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  • Um total de 2,6 mil profissionais aprovados em concursos públicos foram convocados ao longo da semana pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) para preencher vagas em 31 hospitais universitários federais. Entre os convocados estão médicos de diversas especialidades, enfermeiros e técnicos de enfermagem, fisioterapeutas, analistas e assistentes administrativos para diversos setores e técnicos em diversas áreas.

    As unidades hospitalares contempladas estão presentes nas cinco regiões do Brasil. Nesta chamada, 20 instituições tiveram mais de 50 profissionais convocados. A iniciativa beneficia as unidades de saúde que firmaram contrato com a Ebserh em 2013, no início das atividades da estatal, e também novos filiados, com concursos recentes.

    As instituições vão poder, assim, aumentar o quadro de profissionais, reativar leitos, inaugurar ou reabrir serviços, melhorar a assistência à população, o ensino e a pesquisa.

    As convocações foram publicadas no Diário Oficial da União nos dias 10, 11, 14, 16 e 17 últimos.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Ebserh

  • Os hospitais vinculados às universidades federais do Triângulo Mineiro (UFTM) e do Maranhão (UFMA) podem contratar novos profissionais de diferentes especialidades. A autorização para a contratação, a ser feita por meio de concursos públicos promovidos pela Empresa Brasileira de serviços Hospitalares (Ebserh), consta de portarias publicadas nesta quinta-feira, 20.

    As contratações permitirão a regularização de parte da força de trabalho que hoje atua nos hospitais com vínculos considerados irregulares pelos órgãos de controle. Além disso, possibilitarão a ampliação e a qualificação da oferta de serviços de saúde à população por meio do Sistema Único de Saúde (SUS).

     

    Com os novos postos de trabalho, os hospitais poderão reativar leitos hoje sem uso em decorrência da falta de recursos humanos. Levantamento da Ebserh aponta para a existência de aproximadamente mil leitos desativados — 10% do total existente nos 46 hospitais universitários que integram a rede federal.

     

    O Hospital Universitário do Maranhão, com 1.939 funcionários, parte deles com vínculo a ser regularizado, passará a dispor de 3.235 profissionais. No caso do Hospital de Clínicas da UFTM, em Uberaba (MG), o quadro de 1.548 profissionais passará a contar com 1.752.

     

    As contratações resultam de contrato de parceria firmado entre a Ebserh e as universidades às quais os hospitais estão vinculados. A recomposição do quadro de pessoal é uma das iniciativas do Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais (Rehuf) e atende determinação dos órgãos de controle. A partir da autorização, a Ebserh e a superintendência de cada hospital definirão os cargos necessários para em seguida publicar os editais de seleção.

     

    A Ebserh já realizou concurso público para o Hospital Universitário do Piauí e, nos próximos dias, lançará o edital do concurso do Hospital Universitário de Brasília (HUB).

     

    As portarias do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão nº 12 e nº 13, do dia 19 último, que autorizam as contratações, foram publicadas no Diário Oficial da União desta quinta-feira, 20, seção 1, página 81.

     

    Assessoria de Imprensa da Ebserh

     

  • Em portaria conjunta publicada nesta quarta-feira, 14, os ministérios da Educação e do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão autorizam o preenchimento de 150 vagas de professor livre-titular do magistério superior. O concurso público foi autorizado em maio de 2014. “Temos retomado as obras que estavam paralisadas, repusemos o orçamento para  as universidades federais e vamos executar 100% do orçamento de custeio em 2016, fato que não acontecia há dois anos”, afirmou o ministro da Educação, Mendonça Filho. “Agora, concluiremos o ano com a contratação de 150 professores titulares para as universidades federais, o que traduz nosso compromisso com a educação superior no Brasil e a nossa valorização das universidades federais.”

    Com a publicação da portaria, as instituições federais de educação superior que realizaram concursos podem dar posse aos aprovados. As nomeações devem ser feitas a partir deste mês. De acordo com a publicação, a responsabilidade pela nomeação dos professores cabe ao dirigente máximo de cada instituição de ensino. “Isso é extremamente importante porque, a partir desse cargo, as universidades terão oportunidade de trazer para seus quadros especialistas seniores, que vêm contribuir com programas de pós-graduação e linhas de pesquisa das instituições”, diz o diretor de desenvolvimento da rede de instituições federais da Secretaria de Educação Superior (Sesu) do MEC, Mauro Rabelo. “Isso estava sendo aguardado pelas universidades e pela Sesu.”

    A Portaria Interministerial nº 399/2016, que autoriza o preenchimento das vagas de professor titular-livre do magistério superior, foi publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira, 14.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O Prêmio Curta Histórias, promovido pela Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi) do Ministério da Educação, realizou nesta quarta-feira, 28, a cerimônia de premiação dos vencedores de 2014. Realizada em Brasília, a cerimônia homenageou oito vídeos produzidos por estudantes da Bahia, Mato Grosso, Minas Gerais, Pernambuco, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.

    O Almirante Negro (Araxá, MG), A educação é a arma mais poderosa (Afogados da Ingazeira, PE), Carolina Maria de Jesus (Belo Horizonte) e João Candido (Campo Bom, RS), foram os selecionados pela comissão julgadora final. Shaft (Matupá, MT), Curta histórias (Itaguaí,RJ), Brasil Negro (Belo Horizonte) e Eu acredito! E você? (Salvador), foram os vencedores pelo júri popular.

    O prêmio recebeu 646 inscrições nas categorias ensino médio, educação de jovens e adultos, ensino fundamental anos iniciais e fundamental anos finais. Cada categoria teve dois vencedores, escolhidos pela comissão julgadora final e pelo júri popular. O tema desta edição foi personalidades negras e os vídeos vencedores estão disponíveis na página do concurso.

    Prêmios – Os prêmios para cada aluno das equipes vencedoras será um aparelho smartphone; além dos aparelhos, os professores responsáveis receberão uma câmera digital semiprofissional; as escolas serão contempladas com câmera digital semiprofissional, projetor, aparelho de DVD e uma cinemateca. Professores e alunos também receberão, nos dias 29 e 30, formação em cinema e tecnologia, em Brasília.

    O objetivo do concurso é valorizar a educação para as relações étnico-raciais e incentivar novos talentos, além de promover o estímulo ao desenvolvimento das atividades pedagógicas e audiovisuais de cunho cultural e educativo. Foram parceiros da iniciativa a Fundação Casa da Árvore, a Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco) e as fundações Vale e Telefônica.

    Assessoria de Comunicação Social

    Acesse a página do concurso Curta Histórias

  • A proposta do concurso é valorizar o papel das merendeiras e incentivar a prática de hábitos alimentares saudáveis no ambiente escolar (arte: ACS/MEC)O sonho da merendeira Maria de Lurdes Fidelis, 51 anos, é se formar em gastronomia. A vontade aumentou depois que soube de sua classificação na final do Melhores Receitas da Alimentação Escolar. Trata-se de concurso promovido pelo Ministério da Educação, em parceria com o Fundo de Desenvolvimento da Educação (FNDE), que celebra os 60 anos do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae). A premiação gastronômica vai reunir em Brasília, nos dias 28 e 29 próximos, 15 finalistas de todas as regiões do país. A paranaense Maria de Lurdes é uma delas, com a torta de arroz nutritiva.

    A vocação culinária começou cedo. Era apenas uma menina de oito anos de idade em Matelândia (PR) quando pegou nas panelas de verdade pela primeira vez. “Minha mãe tinha acabado de ganhar neném e precisava repousar. Meu pai preparava a comida cedo, antes de sair pra trabalhar. Eu tinha de esquentar na hora do almoço. Como ainda era muito pequena, meu pai fez um banquinho para eu subir, não me queimar nem deixar a comida queimar”, lembra Maria de Lurdes.

    A carreira na cozinha começou anos depois, já adulta, em um frigorífico onde trabalhou pesado por dois anos. “Cheguei a cortar 700 bifes em um almoço. Um para cada funcionário”, recorda. A vida mudou quando foi convidada para trabalhar como merendeira na Escola Municipal Dom Pedro II. O que era apenas para cobrir férias de um mês se tornou profissão efetiva, após passar em um concurso há três anos. “Foi tenso porque eram quatro vagas e a minha classificação foi quinto lugar. Tive de esperar e acabei sendo chamada”, afirma.

    A torta de arroz nutritiva criada por Maria de Lurdes para o concurso do MEC tem consistência suculenta e dá a impressão de que leva queijo. Mas, o preparo gasta menos de uma hora e tem uma diversidade de ingredientes: ovos, leite, trigo e arroz, além de cebola e tomate picados. O recheio vai desde peito de frango desfiado, cebolinha e salsinha a repolho ralado, brócolis picado e cenouras em cubos.

    A vocação culinária de Maria de Lurdes começou aos oito anos de idade, quando pegou nas panelas para ajudar a mãe (Foto: divulgação)“Quando soube do concurso, conversei com a nutricionista da escola, que queria criar uma receita usando os ingredientes disponíveis”, explica. A certeza da merendeira veio quando colocou a iguaria à prova dos alunos. “Eles gostaram da criação. Não jogaram a comida fora, nem separaram no canto do prato algo que não tenham gostado. Me senti segura para competir”, destaca.

    A merendeira acredita que o segredo da rápida aceitação do prato está no cuidado do preparo dos alimentos. Para manter o sabor e tornar o prato mais atrativo, ela costuma ralar os alimentos ou deixá-los em pedaços bem pequenos. “O menor possível. Sou chata. Pico bem e cozinho de forma que não percam os nutrientes. O brócolis, corto e refogo antes de juntar à torta”, ensina.

    Maria de Lurdes é autora de outros dois pratos que também fazem sucesso entre os 130 alunos do Dom Pedro II, que comem as merendas preparadas por ela todos os dias. “Eu e minhas colegas fazemos o pão e os biscoitos distribuídos aos estudantes. A escola não precisa comprar esses alimentos industrializados”, explica. Segundo ela, a confecção própria garante a qualidade dos produtos.

    Improvisação é com ela mesmo. Segundo a merendeira, quando o cardápio da merenda para o mês é liberado e os ingredientes demoram a chegar, ela dá um jeito. “Troco uma receita por outra ou um ingrediente por outro. Dá tudo certo”, afirma. Todos os dias a merenda feita por ela é incrementada com temperos de uma hortinha organizada na própria escola. “Frequentemente os alunos me pedem a receita do que faço para a merenda. Eles não sabem que o principal tempero é o amor. Quando se cozinha com carinho e procura-se fazer bem feito, o sucesso é garantido”, ensina.

    Durante as aulas, a torta de arroz nutritiva da Maria de Lurdes vira objeto de promoção do saber. Em sala de aula os professores trabalham as receitas nas disciplinas. A matemática explora a questão dos numerais, quantidades e situação problema, além de adição e subtração. Já o estudo da língua portuguesa aproveita o texto do preparo da iguaria, leitura e interpretação e até divisão silábica. Em ciências os alunos tratam dos grupos alimentares (energéticos, construtores e reguladores) e também de alimentação saudável e consequências de uma alimentação não saudável. Por fim, história e geografia tratam dos alimentos regionais e até o ensino religioso entra no bolo didático ao falar em desperdício.

    Conheça a receita da torta de arroz nutritiva

    Assessoria de Comunicação Social

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