Portal do Governo Brasileiro
Ir direto para menu de acessibilidade.
Página inicial > Todas as notícias > Debates paralelos no Fórum Social
Início do conteúdo da página
  • Belo Horizonte — A estudante Karoline Elis Lopes Martins recebeu premiação especial durante a Intel Isef (International Science and Engineering Fair), a Feira Internacional de Ciência e Engenharia, realizada entre os dias 9 e 13, em San José, Califórnia (EUA). Aluna do curso de edificações do Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) de Minas Gerais, Karoline ganhou U$ 10 mil, referentes ao Prêmio Google.

    A feira, que este ano reuniu 1,6 mil estudantes de 59 países, é o mais importante evento pré-universitário de ciências e engenharia do mundo.

    Além do Prêmio Google, o projeto apresentado por Karoline — Construção de um Canal com Garrafas Pet Acoplado ao Concentrador Solar: Sistema de Fluxo Contínuo de Água Solarizada como Alternativa para Desinfecção Microbiológica em Estação de Tratamento de água —, ficou como o terceiro lugar geral, na categoria engenharia ambiental (premiação de U$ 1 mil), com o prêmio especial National Collegiate Inventors and Innovators Alliance (também U$ 1 mil), e com a menção honrosa do International Council on Systems Engineering (Conselho Internacional de Engenharia de Sistemas).

    Segundo a estudante, a premiação dá visibilidade ao projeto e amplia a possibilidade de aplicação nas comunidades rurais sem acesso a água tratada.

    Assessoria de Imprensa do Cefet-MG
  • A educação profissional brasileira garantiu lugar de destaque no pódio da maior feira de ciências e engenharia dos Estados Unidos voltada a pré-universitários, a Intel International Science and Engineering Fair (Intel ISEF) 2017. Em dois dias de evento, foram distribuídos cinco prêmios e três menções honrosas, com destaque para o segundo lugar da categoria Biomedical Engineering, alcançado pelo aluno do Instituto Federal do Mato Grosso do Sul (IFMS), Luiz Fernando da Silva Borges.

    Formado no curso técnico integrado em informática, Luiz Fernando apresentou o dispositivo Hermes Brain Deck, capaz de realizar a leitura da atividade cerebral e identificar pacientes que foram erroneamente classificados como em estado vegetativo, por não poderem movimentar qualquer músculo, apesar de plenamente conscientes.

    Luiz Fernando explica que o computador confeccionado é do tamanho e formato de uma maleta, que contém uma unidade de processamento e um leitor das ondas cerebrais que consegue transmitir o pensamento dos pacientes analisados. “O dispositivo conta com um equipamento de eletroencefalograma, que é como se fossem antenas postas sobre a cabeça do paciente, sem necessidade de intervenção interna. Pede-se para a pessoa imaginar algumas coisas e se ela estiver escutando, o computador consegue traduzir em palavras, em ‘sim’ e ‘não’”, disse.

    O estudante explica que o diferencial do Hermes Brain Deck é a possibilidade de que os pacientes soletrem palavras. “O que é 100% inédito é que elas seriam capazes de, apenas imaginando, soletrar palavras. E isso sem uso da visão”.

    O projeto que competiu no Intel ISEF 2017 – com o título de Interface cérebro-computador de loop fechado hospedada em sistema de computação distribuída para comunicação com pessoas inicialmente classificadas em estado vegetativo ou coma – foi produzido em seis meses. Luiz Fernando contou com o conhecimento adquirido no IFMS e teve o apoio da iniciativa privada, que patrocinou a compra de equipamentos.

    “Eu terminei o curso técnico integrado em informática e os conhecimentos necessários para fazer a programação eu consegui no instituto federal. Conto com a ajuda do orientador, que tem uma base de neurociência”, complementou. O Hermes Brain Deck ainda não foi testado em pessoas em estado vegetativo, mas o jovem, hoje com 18 anos, firmou parceria com instituições de saúde para levar o projeto adiante e pretende avançar para os testes dentro dos próximos meses. 

    Também foram premiados dois projetos do Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS), orientados pela professora Flávia Santos Twardowski. Na categoria Plant Sciences, a aluna Maria Eduarda Santos de Almeida foi quarto lugar com o trabalho BioPatriam: preservação da biodiversidade através de plantas nativas brasileiras. Já na categoria Environmental Engineering, o quarto lugar foi do projeto Transformação dos resíduos agroindustriais do maracujá em filmes plásticos biodegradáveis, da aluna Juliana Davoglio Estradioto.

    “Participar da Intel já é um grande prêmio e ter os trabalhos reconhecidos é quase impossível de mensurar. Esta premiação só vem a consagrar o trabalho realizado dentro dos institutos federais, com os recursos do governo federal que incentiva trabalhos deste tipo serem feitos”, destacou a professora.

    A Intel ISEF é realizada anualmente, desde 1950, e reúne mais de 50 nações. No Brasil, a Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (Febrace) é a responsável pela seleção dos projetos da delegação que representa o país no evento. Apenas estudantes com até 19 anos podem concorrer à viagem.

    Neste ano, o evento ocorreu em Los Angeles, Califórnia, entre os dias 15 e 19 de maio, e teve a participação de 1,8 mil estudantes de 78 países. O Ministério da Educação patrocinou a ida dos professores orientadores, por meio da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec). Durante a feira, participaram de palestras e outras atividades com renomados cientistas, alguns deles ganhadores de Prêmios Nobel. 

    Assessoria de Comunicação Social

  • O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-Rio-Grandense representará o Brasil na International Science and Engineering Fair (Intel Isef), que começa no domingo, 10, e vai até o dia 15, em Reno, Nevada (EUA). Lá, será apresentado o projeto Sequestro de Carbono: Estudo Realizado com Árvores Exóticas e Árvores Nativas do sul do Brasil.

    Elaborado pelas alunas Camila Blume Zilles, Duhanne Machado Scharlau e Jenifer Teixeira Severo, o projeto foi o primeiro colocado, na categoria Ciências Biológicas, na 7ª Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (Febrace) da Universidade de São Paulo (USP), em março. Orientado pela professora de biologia Lacina Maria Freitas Teixeira, o trabalho faz um estudo comparativo entre diferentes espécies, considerada a correlação entre a massa de um vegetal e sua capacidade em absorver gases poluentes da atmosfera.

    A Intel Isef é a maior feira de ciências e engenharia do mundo. Anualmente, reúne cerca de 1,6 mil jovens cientistas de 50 países para compartilhar e premiar estudos independentes, além de concorrer a quase US$ 4 milhões em prêmios e bolsas de estudo.

    Assessoria de Imprensa da Setec
Fim do conteúdo da página