”, pontuou. 

    História – Criado em 15 de outubro de 1952, o Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa) é uma unidade de ensino e pesquisa qualificada como Organização Social (OS) e vinculada ao MEC e ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC).

    O Impa foi a primeira unidade de pesquisa do Conselho Nacional de Pesquisas (CNPq), agência federal de fomento fundada em 1951, e, atualmente, é um dos institutos mais respeitados na ciência brasileira, além de um dos centros mais reconhecidos do mundo de pesquisa em matemática.

    Entre os objetivos de sua atuação está o lançamento de iniciativas e parcerias para o avanço da matemática em todo o Brasil, estimulando a pesquisa científica, formação de novos pesquisadores e difusão e aprimoramento da cultura matemática, contribuindo para o desenvolvimento econômico e social do país.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Abertura do Congresso Internacional de Matemáticos ocorreu nesta quarta-feira, 1º, no Rio de Janeiro, e teve a presença do ministro da Educação, Rossieli Soares (Foto: André Nery/MEC)

    Rio de Janeiro, 1º/8/2018 – O Brasil recebe, pela primeira vez, o mais importante e tradicional encontro de matemáticos do mundo. A abertura do Congresso Internacional de Matemáticos (ICM 2018, na sigla em inglês) realizada nesta quarta-feira, 1º, no Rio de Janeiro, contou com a presença do ministro da Educação, Rossieli Soares. “É um momento histórico para toda a sociedade matemática brasileira, mas também da América do Sul e da América Latina”, destacou o ministro. “É um prazer estar aqui hoje e ter o Rio de Janeiro nos próximos dias como a capital mundial da matemática”.

    Com cerca de 2,5 mil pesquisadores dos cinco continentes, o evento segue até o próximo dia 9 e terá mesas redondas sobre temas como distribuição de gênero, história da matemática, desenvolvimento da disciplina nos países em desenvolvimento e o impacto que a tecnologia tem nessa ciência exata. Esta é a 28ª edição do ICM.

    O diretor-geral do Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa), Marcelo Viana, também presidente do Comitê Organizador do ICM, ressaltou que o Brasil passa por um momento histórico e de reconhecimento do avanço das pesquisas nessa área. “Há 70 anos, praticamente não havia pesquisa em matemática no país, mas isso mudou quando o Brasil foi promovido e passou a integrar o grupo máximo da União Matemática Internacional [Grupo 5], que reúne as 11 nações mais avançadas na área”, afirmou.

    Em nível nacional, o ICM integra o Biênio da Matemática do Brasil 2017-2018, responsável pelas ações nacionais e internacionais destinadas, entre outros objetivos, a incentivar o estudo da disciplina, popularizá-la e promover atividades que contribuam para aproximá-la do público.

    Nobel da Matemática – Durante o evento, o ministro Rossieli Soares fez a entrega da mais importante premiação da matemática mundial, a Medalha Fields, conhecida como Nobel da Matemática. A honraria é destinada aos matemáticos mais notáveis e promissores do planeta, destaques da área com menos de 40 anos de idade.

    Até hoje, Artur Ávila é o único brasileiro da história a ganhar a medalha, conquista registrada em 2014. Atualmente, ele divide seu tempo entre a Escola Técnica Federal de Zurique, na Suíça, e o Impa, onde fez toda a sua formação.

    Os vencedores deste ano são os professores Caucher Birkar, iraniano, 40 anos, da Universidade de Cambridge, na Inglaterra; Alessio Figalli, italiano, 34 (Instituto Federal de Tecnologia de Zurique, Suíça); Peter Scholze, alemão, 30 (Hausdorff Center for Mathematic, Bonn, Alemanha); e Akshay Venkatesh, indiano, 35 (Universidade de Stanford, Califórnia, Estados Unidos). Até hoje, somente 56 matemáticos receberam essa distinção, instituída em 1936.

    Obmep - Os medalhistas de ouro da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep) também participaram do ICM 2018 e tiveram a oportunidade de entrar em contato com os quatro mais importantes matemáticos do mundo. E não é só isso. Na quinta-feira, 2, 576 estudantes de escolas públicas e privadas de todo o Brasil receberão a medalha de ouro conquistada na Obmep de 2017.

    “Esses jovens, de escolas públicas, buscam seu caminho desde cedo na matemática”, lembrou Rossieli Soares. “Quem sabe, dessas centenas de jovens, também saiam grandes professores e pensadores. É muito importante ter os jovens aqui neste evento, olhando este mundo e este universo de grandes pensadores”.

    Maior olimpíada estudantil do país, destinada a alunos do sexto ano do ensino fundamental ao terceiro ano do ensino médio, a Obmep reuniu 18,2 milhões de concorrentes de 99,6% dos municípios brasileiros – 17,8 milhões de escolas públicas e os demais de instituições privadas.

    A Obmep é elaborada pelo Impa e promovida com recursos do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) e do MEC, com apoio da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM).

    ICM – Nunca antes realizado no hemisfério Sul, o primeiro ICM aconteceu em 1897, em Zurique, na Suíça. O evento é organizado a cada quatro anos pelo país-sede em parceria com a União Matemática Internacional (IMU).

    Assessoria de Comunicação Social

  • O ministro Mendonça Filho, com o diretor geral do Impa, Marcelo Viana, e a secretária executiva do MEC, Maria Helena Guimarães de Castro, explica a prorrogação de contrato com o instituto (Foto: Mariana Leal/MEC) O Ministério da Educação prorrogou nesta quarta-feira, 25, em parceria com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), o contrato de gestão firmado com o Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa). A parceria, iniciada em 2000, está garantida por mais um ano: o MEC vai contribuir com R$ 32,5 milhões para o funcionamento do instituto. Desse montante, R$ 26,5 milhões serão destinados à realização da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep).

    Os outros R$ 6 milhões serão investidos no projeto de expansão das atividades, instalações físicas e laboratoriais do Impa. Dentro da iniciativa, figura a proposta de realização de eventos como a Olimpíada Internacional de Matemática, em 2017, e o Congresso Internacional de Matemáticos, em 2018.

    Segundo o ministro Mendonça Filho, investir em matemática possibilita a propagação dessa área do conhecimento de uma forma mais ampla junto à educação como um todo. “É uma maneira de incorporar alunos que muitas vezes têm dificuldade com a matemática e ao mesmo tempo estimular jovens talentos, para que possam se licenciar nessa área e na atividade docente”, ressaltou.

    Academia– O Impa foi a primeira unidade de pesquisa criada pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), em 1951. Em 2000, o Impa e outras unidades de pesquisa que faziam parte da estrutura do CNPq foram transferidas para o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). O instituto é considerado um centro de pesquisa com renome internacional, tido como o instituto de matemática de maior prestígio na América Latina. Possui alto nível de produção cientifica: na última década, a média anual de artigos publicados em revistas internacionais é 2,03 por pesquisador, contra 1,89 em Harvard e 1,83 em Princeton, duas das mais prestigiadas universidades norte-americanas.

    A instituição busca também melhorar o ensino de matemática nas escolas brasileiras. Entre as principais formas de difusão e estímulo ao ensino da disciplina estão a Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep) e a Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM), anualmente realizadas pela organização em parceria com o Governo Federal e outras instituições. As olimpíadas também revelam talentos na área, com a possibilidade de oferta de bolsas de estudo e preparação de alunos para participarem de competições internacionais.

    Assessoria de Comunicação Social

    Assista:

  • O Ministério da Educação repassou, na última quinta-feira, 11, R$ 6,5 milhões ao Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa). Os recursos são destinados ao estímulo de estudantes do ensino básico a se dedicarem à matemática.

    A intenção é aumentar a participação dos jovens na 12ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep), que será realizada este ano. A verba também deve ajudar a subsidiar a difusão desta área do conhecimento em todos os níveis de ensino, além de apoiar o progresso científico da matemática e áreas afins.

    Além desses valores, o MEC vai liberar, ainda este ano, R$ 26 milhões para as atividades relacionadas ao estudo da matemática. Serão mais R$ 20 milhões para a 12ª Obmep e R$ 6 milhões para as atividades de expansão do Impa.

    O MEC é órgão interveniente no contrato de gestão celebrado entre o instituto e o Ministérioda Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC). Os recursos são liberados anualmente pela pasta.

    Assessoria de Comunicação Social

  • A professora Maria do Socorro reconhece que a olimpíada incentiva os professores a pesquisar e a ensinar conteúdos de raciocínio lógico e servem como estímulo a estudantes que pretendem optar pela área da ciência e tecnologia (foto: João Neto/MEC)Com 37 medalhas de ouro, 44 de prata e 54 de bronze, o Distrito Federal apresentou, no Centro-Oeste, o melhor desempenho de estudantes na sétima edição da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep), realizada no ano passado. Para a professora Maria do Socorro de Oliveira, do Centro de Ensino Fundamental 3 de Sobradinho, quinta região administrativa do Distrito Federal, a competição tem incentivado e estimulado o estudo de matemática na escola. Em 2011, Allyson Mikael Alves, aluno de Maria do Socorro, foi um dos ganhadores da medalha de ouro.

    “A premiação é um incentivo a outros estudantes para que participem e valorizem a olimpíada”, diz a professora, que dá aulas a alunos do oitavo e do nono anos do ensino fundamental. Segundo ela, os estudantes foram orientados a fazer pesquisas na internet a fim de obter melhor preparação. Com graduação e mestrado em matemática, Maria do Socorro, que atua há 25 anos no magistério, observa que a olimpíada incentiva o professor a pesquisar e a ensinar conteúdos de raciocínio lógico. Além disso, serve como estímulo, a estudantes que tenham aptidão, à atuação na área da ciência e tecnologia.

    Em relação às perspectivas para aqueles que participam da competição, Maria do Socorro acredita que estarão condicionadas ao incentivo com o qual eles vierem a contar. “Alguns alunos têm chance de fazer bons cursos universitários”, analisa.

    A Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep), promovida pelos ministérios da Educação e da Ciência, Tecnologia e Inovação, é realizada pelo Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa) com o apoio da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM). A competição é aberta à participação de alunos do sexto ao nono ano do ensino fundamental e do ensino médio de escolas públicas.

    Em 2011, 45 mil escolas e 18,7 milhões de estudantes de todo o país participaram da competição. Este ano, o total de inscritos ultrapassou as marcas de 46 mil escolas e de 19 mil alunos, em 99,42% dos municípios brasileiros. Os resultados serão divulgados em 30 de novembro, na página da Obmep na internet.

    Ana Júlia Silva de Souza


    Confira a página da Obmep na internet

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  • No período de 10 a 24 de janeiro próximo, 30 estudantes medalhistas de 2014 da Olimpíada de Matemática das Escolas Públicas (Obmep) e da Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM) participam, em Brasília, do primeiro encontro presencial do Programa Especial para Competições Internacionais (Peci). O programa prepara os alunos para as competições internacionais.

    As aulas são desenvolvidas por professores de matemática com muita experiência em competições internacionais. No Peci, os medalhistas participam de atividades virtuais e presenciais durante o ano. Os 30 estudantes selecionados para o Peci 2015 são de 12 estados, sendo que as maiores representações são de São Paulo, com seis alunos, Minas Gerais, cinco, Rio de Janeiro e Paraná, com três estudantes cada.

    Internacional– O portal da Obmep relaciona oito das principais olimpíadas fora do Brasil que são alvo da preparação dos alunos, entre elas a Olimpíada Internacional de Matemática (IMO), que é a principal competição, realizada desde 1959, que hoje conta com equipes de estudantes de 100 países; a Olimpíada de Matemática do Cone Sul; a Romanian Master in Mathematics (RMM), da Romênia; a Asian Pacific Mathematics Olympiad (Apmo) para alunos asiáticos e da América Latina.

    Em 2013, nove brasileiros conquistaram sete medalhas – duas de ouro, uma de prata e quatro de bronze e quatro menções honrosas –, em cinco olimpíadas internacionais. Desse grupo, João César Campos Vargas, de Passa Tempo (MG), obteve uma medalha de ouro na Olimpíada de Matemática de Maio, que reúne jovens de 13 a 15 anos da América Latina, Espanha e Portugal; e de prata na Olimpíada de Matemática da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa. E Bryan Diniz Borck, de Porto Alegre, conquistou medalha de ouro na Olimpíada de Matemática de Maio.

    Ionice Lorenzoni

    O portal da Obmep traz a relação dos selecionados para o Peci 2015 e demais atividades dirigidas a esses estudantes

  • O Ministério da Educação divulgou nesta terça-feira, 6, os resultados do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa) — Programme for International Student Assessment —, da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Em entrevista coletiva, o ministro da Educação, Mendonça Filho, mostrou preocupação com os resultados, sobretudo com as notas de matemática apresentadas pelos estudantes.

    O desempenho médio dos jovens brasileiros de 15 anos na avaliação da disciplina foi de 377 pontos, valor significativamente inferior à média dos estudantes dos países membros da OCDE: 490. “Nos últimos 12 anos, o acesso ao ensino melhorou, mas não evoluímos em qualidade. A necessidade da reforma do ensino médio se traduz nos dados”, disse o ministro. “Tivemos a divulgação do índice de desenvolvimento da educação básica (Ideb) e, agora, o Pisa. O desempenho em matemática piorou em relação a anos anteriores.”

    Os estudantes da rede estadual tiveram uma média de 369 pontos; da rede municipal, 311 — diferença estatisticamente significativa com relação ao primeiro. Estudantes da rede federal tiveram melhor desempenho (488 pontos). No entanto, isso não é estatisticamente diferente do desempenho médio dos estudantes de escolas particulares (463).

    Por unidade da Federação, o Paraná apresentou melhor desempenho (406 pontos) e Alagoas, o pior (339). Contudo, o Paraná não atingiu a taxa de respostas exigida, o que prejudica uma análise fidedigna desses estados. Praticamente em todas as unidades federativas o desempenho em matemática dos meninos superou o das meninas.

     Os estudantes brasileiros apresentaram melhor desempenho em itens da categoria quantidade (valor em dinheiro, razão e proporção e cálculos aritméticos). Isso significa que o manuseio com dinheiro ou a vivência com fatos que gerem contas aritméticas ou proporções é uma realidade mais próxima dos estudantes do que, por exemplo, espaço e forma.

    A categoria de conteúdo com os maiores valores no índice de desempenho foi a de espaço e forma. Esta subárea da avaliação de matemática envolve uma diversidade de propriedades encontradas em vários lugares no mundo físico e visual. Trabalha-se, por exemplo, com as propriedades das figuras geométricas, como o perímetro ou a área, e as características das figuras espaciais entre outras. A interação dinâmica com formas reais, bem como com suas representações, mostrou-se um conteúdo mais difícil e trabalhoso para os estudantes de 15 anos.

     Com relação à categoria de contexto, os resultados mostram que os estudantes de 15 anos têm mais facilidade quando a matemática envolve diretamente atividades cotidianas, família ou colegas. Problemas como preparação de refeições, jogos, saúde pessoal ou finanças pessoais são situações mais facilmente “matematizadas” e resolvidas autonomamente.

    Algo semelhante ocorre com o mundo laboral e ocupacional, desde que acessível e condizente com a condição de um estudante de 15 anos. Isso é mais facilmente reconhecido pelos jovens e representado, por exemplo, por decisões profissionais, controle de qualidade, regras de pagamento de trabalho etc.

     No âmbito do processo, a categoria formular obteve o maior nível de dificuldade em todas as unidades federativas. A diferença foi considerável em relação à categoria empregar, a segunda com os maiores valores do índice de desempenho. A categoria interpretar foi a mais fácil para os estudantes brasileiros.

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    Assessoria de Comunicação Social 

  • Os vencedores da 11ª edição da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep), realizada em 2015, receberam suas medalhas na tarde desta segunda-feira, 7, no Rio de Janeiro. Cerca de 6.500 alunos dos ensinos fundamental e médio das escolas públicas brasileiras foram agraciados. Durante a cerimônia de premiação, o ministro da Educação, Mendonça Filho, afirmou que português e matemática são essenciais para o desenvolvimento do país e clamou por uma pacificação da educação brasileira. “Em nome dos jovens aqui presentes, que farão o Brasil do amanhã, quero essa pacificação em torno da educação, porque educação tem que ser algo que reúna todos”, disse ele.

    Mendonça Filho ainda lamentou o desempenho na área educacional brasileira. “Para o Brasil virar uma nação decente, justa socialmente, é fundamental que se invista na educação, oferecendo aos jovens brasileiros educação de boa qualidade”, afirmou. “Não há distinção de corrente ideológica, política, porque quando se divide a educação, quem perde são os jovens e as crianças do Brasil. Eu quero uma unidade em torno do pensamento de uma educação que fortaleça a formação dos jovens e faça com que o Brasil tenha, de fato uma educação pública de boa qualidade. A gente tem que garantir isso se quiser produzir justiça social neste país e colocar o Brasil em igualdade de condição de desenvolvimento frente às principais nações do mundo. Temos potencial e condições pra isso, basta haver um consenso nacional em torno da educação.”

    Ministro defende união nacional em torno da educaçãoUma das premiadas desta edição da Obmep, a estudante Mariana Bigolin Groff, de 15 anos, acumula 21 medalhas em competições como essa. “A Obmep abriu muitas portas para mim”, garantiu ela. “Minha trajetória nas olimpíadas científicas começou no sétimo ano, quando eu fiz a olimpíada de matemática pela primeira vez. Ela foi o início de tudo. A partir dela, eu comecei a gostar desse estilo diferente de provas e querer fazer outras olimpíadas científicas.” Além de matemática, Mariana é medalhista em física, química, geografia, informática e astronomia.

    A Obmep é a maior olimpíada estudantil do mundo e visa estimular o estudo da matemática, além de revelar talentos. Em 2015, foram 17,8 milhões de inscritos, em mais de 47 mil escolas de todo o país. O evento é realizado pelo Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa) e promovido com recursos do MEC e do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, com apoio da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM). Nesta edição, o MEC investiu R$ 32 milhões para a realização da olimpíada.

    Assessoria de Comunicação Social

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