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  • O Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines), órgão do Ministério da Educação, celebra 160 anos de fundação em 2017. Para comemorar a data, a TV Ines lançou o aplicativo doJornal Primeira Mão, um programa semanal exibido na única emissora brasileira a produzir e transmitir conteúdo em libras e português. O lançamento foi no 16º Congresso Internacional da instituição, que acontece entre esta segunda-feira, 6, e quarta-feira, 8, no Rio de Janeiro.

    O aplicativo foi lançado um dia após a realização da primeira prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2017, que trouxe a reflexão sobre a educação para os surdos no Brasil como o tema da redação. A população de surdos é de mais de 9 milhões de pessoas em todo o país.

    Com o aplicativo, a comunidade surda poderá se informar semanalmente, em libras por meio do celular, sobre as principais notícias do país e do mundo. É uma inovação que traz para o universo dos equipamentos móveis uma ferramenta de comunicação visual, factual e informativa.

    No ar desde 2013, a TV Ines conta com parceria da Fundação Roquette Pinto Comunicação Educativa, responsável pela TV Escola. É o primeiro canal brasileiro com a proposta de integrar os públicos surdo e ouvinte numa única grade de programação.

    São 24 horas de programação disponíveis na web e via satélite e parabólica em todo o território nacional. A produção bilíngue em libras e português é feita por uma equipe de profissionais de televisão surdos, ouvintes, tradutores intérpretes e profissionais do Ines.

    O aplicativo do Jornal Primeira Mão já está disponível nas lojas virtuais para Androide iOS.

     

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • Uma comitiva do Ministério da Educação fez sua primeira visita oficial ao Instituto Benjamin Constant (IBC), que trata da política educacional para pessoas com deficiência visual, e ao Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines), no Rio de Janeiro. O objetivo é ouvir as demandas e cumprir a determinação de levar o MEC para os municípios. Uma das novidades apresentadas é que todos os estudantes cegos das escolas públicas do país terão acesso ao mesmo material didático que os demais estudantes que utilizam a versão braile já neste ano letivo.

    “Dentro da perspectiva de ‘menos Brasília e mais Brasil’, precisamos ajudar os municípios, que é onde os nossos cidadãos estão”, destaca o secretário de Modalidades Especializadas de Educação, Bernardo Goytacazes.

    Ele observou a capacidade que ambas as instituições têm de produção de cursos e materiais que serão levados aos municípios para acesso de toda a população. “O MEC está aberto para promover cidadania, equidade e respeito, principalmente nas comunidades de pessoas com deficiência.”

    O IBC está validando os livros didáticos produzidos em braile tinta. Esses livros serão entregues no início do ano letivo dentro do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD).

    De acordo com o secretário, a produção dos livros e outras ações em andamento, como a expansão dos cursos de libras oferecidos pelo Instituto Ines, não terão impacto no orçamento deste ano. Isso porque serão realizados cursos nas modalidades de ensino a distância (EaD), utilizando a estrutura e capilaridade de que os institutos federais já dispõem. A intenção é que, após as adequações necessárias que serão verificadas ao longo de 2019, o orçamento do ano que vem seja adequado para essas ações, de forma a potencializá-las.

     “A demanda dos surdos não se dá só na escola, mas também nos postos de saúde, prefeituras, nos fóruns. Pretendemos disseminar o ensino de libras para que cada vez mais os surdos possam ter dignidade e equidade no seu tratamento em todas as esferas do poder público. Inclusão de forma ampla e irrestrita”, detalha o secretário.

    A agenda segue até esta sexta-feira, 1º de fevereiro, com visitas à TV Escola e à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e ao Museu Nacional do Rio de Janeiro.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Representantes do Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines) que receberam em 6 de dezembro, na Filadélfia, Estados Unidos, o prêmio Reimagine Education 2018, visitaram o Ministério da Educação na tarde desta quarta-feira, 20. Eles foram recebidos pelo ministro Mendonça Filho e pela secretária de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi) do MEC, Ivana de Siqueira.

    O Ines, instituição vinculada ao MEC, faturou o primeiro lugar na categoria Educação Híbrida, com o projeto do curso on-line de pedagogia bilíngue, ofertado nas duas modalidades, on-line e presencial, destinado a formar professores para estudantes surdos. O Reimagine Education é um programa de premiação internacional, considerado o “oscar” da educação mundial.

    A secretária Ivana de Siqueira destacou a importância do prêmio. “É um reconhecimento internacional importante. Temos que dar visibilidade a isso para que as pessoas saibam que o Brasil faz coisas boas que são reconhecidas no mundo”, afirmou. “Principalmente nessa área da educação das pessoas surdas, que têm grandes desafios durante sua trajetória educacional, tanto na educação básica e no ensino fundamental, pois precisamos ter professores bilíngues, intérpretes suficientes nas salas de aula e materiais adaptados aos alunos surdos”, completou.

     

    Os professores Bruno Galasso e Dirceu Esdras, responsáveis pelo curso, estavam orgulhosos com o reconhecimento. “O projeto do Ines foi eleito o mais inovador na educação tecnológica do mundo”, explicou Bruno Galasso, coordenador do núcleo de educação on-line do Ines.

    Na oportunidade, os representantes do Ines também apresentaram ao ministro o curso on-line de pedagogia bilíngue na modalidade de ensino a distância, experiência pioneira na América Latina, e que foi concebido dentro do Plano Nacional dos Direitos da Pessoal com Deficiência – Viver sem Limites.

    O ministro da Educação, Mendonça Filho, recebeu os representantes do Ines na manhã desta quarta-feira, 20, no MEC (Foto: Mariana Leal/MEC)

    A meta do curso é formar professores que reflitam e possam tratar os grandes temas pedagógicos inerentes às especificidades culturais e linguísticas dos estudantes surdos. No ensino superior, por exemplo, o Ines tem sete mil estudantes surdos, entre deficientes auditivos e surdos cegos. Já na educação básica, são 64 mil estudantes surdos. “Isso mostra a dificuldade para ingressar no ensino superior, muitas vezes pela falta de intérprete, com uma educação apropriada, e esse curso vem ao encontro dessa proposta, pois vamos formar professores bilíngues para receber esses estudantes, na educação infantil e ensino fundamental 1”, afirmou Bruno Galasso.

    A partir de março de 2018, o curso será ofertado em 13 polos, nas cinco macrorregiões do país, para 390 estudantes surdos e ouvintes. “O processo seletivo será realizado com a nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem)”, completou o coordenador do Ines.

    Prêmio – Nos Estados Unidos, o projeto alcançou a primeira colocação na categoria geral, como a proposta mais inovadora nas áreas de tecnologia e educação do mundo. O concurso é organizado pela instituição britânica Quacquarelli Symonds (QS), uma das principais e mais respeitadas do mundo e responsável por avaliar e ranquear todas as instituições de ensino superior no mundo, em parcerias com Google, Microsoft e IBM. Foram mais de mil projetos inscritos, enviados por universidades de 73 países. Dentre os participantes, o Ines superou instituições renomadas, como o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) e as universidades de Harvard e Oxford.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • As diretoras do Colégio Pedro II, Vera Maria Rodrigues, do Ines, Solange Rocha, e do IBC, Maria Odete Santos Duarte, discutem com o ministro a questão da inclusão. (Foto: Wanderley Pessoa)Ampliação da oferta de inclusão dos alunos do Instituto Benjamin Constant (IBC) e do Instituto Nacional de Surdos (Ines) no Colégio Pedro II. Este foi o resultado do encontro desta terça-feira, 5, do ministro da Educação, Fernando Haddad, com as diretoras do Ines, Solange Rocha, do IBC, Maria Odete Santos Duarte, e do Colégio Pedro II, Vera Maria Rodrigues, e que esclarece rumores recentes de que os institutos corriam o risco de fechamento.

    Haddad esclareceu que pretende oferecer aos estudantes dessas escolas vagas em turmas da educação básica do Pedro II. As vagas serão abertas no contraturno. Segundo o ministro, a política de inclusão do governo federal, em vigor desde 2008, é de ampliar as oportunidades educacionais das pessoas com deficiência. “Todo estudante com deficiência tem direito à dupla matrícula, mas a escolha é dele e de sua família”, disse.

    As entidades vão apresentar ao MEC, este ano, um plano de trabalho para início de execução em 2012. De acordo com o ministro, o Colégio Pedro II pode, por exemplo, receber estudantes egressos do ensino fundamental do Ines e do IBC para cursarem o ensino médio.

    Ao mesmo tempo, os dois institutos podem oferecer graduandos de cursos de licenciatura para trabalhar com a língua brasileira de sinais (libras) e com braile no Pedro II. Esses graduandos, segundo Haddad, receberão do MEC bolsas de iniciação científica para desenvolver essas atividades.

    Entidades federais de excelência, na avaliação de Haddad, as três escolas vão interagir em parceria para ampliar a oferta de educação inclusiva. O Colégio Pedro II tem hoje cerca de 13 mil alunos, o IBC, 300, e o Ines, 480. Na reunião desta terça-feira foi celebrado um acordo para induzir a dupla matrícula.

    Segundo a diretora do Colégio Pedro II, Vera Maria Rodrigues, a escola já tem matrícula de alunos com deficiência, oferece educação profissional e em 2012 vai abrir turmas de educação infantil. Agora, vai atender o desafio proposto pelo Ministério da Educação de ampliar a oferta de vagas para alunos do Ines e do IBC.

    Para Maria Odete Duarte, diretora do IBC, a parceria possibilitará à escola apresentar aos pais dos alunos a opção de matrícula no Colégio Pedro II, que é uma instituição de reconhecido valor.

    Desde a criação do Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), em 2007, as escolas com matrículas de estudantes com deficiência registradas no censo escolar recebem o dobro do valor por aluno ao ano. Essa decisão, pactuada com o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) e com a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Unidime), permite que o aluno estude em classe regular em um turno e em classe especial em outro.

    Evolução– A política de inclusão promovida pelo MEC apresenta resultados em diversos campos. A evolução dos investimentos na educação especial entre 2003 e 2010 foi de R$ 43 milhões para R$ 317 milhões. A formação de professores que atuam na educação especial passou de 33.691 educadores, em 2000, para 68.117, em 2010, um aumento de 102,3%. As matrículas em classes regulares de escolas públicas também cresceram, segundo o censo escolar. Em 2000, eram 81.695 estudantes; em 2010, 484.332, o que representa um crescimento de 493%.

    Outros números mostram como o MEC investiu para equipar as escolas públicas com recursos multifuncionais. De 2005 a 2010, o ministério implementou, em parceria com estados e municípios, 24.301 salas de recursos multifuncionais, em 83% dos municípios e em 42% das escolas públicas.

    Ionice Lorenzoni

    Confira a nota conjunta assinada pelo MEC, IBC, Ines e Colégio Pedro II.

  • O Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines), órgão do Ministério da Educação, tem como missão institucional a produção, o desenvolvimento e a divulgação de conhecimentos científicos e tecnológicos na área da surdez em todo o território nacional, bem como subsidiar a Política Nacional de Educação, na perspectiva de promover e assegurar o desenvolvimento global da pessoa surda, sua plena socialização e o respeito às suas diferenças.

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  • O Ministério da Educação liberou na última quinta-feira, 25, R$ 229,74 milhões em recursos financeiros às instituições federais de educação vinculadas à pasta. A verba será aplicada na manutenção, custeio e pagamento de assistência estudantil, entre outros.

    A maior parte dos valores, R$ 169,19 milhões, será repassada às universidades federais, incluindo recursos para hospitais universitários. Já a rede federal de educação profissional, científica e tecnológica receberá R$ 59,54 milhões. O restante, R$ 1,01 milhão, foi destinado ao Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines), ao Instituto Benjamin Constant (IBC) e à Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj).

    Desde o início do ano, o MEC repassou R$ 2,75 bilhões para as instituições federais vinculadas à pasta, incluindo o que foi destinado ao pagamento de despesas das universidades e institutos federais, do Instituto Nacional de Surdos, do Instituto Benjamin Constant e da Fundação Joaquim Nabuco.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O Ministério da Educação liberou mais de R$ 277 milhões às instituições federais de ensino nesta terça-feira, 16. Do total de recursos, as universidades federais receberam R$ 185 milhões, valor que inclui repasses para hospitais universitários.

    Já a rede federal de educação profissional, científica e tecnológica recebeu R$ 90 milhões. Outros R$ 2 milhões foram encaminhados ao Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines), ao Instituto Benjamin Constant (IBC) e à Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj).

    Somente neste mês, o MEC repassou R$ 731 milhões às instituições federais. No total, a nova gestão já liberou mais de R$ 2,8 bilhões para a rede federal de ensino em todo o país.

    Assessoria de Comunicação Social

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  • Instituições federais vinculadas ao Ministério da Educação receberam R$ 345,71 milhões nesta quinta-feira, 3. O MEC destinou a verba para manutenção, custeio e pagamento de assistência estudantil. A maior parte dos recursos, R$ 254,79 milhões, é voltada às universidades federais, incluindo hospitais universitários.

    No caso da rede federal de educação profissional, científica e tecnológica, o repasse foi de R$ 88,65 milhões. “Estes recursos vão garantir que a rede federal mantenha seu bom funcionamento e a regularidade das aulas e demais atividades desenvolvidas. O dinheiro também servirá ao pagamento de bolsas de assistência estudantil”, disse a subsecretária de Planejamento e Orçamento do MEC, Iara Ferreira Pinheiro.

    O restante da verba, que equivale a R$ 2,27 milhões, foi repassado ao Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines), ao Instituto Benjamin Constant (IBC) – ambos com sede no Rio de Janeiro – e à Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), sediada em Pernambuco.

    Desde o início do ano, o MEC já repassou R$ 4,4 bilhões para as instituições federais vinculadas à pasta, incluindo o que foi destinado ao pagamento de despesas das universidades e institutos federais, do Ines, do IBC e da Fundaj.

    Assessoria de Comunicação Social 


  • O Ministério da Educação liberou na sexta-feira, 12, R$ 276,8 milhões às instituições federais vinculadas à pasta. Os recursos serão aplicados na manutenção, custeio e pagamento de assistência estudantil e outros.

    A maior parte dos valores, R$ 197,18 milhões, será repassada às universidades federais, incluindo repasses para hospitais universitários. Já a rede federal de educação profissional, científica e tecnológica receberá R$ 77,16 milhões. O restante, R$ 2,46 milhões, foi enviado ao Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines), ao Instituto Benjamin Constant (IBC) e à Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj).

    Desde o início do ano, o MEC repassou R$ 2,549 bilhões para as instituições federais vinculadas à pasta, incluindo o que foi destinado ao pagamento de despesas das universidades e institutos federais, do Ines, do IBC e da Fundaj.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O Instituto Nacional de Educação de Surdos (INES), com sede no Rio de Janeiro, realiza em 13 de setembro concurso público para preencher 66 vagas, das quais 22 são para professores da educação básica. As inscrições deve ser feitas de 27 de julho a 14 de agosto, pela internet.


    Para os cargos de nível superior – professor, fonoaudiólogo, psicólogo, técnico em assuntos educacionais – é exigido curso superior na área de trabalho e para as funções administrativas e de assistência de estudantes, certificado de nível médio. O Edital foi publicado nesta quinta-feira, 23, no Diário Oficial da União na seção 3, páginas 33 a 38 e reserva 5% das vagas para pessoas com deficiência.


    O concurso será no Rio de Janeiro e todas as vagas são para atividades no Instituto Nacional de Educação de Surdos. A taxa de inscrição custa R$ 36,00 para nível superior e R$ 28,00 para nível médio. Os salários variam de R$ 1.264,99 a R$ 2.307,85.


    O edital nº 5, prazos, conteúdos exigidos nas provas e ficha de inscrição estão na página eletrônica da Aocp - Assessoria em Organização de Concursos Públicos Ltda, instituição responsável pela seleção.

    Ionice Lorenzoni

  • Nesta terça-feira, 26, comemora-se o Dia Nacional dos Surdos. Instituída no Brasil em 2008, a data é homenagem à criação da primeira escola para surdos no Brasil, o atual Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines), vinculado ao Ministério da Educação. Criado em 26 de setembro de 1857, há exatos 160 anos, o Ines é considerado centro de referência nacional.

    A missão do instituto é produzir, desenvolver e divulgar conhecimentos científicos e tecnológicos na área da surdez em todo o território nacional, bem como subsidiar a política nacional de educação, na perspectiva de promover e assegurar o desenvolvimento global da pessoa surda, sua plena socialização e o respeito às diferenças.

    Uma das inovações promovidas pelo Ines é a primeira webTV em Língua Brasileira de Sinais (Libras), com legendas e locução em língua portuguesa, lançada em 24 de abril de 2013, em parceria com a Associação de Comunicação Educativa Roquette Pinto (Acerp).

    Ações – O Ministério da Educação, por meio da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi), desenvolve ações e presta apoio técnico e financeiro aos sistemas de ensino, com vistas ao fortalecimento da educação bilíngue para as pessoas com surdez. Entre elas, está a formação de professores, a criação e apoio aos Centros de Formação de Profissionais da Educação e de Atendimento às Pessoas com Surdez (CAS), e o apoio financeiro à implementação de salas de recursos multifuncionais para oferta do atendimento educacional especializado.

    Por entender que o direito a uma educação bilíngue deve ser assegurando em todo o processo educativo, o MEC estabelece como ponto de partida a compreensão e o reconhecimento do potencial e das capacidades das pessoas surdas, visando o pleno desenvolvimento e aprendizagem. Para esses estudantes, a língua de sinais é a primeira no processo educacional e a língua portuguesa tem status de segunda língua, na modalidade escrita, de modo a assegurar o acesso ao conhecimento e o fortalecimento da identidade linguística e cultural do estudante surdo.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Ines

     




  • O Ministério da Educação autorizou, na última segunda-feira, 4, a liberação de R$ 734.182.370,00 para as instituições federais de ensino vinculadas à pasta. Os recursos serão utilizados para manutenção, custeio e pagamento de assistência estudantil, entre outras destinações.

    “Esses recursos asseguram o compromisso mantido pelo MEC com as instituições federais, garantindo o pagamento de custeio e investimento dos institutos federais e universidades, além de auxiliar no equilíbrio do orçamento de cada uma dessas instituições”, disse o ministro da Educação, Rossieli Soares.

    A maior parte dos valores autorizados, R$ 536.588.885,82, foi destinada às universidades federais, incluindo os hospitais universitários. Já a rede federal de educação profissional, científica e tecnológica obteve autorização para um montante de R$ 195.496.074,86. O restante, R$ 2.097.409,37, foi autorizado em favor do Instituto Benjamin Constant (IBC) e da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj).

    Este ano, o MEC autorizou o repasse de R$ 3.212.548.063,00 para as instituições federais vinculadas à pasta, incluindo o que foi destinado ao pagamento de despesas das universidades e institutos federais, do Ines, do IBC e da Fundaj.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O Ministério da Educação liberou na última segunda-feira, 15, R$ 190,45 milhões em recursos financeiros às instituições federais de ensino vinculadas à pasta. Os valores serão aplicados na manutenção, custeio e pagamento de assistência estudantil, entre outros.

    “Essa liberação reafirma nosso compromisso para o bom funcionamento das instituições federais vinculadas à pasta, e, ao mesmo tempo, garantindo os recursos necessários para manter os compromissos relativos ao custeio e investimento dessas instituições”, destacou o ministro da Educação, Mendonça Filho.

    A maior parte dos recursos, R$ 137,47 milhões, será repassada às universidades federais, incluindo hospitais universitários. Já a rede federal de educação profissional, científica e tecnológica receberá R$ 52,24 milhões. O restante, R$ 729 mil, foi repassado ao Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines), ao Instituto Benjamin Constant (IBC) e à Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj).

    Essa é a primeira grande liberação de recursos financeiros efetuada em 2018. Em 2017, o MEC repassou R$ 7,91 bilhões para as instituições federais vinculadas à pasta, incluindo o que foi destinado ao pagamento de despesas das universidades e institutos federais, do Ines, do IBC Benjamin Constant e da Fundaj.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • Rio de Janeiro, 28/2/2019 – O Ministério da Educação esteve presente, nesta quinta-feira, 28, no Instituto Benjamin Constant (IBC) e no Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines), com a visita do secretário de Modalidades Especializadas de Educação, Bernardo Goytacazes de Araújo. O intuito das reuniões foi a continuidade das tratativas para parcerias entre a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), vinculada ao MEC, e as universidades federais do Rio de Janeiro para a revitalização do hospital oftálmico do IBC e ampliações das ações do instituto direcionado ao ensino de libras.

    A primeira visita ocorreu no IBC, órgão vinculado ao MEC e centro de referência nacional na área da deficiência visual. Atualmente, é mais do que uma escola que atende crianças e adolescentes cegos, surdocegos, com baixa visão e deficiência múltipla; é também um centro de capacitação para profissionais da área.

    Segundo Bernardo Araújo, um dos principais objetivos é revitalizar o hospital oftálmico do IBC. “A Semesp [Secretaria de Modalidades Especializadas de Educação] se fez presente no IBC e no Ines. Na parte da manhã, fui ao IBC para levar todas as tratativas feitas junto com a Ebserh, para reativar o hospital oftálmico do IBC, que está parado ou trabalhando com uma dificuldade muito grande devido à falta de profissionais”, explicou o secretário. “Estamos com um novo grupo de ação para poder não só resgatar o hospital, como ampliá-lo. Tudo para que possamos aumentar a capacidade operacional, estabelecer metas e colocar o hospital como referência oftálmica na região do Rio de Janeiro”, destacou.

    A Ebserh já vem estudando o melhor mecanismo para a viabilização da parceria e uma das possibilidades é a realização de toda a organização do hospital. “O que eu vim trazer hoje foi a notícia de que essa parceria já está se efetivando, produziu relatórios e já entra em fase de análise. Estamos bem próximos de assinar os termos dessa parceria, que vai fazer com que o hospital volte a funcionar com a excelência de décadas passadas”, pontuou o secretário.

    Hospital – A parceria, segundo o secretário, vai trazer ganhos também para a população e para a educação de futuros profissionais da área. “O hospital do IBC atende muitos dos próprios alunos. O IBC, hoje, é um colégio que atende cerca de 780 estudantes e que também é referência para o ensino dos cegos no Brasil inteiro. Esse hospital dava atendimento a muitos deles. A intenção agora é não somente ampliar, para que volte a atender os alunos do IBC, como também toda a comunidade”, explicou Bernardo. Com a contratualização, processo pelo qual as duas partes estabelecem metas por meio de um contrato, também poderão ser atendidas pessoas do entorno. “Elas vão ter um hospital referenciado”, disse Bernardo de Araújo.

    Uma das propostas é fazer com que o hospital atue em parceria com a Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio), dando a oportunidade de alunos trabalharem lá junto com os professores. “Seria uma ampliação da residência oftálmica. Uma das funções da Ebserh é prover a formação dos nossos médicos que estão nas nossas universidades públicas. Os hospitais são um meio para isso e com essa parceria, o IBC viraria mais um meio na área oftálmica”, ressaltou o secretário.

    Ines – O Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines), órgão vinculado ao MEC, também recebeu a visita da Semesp. O centro tem a missão de produzir, desenvolver e divulgar conhecimentos científicos e tecnológicos na área da surdez em todo o território nacional.

    Além do titular da Semesp, estavam presentes representantes da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UniRio), da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) e da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ). O objetivo, segundo o secretário, é que todos sejam parceiros na missão de ajudar o Ines a realizar ainda mais ações, fechando parcerias de estágios e abrindo novos polos.

    “O Ines tem atualmente 13 polos e está se organizando para chegar a 15 polos de ensino de libras no interior do Brasil. A intenção é que esse número chegue a 27, com uma unidade em cada estado brasileiro, para que o Ines seja um polo replicador de letras libras”, explica o secretário. “Essas universidades serão parceiras nessas ações e terão a contrapartida do Ines na formação de seus professores e intérpretes. Uma instituição ajuda a outra e todas ajudam a melhorar a educação do Brasil, principalmente no ensino dos surdos.”

    A Ebserh já estuda o caso desde 2018 e a visita aos institutos serviram para coletar mais dados e terminar a compilação dos relatórios, que devem ser entregues na próxima quinta-feira, 7 de março. “Estamos fazendo uma série de visitas a essas instituições. Esta foi a terceira, para estreitar laços, verificar as dificuldades e ampliar as capacidades de ações”, destacou Bernardo. “A intenção é que o MEC esteja sempre presente nessas instituições para que possamos entender a demanda de cada um e ajudar a resolver essas questões. Com essa aproximação, essas instituições, que estavam tão carentes, têm conseguido se recolocar na função social para a qual foram criadas.”

    Assessoria de Comunicação Social

  • CONAES - Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior

    IBC - Instituto Benjamin Constant

    INES - Instituto Nacional de Educação de Surdos

    Fundaj - Fundação Joaquim Nabuco

    Colégio Pedro II

  • Setembro Azul celebra o mês dos surdos, que buscam uma sociedade mais inclusiva e preparada na Língua Brasileira de Sinais

    Luciano Marques, do Portal MEC

    Uma pessoa surda só consegue ir ao médico com um acompanhante ouvinte. Isso quer dizer que uma mãe sem audição precisa do filho ou do marido, por exemplo, para ir ao ginecologista. Diminuir essa barreira e realizar um atendimento mais inclusivo é o sonho de Gilson Batista Sousa Júnior, 22 anos, o primeiro surdo a cursar medicina na Universidade Federal de Goiás (UFG).

    Gilson, que ficou surdo aos dois anos após uma meningite, é o tipo de pessoa que sonha e não aponta dificuldades. “Durante toda minha vida eu fiz consulta médica junto a minha mãe, pois eu precisava de alguém para resumir o que o médico falava”, conta o estudante.

    O jovem relata que quase todos os surdos vão ao médico acompanhado de pais, responsáveis, parentes ou intérpretes de Língua Brasileira de Sinais (Libras). “Meu sonho é mudar isso. Quero ser um médico surdo para que pacientes com deficiência auditiva possam ser atendidos com maior autonomia”, espera o futuro profissional.

    Mas não é só para atender surdos que Gilson se dedica à medicina. “É claro que também vou atender ouvintes. Mais do que isso: torço para que um dia tenhamos médicos fluentes em língua de sinais. Esses profissionais poderiam atender cerca de dez milhões de pessoas em todo o país”, acredita.

    Gilson é apenas um dos cerca de 9,8 milhões brasileiros surdos que celebram o Setembro Azul, segundo o último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O mês dos surdos, como é conhecido o movimento, tem o objetivo de buscar uma sociedade com menos preconceito e mais inclusão. O Dia Nacional do Surdo é comemorado dia 26 de setembro para lembrar que mais de 5% da população brasileira possui deficiência auditiva. A data foi escolhida em razão da inauguração, em 1857, da primeira escola para surdos do país, o Instituto Nacional de Educação de Surdo (Ines).

    O ensino bilíngue é considerado um recurso importante para que a criança surda avance na aprendizagem e na socialização. De acordo com a diretora de Políticas de Educação Bilíngue de Surdos do Ministério da Educação, Karin Strobel, antes das escolas bilíngues os surdos não eram educados. “Por isso, a criação do Ines é uma data tão significativa. De lá para cá, a educação dos surdos foi repensada”, ressalta.

    A diretora tem mais de trinta anos de experiência como professora de surdos e é doutora na área de educação pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Ela pertence à Secretaria de Modalidades Especializadas de Educação (Semesp) do Ministério da Educação (MEC).

    A docente alerta que a única diferença entre um surdo e um ouvinte é a barreira linguística. “Uma pessoa com deficiência que convive em meios onde a maioria das pessoas não sabe a língua de sinais tem muita dificuldade. A primeira língua dele deve ser Libras e a segunda seria a Língua Portuguesa”, diz.

    Enem acessível – Medicina não é a primeira experiência de Gilson no ensino superior. Ele já é graduado em Ciência da Computação, que cursou em uma universidade particular. Para ingressar na Federal de Goiás, este ano, o futuro médico fez o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) com o auxílio de um intérprete.

    O Enem tem hoje 15 recursos diferentes de acessibilidade para que as pessoas com deficiência realizem as provas com comodidade. Os surdos que têm a linguagem de Libras como primeira língua podem, desde 2017, realizar a vídeoprova traduzida na linguagem brasileira de sinais.

    Para a edição deste ano do Enem, 1.991 candidatos solicitaram atendimento especializado para surdos. Outros 1.211 pediram o auxílio de um tradutor-intérprete de Libras.

    A vice-diretora da faculdade de letras da UFG, Claudinei Oliveira, destaca o grande número de surdos em turmas de Letras/Libras na universidade. “São quatro turmas de Letras/Libras Licenciatura, com um total de 42 alunos. Nos outros cursos, além do Gilson em Medicina, temos um aluno na Matemática e o outro cursando Sistema de Informação”, destaca.

    “Hoje, a UFG tem 15 intérpretes com três tipos de contratação. Estamos elaborando a criação de uma central, uma coordenação de intérpretes. A acessibilidade do Enem vai gerar uma maior demanda. Todas as universidades, na verdade, devem se preparar para isso”, afirma a vice-diretora.

    Mais escolas – Até os cinco anos de idade, o hoje estudante de medicina teve a comunicação dentro de casa realizada apenas por sinais simples e leitura labial. Foi aos cinco anos, quando estudou em uma escola bilíngue em Taguatinga, região administrativa do Distrito Federal, que ele conheceu a linguagem de Libras.

    A batalha para estudar deu um passo atrás anos depois quando se mudou para Goiânia. “Foi um momento muito difícil. Fui matriculado em uma escola regular e como eu era o único aluno surdo, tinha de contar com intérprete. Isso só foi possível porque minha família lutou pelo meu direito ao intérprete, junto ao Ministério Público”, conta o jovem.

    Segundo a diretora do MEC, Karin Strobel, para que a educação de surdos não seja tardia, o MEC trabalha por mais escolas bilíngues e de qualidade. “Nos últimos anos, muitas escolas receberam surdos sem estarem preparadas para recebê-los. E como não havia profissionais preparados, a inclusão acabou se tornando uma exclusão para a comunidade surda. A preocupação agora é com a formatação dessas escolas, como o tipo de sala, material didático e formação de profissionais”, explica.

    Ainda de acordo com a diretora, a comunidade ouvinte é essencial para a educação dos surdos. “O surdo não deve ser olhado como um coitado, um deficiente. Ele deve ser tratado como uma pessoa que tem uma diferença linguística. Se estamos falando de bilinguismo, estamos tratando de Libras, a primeira língua, e de Língua Portuguesa, uma segunda língua”, afirma.

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