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  • O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) inicia nesta quarta-feira, 31, a coleta de dados do Censo Escolar 2017. O sistema Educacenso ficará disponível até 31 de julho para a primeira etapa, que reúne os dados da matrícula inicial. As informações são preenchidas pelo diretor ou responsável pela escola, com apoio das secretarias municipais e estaduais de educação, diretamente no sistema Educacenso. No início de 2018, ocorre a coleta da segunda etapa, referente à situação do aluno. 

    A matrícula inicial coleta dados de escolas, turmas, alunos e profissionais escolares em sala de aula de todos os estabelecimentos públicos e privados de educação básica e educação profissional, de acordo com a data de referência do Censo Escolar, sempre na última quarta-feira de maio. Esta data é considerada o Dia Nacional do Censo da Educação Básica. 

    Especialmente nos anos ímpares, como 2017, os dados preliminares também são utilizados no planejamento e aplicação do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), por meio de um de seus instrumentos, a Prova Brasil. As médias de desempenho dos estudantes no Saeb, juntamente com as taxas de aprovação obtidas por meio dos dados do Censo, vão compor o próximo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).

    Censo Escolar - Principal instrumento de coleta de informações da educação básica e o mais importante levantamento estatístico educacional brasileiro na área, o Censo Escolar é coordenado pelo Inep e realizado em colaboração com as secretarias estaduais e municipais de educação e com a participação de todas as escolas públicas e privadas do país.

    O censo abrange as diferentes etapas e modalidades da educação básica e profissional e a coleta de dados tem caráter declaratório. O levantamento permite compreender a situação educacional do país, das unidades federativas, municípios e escolas, permitindo o acompanhamento da efetividade das políticas públicas. As informações declaradas devem ser precisas, pois dão subsídios para o repasse de recursos do governo federal, além de guiarem as políticas públicas de educação. Mais detalhes podem ser vistos na página do Inep.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep 

  • Educação nas aldeias vai ter sistema e secretaria próprios. (Foto: Fabiana Carvalho)Luziânia (GO) — A criação de um sistema específico para a educação indígena, com uma secretaria própria no Ministério da Educação, foi a principal proposta aprovada no encerramento da 1ª Conferência Nacional de Educação Escolar Indígena (Coneei), na noite de sexta-feira, dia 20. Também houve acordo sobre as ideias de organização de um fórum para estruturar o novo sistema e de implantação de um conselho nacional de educação escolar indígena, de cunho deliberativo. A função normativa da área, no entanto, continuaria a cargo do Conselho Nacional de Educação.


    A educação escolar indígena era atribuição da Fundação Nacional do Índio (Funai) até 1991, quando passou à competência do Ministério da Educação, em regime de colaboração com estados e municípios. “A criação de um sistema próprio tem o objetivo de atender melhor às especificidades da educação escolar indígena”, explica Pierlângela Cunha, representante da Comissão Nacional de Educação Escolar Indígena (Cneei).


    Outro ponto importante definido pelos participantes da conferência foi o transporte escolar. Eles propuseram a criação de mecanismos para o atendimento ao calendário próprio das escolas indígenas e às peculiaridades territoriais, como regiões ribeirinhas e de difícil acesso.


    Quanto à questão da merenda escolar, foi aprovada a sugestão de flexibilizar as exigências legais do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae). Assim, poderiam ser adquiridos gêneros produzidos nas próprias aldeias, de forma a respeitar os hábitos alimentares e a estimular a economia local.


    As proposições aprovadas obtiveram o consenso dos 650 delegados participantes da Coneei. Dentre eles, 450 indígenas, representantes de 230 povos. Durante a conferência, estiveram em discussão, desde o dia 16, os eixos temáticos educação escolar, territorialidade e autonomia dos povos indígenas; práticas pedagógicas, participação e controle social, diretrizes para a educação escolar indígena; políticas, gestão e financiamento da educação escolar indígena.


    Na próxima semana, terá início a sistematização das propostas apresentadas para a redação do documento final. A Coneei foi realizada pelo Ministério da Educação, em parceria com a Funai, o Conselho Nacional dos Secretários de Educação (Consed) e a União Nacional dos Dirigentes Municipais da Educação (Undime).

    Juliana Meneses


    Republicado com correção de informações

  • O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2017 chegou aos 4.540.126 inscritos – número registrado na apuração das 11h desta quarta-feira, 17. As inscrições podem ser feitas até 23h59 do dia 19 de maio. O prazo para pagamento da taxa, de R$ 82, vai até o dia 24 de maio, respeitando o horário de compensação bancária.

    Mais informações para os candidatos estão disponíveis na página do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira  (Inep) referente ao exame.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep.

  • (foto: Wanderley Pessoa/Arquivo MEC) Testes de Matemática fazem parte dos instrumentos utilizados para a Avaliação Nacional da Educação Básica (Aneb) O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) preparou um atendimento específico para as escolas privadas de ensino médio interessadas em aderir ao Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb). O sistema, inédito na história do Saeb, permitirá às escolas aferir o desempenho dos seus estudantes, a carreira dos seus professores e a estrutura da escola em si, dentre outras variáveis.

    As escolas privadas do ensino médio interessadas na avaliação podem aderir ao Saeb 2017 até 14 de julho. Basta acessar, no portal do Inep, o Sistema do Saeb. O login pode ser feito com o mesmo CPF e senha cadastrados no Sistema Educacenso – que deve ser acessado por novos usuários ou usuários que esqueceram suas senhas. Após o processo, é preciso esperar pelo menos um dia para fazer novo acesso ao Sistema do Saeb.

    O Saeb, por meio da coleta de dados nos sistemas de ensino e escolas brasileiras, avalia a qualidade da educação nacional, oferecendo subsídios para a formulação, reformulação e monitoramento das políticas educacionais. Os instrumentos do Saeb 2017 – a Avaliação Nacional do Rendimento Escolar (Anresc) /Prova Brasil e a Avaliação Nacional da Educação Básica (Aneb) – serão aplicados entre 23 de outubro e 3 de novembro. Fazem parte dos instrumentos testes de Língua Portuguesa e Matemática, além de questionários de estudante, professor, diretor e escola.

    Dúvidas – As escolas que tiverem qualquer dúvida no momento de fazer a adesão ao Saeb 2017 podem ligar para 0800 616161 ou enviar e-mail para o endereço eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. As mensagens de e-mail devem conter algumas informações para que as áreas técnicas do Inep façam um tratamento individualizado da demanda, como: data da tentativa da adesão, o código da escola, o CPF e e-mail do dirigente.

    A participação no Saeb é facultativa para as escolas privadas e obrigatória para as escolas públicas. Todas as instituições que participarem da aplicação censitária do Saeb e cumprirem os critérios determinados terão seu Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) calculado. O índice, que combina resultados do Censo Escolar e do Saeb, será divulgado em 2018.

    Requisitos – Para participar do Saeb 2017, todas as escolas deverão realizar o correto preenchimento dos dados declarados ao Censo Escolar 2017, coletados pelo Inep entre 31 de maio e 31 de julho de 2017. Também é preciso ter realizado o preenchimento do Censo da Educação Básica 2016.

    No caso das escolas privadas, é preciso realizar a assinatura do Termo de Adesão, em sistema on-line, e pagar uma taxa de acordo com os dados do Censo da Educação Básica 2016. A Guia de Recolhimento da União (GRU) é gerada ao término da adesão. Escolas privadas sorteadas para compor a amostra do Saeb são isentas do pagamento e já estão sendo comunicadas. Mais informações estão disponíveis na página do Saeb.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O Ministério da Educação presta esclarecimentos sobre supostos casos de hackeamento do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e do sistema do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), divulgados pela imprensa nesta terça-feira, 31. A liberação dos resultados do processo seletivo do Sisu referente ao primeiro semestre de 2017 ocorreu na segunda-feira, 30. A seleção é feita com base nas notas dos estudantes no Enem 2016.

    Sobre suposto hackeamento dos sistemas do Sisu e do Enem, o MEC e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) esclarecem:

    1- Os sistemas do MEC e do Inep não registraram, até o momento, indício de acesso indevido a informações de estudantes cadastrados, que configure incidente de segurança;

    2- Há relatos na imprensa de casos pontuais de acesso indevido a dados pessoais de candidatos, que teriam possibilitado mudança de senha e de dados de inscrição, como a opção de curso. A senha é sigilosa e só pode ser alterada pelo candidato ou por alguém que tenha acesso indevidamente a dados pessoais do candidato;

    3- Casos individuais que forem identificados e informados ao MEC, como suposta mudança indevida de senha e violação de dados, serão remetidos para investigação da Polícia Federal. Nos dois casos citados pela imprensa, o Inep já identificou no sistema data, hora, local, operadora e IP de onde partiram as mudanças de senha. Os dados serão encaminhados para a Polícia Federal;

    4- Ressaltamos, também, que todas as ações realizadas no sistema são gravadas em log (registro de eventos em um sistema de computação), de forma a possibilitar uma auditoria completa;

    5- A Secretaria de Educação Superior (Sesu) destaca que a atual gestão assumiu a pasta em maio de 2016, com o processo do Enem 2016 em curso, na última semana de inscrições. Por isso, todo o sistema de operacionalização do Enem 2016, definido na gestão anterior, estava em funcionamento e não pôde ser alterado no meio do processo;

    6- Para o Enem 2017, as equipes do Inep e da Sesu estão trabalhando para aperfeiçoar o exame, de forma a garantir segurança e tranquilidade aos inscritos.

    Casos

    Gabriela de Souza Ribeiro – A candidata que alega ter tirado nota mil na redação do Enem 2016, na verdade, obteve 460 pontos. Constam dos registros do Sisu acessos com os dados da candidata nos dias 24 e 29 de janeiro, respectivamente, às 11h30 e 12h33, e em nenhum deles foi realizada inscrição em qualquer curso.

    Terezinha Gomes Loureiro Gayoso – Constam dos registros do Sisu acessos nos dias 24 e 29 de janeiro, respectivamente, às 12h15 e 22h12. O sistema também apresenta três tentativas de acessos sem sucesso (no dia 24 de janeiro, sendo dois deles às 20h06 e o último às 20h07). A única opção de escolha de curso que está registrada é a do curso de produção de cachaça do Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia do Norte de Minas Gerais – Campus Salinas, realizada no dia 29 de janeiro às 22h14, conforme último acesso registrado no Sisu. A candidata concorreu à vaga na modalidade de candidatos com renda familiar bruta per capita igual ou inferior a 1,5 salário mínimo que tenham cursado integralmente o ensino médio em escolas públicas (Lei nº 12.711/2012). Cabe ressaltar que, em 2011, a referida candidata ficou na lista de espera do Sisu pelo curso de medicina.

    Assessoria de Comunicação Social

     


  • Às 11h desta quinta-feira, 18, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2017 registrou 5.210.305 inscritos. Os dados são do Sistema de Inscrição do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

    Amanhã, dia 19, sexta, é o último dia para as inscrições, que podem ser feitas até as 23h59. Já o prazo para pagamento da taxa, de R$ 82, prossegue até o dia 24 de maio, respeitando o horário de compensação bancária.

    Mais informações para os candidatos estão disponíveis na página do Inep referente ao exame.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep

  • O sistema permite memorizar dados importantes a partir de dados do texto e da interação dos usuários  (Arte: ACS/MEC)

    Quantas vezes você fez uma pesquisa na internet e se deparou com volume de resultados diferentes tão grande que ficou em dúvida sobre quais eram, ou não, verídicos? Para ajudar a verificar a credibilidade de matérias disponíveis na rede, o professor do departamento de computação do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet-MG) Daniel Hasan desenvolveu um sistema que avalia a qualidade e a confiabilidade de um texto on-line.

    O projeto – parte da tese de doutorado de Hasan, apresentada na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) – tem como objetivo avaliar a qualidade de documentos ou itens colaborativos da web, como a Wikipédia e fóruns de perguntas e respostas, utilizando inteligência artificial. A partir de indícios do próprio texto e da interação dos usuários, o sistema memoriza aspectos importantes para usá-los em outras avaliações de forma automática. 

    “Sendo fórum de perguntas e respostas, geralmente temos uma nota para cada resposta. O sistema tenta aprender com essa nota e com alguns indicadores de qualidade, por exemplo, se esse texto tem erros ortográficos, é grande ou pequeno, mostra referência para outros conteúdos. Tem comunidades que avaliam manualmente os conteúdos. Eu peguei essa avaliação manual e usei como base para o sistema de inteligência artificial”, explica.

    De acordo com Daniel, no caso de artigos da Wikipédia, o sistema é capaz de identificar quantas vezes o texto foi editado e se quem alterou tem histórico de edições no mesmo assunto. “Se o artigo foi editado por usuários mais frequentes na Wikipédia, aumenta a confiabilidade e qualidade de um site”, enfatiza.

    O sistema proposto, que está em fase de teste, utiliza 67 indicadores para submeter publicações em plataformas colaborativas a fim de verificar os textos. A intenção é que, futuramente, esteja disponível para uso público. Daniel Hasan espera que a tecnologia ajude a melhorar a qualidade da lista de páginas em buscadores da internet.

    “O próximo passo é tentar pegar esses indicadores de qualidade e disponibilizar on-line para outros pesquisadores. Às vezes, a pessoa quer usar para fazer um outro estudo ou criar estatísticas sobre a escrita”, comenta. O estudo de Daniel conquistou o prêmio de melhor tese de doutorado no Concurso de Teses e Dissertações em Banco de Dados do Simpósio Brasileiro de Banco de Dados (SBBD 2017).

    Atualmente, o professor coordena um projeto de iniciação científica, financiado pelo Cefet e pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), que dá continuidade ao tema. Daniel realiza pesquisas nas áreas de banco de dados e recuperação de informação e tem experiência em docência nas disciplinas de algoritmos, recuperação de informação e pesquisa operacional.

    Assessoria de Comunicação Social 

  • O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) promoveu na quinta-feira, 5, o seminário nacional O Sinaeb e o Plano Nacional de Educação (PNE). Representantes da sociedade civil, acadêmicos e gestores de educação debateram propostas para um projeto de lei que regulamente o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Sinaeb), lançado durante o evento.

    O presidente do Inep, Luiz Roberto Curi, destacou a importância da regulamentação, ao elevar o Sinaeb ao mesmo status normativo do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes). “É essencial termos em vista que, nesse novo contexto, a avaliação não se reduz à verificação da medida da qualidade, mas ao processo de qualificação, às dificuldades encontradas nele e sua gestão”, explicou. 

    O coordenador da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Daniel Cara, lembrou que o Sinaeb é fruto da interlocução da sociedade com o Congresso Nacional. Ele fez referência à ligação entre as propostas apresentadas na última Conferência Nacional de Educação e a construção do Plano Nacional de Educação (PNE), diretriz que prevê a criação do sistema.

    O desafio da universalização, da melhoria da qualidade do aprendizado e a superação das desigualdades educacionais, a partir de dados produzidos pelo sistema, foi um dos temas abordados. “Quem não avalia não traça um objetivo, não consegue planejar e verificar se está no caminho certo”, enfatizou o secretário de educação de Pernambuco e representante do  Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), Frederico Amâncio, ao reforçar a importância das avaliações.   

    Como pontos para o projeto, o seminário abriu o debate sobre gestão democrática, governança e valorização dos profissionais da área. Na opinião do presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Alessio Lima, “é necessário que as avaliações produzam, primeiramente, informações que sejam compreendidas pelos professores, uma vez que a relação entre esses profissionais e os alunos interfere, diretamente, nos resultados levantados”. 

    Sinaeb — A portaria que institui o sistema foi assinada durante o evento pelo ministro da Educação, Aloizio Mercadante. A iniciativa substitui o modelo anterior, adotado no Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), integra as avaliações já existentes e insere parâmetros que possibilitam medir a qualidade do ensino em suas múltiplas dimensões.

    O novo sistema amplia os indicadores educacionais e possibilita às escolas melhorar a gestão, diminuir as desigualdades no ensino e investir na formação docente da composição de um comitê de governança.

    Assessoria de Comunicação Social do Inep

    Leia também:
    Novo sistema de avaliação ajudará escolas a reduzir desigualdades e melhorar a gestão

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