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  •  As duas são amigas, têm 12 anos, estudaram matemática juntas nos fins de semana e, assim que souberam do resultado, saíram para comemorar a conquista das duas medalhas de ouro da 12ª edição da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep) de 2016. Ana Júlia e Giovanna, alunas do sétimo ano de Frederico Westphalen, cidade de 30 mil habitantes no Rio Grande do Sul, estão entre os 6.502 alunos premiados na mais abrangente edição da competição desde que foi lançada, em 2005. A Obmep chegou a 5.544 cidades, o que corresponde a 99,6% do total de municípios brasileiros.

    Quase 18 milhões de estudantes participaram da Obmep 2016. Dos 913.889 alunos do sexto ao nono ano e do ensino médio classificados para a segunda fase, 501 foram medalhistas de ouro, 1.500 de prata e 4.501 de bronze. A Obmep entregará menções honrosas a 42.482 estudantes. Minas Gerais foi o estado que teve o maior número de alunos premiados (1.585), seguido por São Paulo (1.222), Paraná (429), Rio de Janeiro (366) e Rio Grande do Sul (348). As cerimônias de entrega dos prêmios serão realizadas em 2017, em datas ainda por definir.

    Premiada por quatro vezes consecutivas, a professora de matemática Meire Frizon, há 14 anos em sala de aula na Escola Estadual de Ensino Fundamental Afonso Pena, a mesma onde estuda a medalhista Ana Júlia, conta que a conquista de premiações na olimpíada resulta de um “trabalho mútuo”, que soma o apoio da escola e dos professores ao empenho dos alunos. “Não temos tempo extra para trabalhar com os alunos à tarde, mas aproveitamos as questões das provas da Obmep em sala de aula, como complemento ao conteúdo curricular que temos que cumprir”, diz a professora, duplamente feliz porque seu filho Luiz Eduardo Frizon Caovilha, do sexto ano, é um dos oito estudantes da escola que receberam menção honrosa.

    No total, a escola onde Meire é professora recebeu 12 premiações. Ana Júlia Limberger Nedel, medalhista de bronze no passado e agora de ouro, acha matemática uma diversão: “Gosto bastante porque está em toda parte e precisamos dela para tudo na vida.” Na casa dela, a Obmep já virou uma história de sucesso. “Minhas duas irmãs que hoje estão na faculdade de medicina já foram medalhistas”, acrescenta. Ela conta que assistiu a todos os vídeos na página da Obmep e fez as provas das edições anteriores. “Sempre que tinha tempo livre ia estudar com as minhas amigas”, afirma.  

    Ana Júlia, medalhista de ouro, a professora Meire Frizon e seu filho Eduardo, que recebeu menção honrosa (Foto: Divulgação) Assim como Ana Júlia, a amiga Giovanna Sebben Ballen frequenta a Escola Estadual de Ensino Fundamental Cardeal Roncali. Giovanna é a primeira medalhista de ouro da família e motivo de orgulho. “A prova não estava fácil, mas já vinha estudando desde o ano passado, quando fui menção honrosa”, explica.

    A Obmep foi criada pelo Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa), que a realiza com recursos dos Ministérios da Educação e Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), com apoio da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM). A lista com os alunos e professores premiados, e também escolas e secretarias de educação, podem ser conferidos na página da Obmep.

    Única – A Obmep é a maior Olimpíada estudantil do país e tem como metas estimular o estudo da Matemática e revelar talentos. A partir de 2017, a Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM), competição aberta a todos os estudantes a partir do sexto ano do ensino fundamental de escolas públicas e privadas, incluindo universitários, será integrada à Obmep nas duas primeiras fases da competição.

    Haverá, portanto, apenas uma olimpíada de matemática, aberta a todas as escolas brasileiras, públicas e privadas. A mudança não afetará a participação das escolas públicas, uma vez que não será alterado o número de medalhas entregue a estudantes de instituições públicas de ensino. A integração das duas olimpíadas numa única competição tem por objetivo racionalizar custos e aumentar a participação de estudantes de escolas privadas.

    Segundo o matemático Cláudio Landim, diretor adjunto do Impa e coordenador da Obmep, de um público-alvo de 3 milhões de estudantes das escolas privadas, apenas 300 mil participam da OBM. “Acreditamos que podemos, pelo menos, dobrar essa participação”, afirma.  Criada nos anos 1970, a OBM não será extinta, mas realizada como uma terceira fase da competição, a partir dos alunos melhor classificados da Obmep. “Será da OBM que sairão os estudantes que formarão a equipe para representar o Brasil em competições internacionais”, explica.

    Landim adiantou também que o Impa manterá, em 2017, o curso de formação de professores para a Obmep. Realizado pela primeira vez este ano, o projeto envolveu a participação de 900 professores e 18 mil alunos em todo o Brasil. O resultado desse trabalho pode ser verificado com os resultados da Obmep 2016. “Surpreendeu-nos além do esperado porque a nota média dos alunos que participaram do projeto foi duas vezes maior do que a daqueles que não frequentaram as aulas com esses professores”, comparou.

    Confira o mapa de premiação da Obmep

    Rovênia Amorim

  • Ao iniciar o projeto, o professor da escola mineira usa uma imagem da escultura O Pensador, de Rodin, para mostrar às crianças a importância da reflexão crítica (arte: ACS/MEC)O projeto As Olimpíadas de Ontem e de Hoje: Aprendendo com Elas faz parte do trabalho dos eixos temáticos que o professor de filosofia Rones Aureliano de Sousa desenvolve, uma vez por semana, com alunos do primeiro ano do ensino fundamental do Colégio de Educação Básica (Eseba) da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), em Minas Gerais. As aulas de filosofia, assim como as de arte, educação física e informática, são incluídas no currículo do ensino fundamental como disciplinas complementares, ministradas por professores especialistas.

    Como as crianças têm 6 anos e estão na fase da alfabetização, o projeto de filosofia elaborado pelo professor Rones é baseado na ludicidade para trabalhar questões de ética nos jogos esportivos, a história e a cultura dos gregos. “Durante todo o ano, tratamos dos costumes e conhecimentos dos gregos e como a cultura brasileira foi influenciada por eles”, explica o professor, que tem mestrado em filosofia pela UFU.

    Na abordagem da ética, os alunos aprendem sobre o respeito às regras, ao local de competição e aos adversários. Uma das atividades desenvolvidas com eles nesse sentido enfatiza a importância do jogo limpo (fair play) no esporte e na vida. “O objetivo é conscientizá-los de que existem adversários, não inimigos”, explica o professor. Por meio de projeção de imagens, as crianças percebem o jogo sujo nas competições, como a violência e o doping. Em seguida, são estimuladas a refletir sobre o fair play. “Para concluir, fazem cartazes para incentivar os alunos da escola a praticar o jogo limpo em todas as circunstâncias”, destaca Rones.

    Na parte referente à cultura, as crianças aprendem sobre a mitologia grega. “Uso a edição da revista Recreio que trata desse tema e desenhos animados da TV, como Hércules”, diz Rones, que ainda explora com os alunos o significado dos símbolos olímpicos. Os anéis representam a amizade e o respeito entre os atletas de diferentes países; a coroa de louros explica a valorização da vitória e a compreensão da derrota.

    Interesse — No percurso lúdico do projeto, o professor usa a animação do personagem Pateta, da Disney, O Campeão Olímpico, disponível na internet, para apresentar as principais modalidades olímpicas às crianças. “O projeto já existia, mas quando se aproxima um período olímpico, o foco em atividades mais atrativas é maior”, comenta Rones, que costuma trabalhar em parceria com professores de educação física. Segundo ele, o projeto sobre as Olimpíadas contribui para a alfabetização por compreender atividades lúdicas, que despertam o interesse dos alunos em aprender. “Nessa faixa etária, a curiosidade é evidente e o não saber não se configura como um problema, mas como combustível para se obter novos saberes”, explica. Por isso, na primeira aula para iniciar o projeto, o professor usa uma imagem da escultura O Pensador, de Rodin, para mostrar às crianças a importância da reflexão crítica.

    Na primeira atividade lúdica, os alunos em fase de alfabetização são convidados à reflexão, na mesma posição da estátua. “A filosofia sensibiliza as crianças para o exercício do pensar crítico por meio de textos filosóficos. Isso desenvolve sua capacidade de abstração e favorece o aprendizado na leitura, interpretação e reflexão”, afirma o professor. “Gosto dessa faixa etária por oferecer a possibilidade de contribuir com a formação cidadã dos alunos por meio não só da história da filosofia, mas também por se privilegiar o ato do filosofar, ou seja, exercitar o talento da razão, como dizia o filósofo alemão Immanuel Kant.”

    Rovênia Amorim

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  • Os Jogos de 2016, no Rio, inspiraram o projeto político-pedagógico adotado pela escola para este ano letivo (foto: arquivo da professora Ana Márcia Vieira)Em ano letivo de Olimpíadas, a professora Ana Márcia da Silva Vieira, da Escola Municipal Olegário Mariano (Emom), na Zona Norte do Rio de Janeiro, teve a ideia de criar com os alunos de duas turmas de alfabetização um álbum de figurinhas das Olimpíadas do Rio 2016, com as bandeiras dos principais países dos atletas. O projeto empolgou tanto as crianças que foi muito além da tradicional atividade de preencher o álbum com as figurinhas ─ no caso, as bandeirinhas dos países. Elas não apenas apreenderam, de forma lúdica, habilidades da fase própria da alfabetização, como assimilaram informações sobre a geografia e a cultura de nações participantes dos Jogos Olímpicos.  

    Assim, antes de entrarem de férias, em agosto, para poder acompanhar as disputas das 42 modalidades esportivas na cidade em que vivem, as crianças do segundo e do terceiro anos do ensino fundamental da professora Ana Márcia não apenas completaram o álbum de figurinhas como enfeitaram os corredores da escola com bandeiras de diferentes países que aprenderam a pintar com as cores certas. “Na época em que realizei a pesquisa com os alunos, o número de países participantes estava em 62. São desses as bandeirinhas do nosso álbum, que traz também a bandeira oficial das Olimpíadas”, esclarece a professora. No site oficial das Olimpíadas Rio 2016 são contabilizados atletas de 206 países.

    “Os alunos ficaram encantados com o projeto, principalmente pelo fato de que eles mesmos confeccionaram os álbuns. Essa empolgação conta a nosso favor na alfabetização, pois estão motivados, e isso é importante no processo de aprendizagem”, explica a professora, de 51 anos, que tem formação em letras e é orientadora, na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), de estudos do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (Pnaic) do Ministério da Educação.

    Prêmio ─ A experiência de trabalhar com o álbum de figurinhas em classes da alfabetização é descrita no blogue Alfabetização Criativa, que a professora mantém e foi premiado, em 2012, pelo município do Rio de Janeiro, na categoria Blogue de Educador.

    Segundo a professora, o álbum pode contribuir para o processo de alfabetização de várias formas. “Uma delas é o fato de as crianças gostarem de colecionar, o que foi de grande valor para o aprendizado nesse período”, afirma. Ana Márcia conta que a primeira atividade foi colorir as bandeirinhas dos diferentes países, depois recortadas e coladas no álbum. “Essa atividade durou vários dias e, para facilitar esse processo, organizei um arquivo em [software] powerpoint com os continentes e todas as bandeiras do álbum para que as crianças pudessem ver como são na realidade e colori-las corretamente”, explica.

    Ao fim dessa atividade, as bandeirinhas foram cortadas e organizadas em saquinhos de pipoca. No fim da aula, cada criança podia pegar cinco figurinhas, aleatoriamente. “Era prazeroso ver a alegria e a troca que ocorria entre os alunos na expectativa de completar o álbum”, comenta a professora. O projeto do Álbum das Olimpíadas Rio 2016, no entanto, desdobrou-se em uma série de outras atividades interdisciplinares. Os alunos aprenderam, por exemplo, a localizar o Brasil no mapa-múndi e descobriram a quantidade de países participantes em cada um dos cinco continentes. “Eles são pequenos, e não podemos trabalhar com muitas informações, mas eles aprenderam, por exemplo, que a Europa foi o continente que mais enviou atletas e sabem que a Rússia e a Turquia estão em dois continentes, formando a chamada Eurásia”, diz Ana Márcia. Essas descobertas foram agrupadas pela professora em gráficos e tabelas.

    Ao colorir as bandeirinhas do álbum, as crianças ainda aprenderam a identificar formas geométricas e o significado dos diferentes símbolos nacionais e a colocar os nomes dos diferentes países participantes em ordem alfabética. Por isso, o uso do dicionário foi incentivado. Os alunos recebiam letras do alfabeto e tinham de dizer que países com atletas nas Olimpíadas começavam com aquela letra. “O aluno que recebeu a letra ‘q’ estranhou o jeito de escrever Qatar e eu tive de explicar que era um nome estrangeiro, mas que era possível escrever Catar também”, ressaltou a professora.

    Tom e Vinícius, respectivos mascotes das Paraolimpíadas e das Olimpíadas do Rio 2016, em homenagem ao músico Tom Jobim [1927-1994] e ao poeta Vinícius de Moraes [1913-1980], também ajudaram no processo de alfabetização. “Eu usei muito as músicas de Vinícius, do disco A Arca de Noé, para que os alunos ouvissem os nomes dos animais e aprendessem a lê-los e escrevê-los em ordem alfabética”, explica a professora. “Acredito na alfabetização que faça sentido porque alfabetizar é muito mais do que ensinar a ler e a escrever”, diz. “É preciso aproximar a sala de aula da vida fora da escola porque, se não houver essa aproximação, a criança pode concluir que se aprende a ler e a escrever para passar de ano e para copiar exercícios dados pelo professor.”

    Propósito ─ De acordo com Ana Márcia, para tornar a aprendizagem significativa é importante estar atento ao que acontece fora das paredes da escola e ao que está no foco de interesse dos alunos. Assim, os Jogos Olímpicos serviram ao propósito pedagógico do primeiro semestre da Escola Olegário Mariano. A professora revela que a ideia de criar o projeto do álbum de figurinhas surgiu a partir do projeto político-pedagógico adotado pela escola para este ano letivo, intitulado Emom nas Olimpíadas pela Paz.

    Cada professor ficou responsável por envolver os alunos da sua turma na confecção de uma grande bandeira de um dos países participantes dos Jogos. A classe do segundo ano da professora Ana Márcia ficou com a bandeira da Suécia e sua turma do terceiro ano, com as da Coreia do Norte e de Israel. As bandeiras feitas pelos alunos foram expostas nos corredores da escola. “Diante do encantamento das crianças com a exposição das bandeiras, decidi criar o projeto do álbum de bandeirinhas”, revela a professora. “Nós, professores, precisamos estar atentos a todas as oportunidades de aprendizagem que aparecem diante de nós.”

    Rovênia Amorim

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  • Apaixonados por matemática e colecionadores de medalhas de ouro desde o ensino fundamental, Maria Clara, Henrique e André, estudantes de escolas públicas de Belo Horizonte e Pirajuba (MG) e de Brasília, vão representar o Brasil na Olimpíada Internacional de Matemática, em Amsterdã, Holanda, de 16a 24 de julho. Esses estudantes ganharam medalhas de ouro na Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep), em 2010.

    Completam a equipe brasileira na competição três estudantes de escolas particulares, medalhistas de ouro na Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM) — Deborah Barbosa Alves, de São Paulo; Gustavo Lisboa Empinotti, de Florianópolis, e João Lucas Camelo Sá, de Fortaleza. Na olimpíada internacional, cada país pode enviar seis alunos do ensino médio. Estudantes de aproximadamente 100 nações participam da olimpíada.

    Maria Clara Mendes Silva, 16 anos, cursa a terceira série do ensino médio noturno na Escola Estadual Coronel Oscar Castro, em Pirajuba, no Triângulo Mineiro. Ela espera representar bem o país em Amsterdã e trazer medalha. A estudante participa de competições desde o quinto ano do ensino fundamental e tem na matemática seu tema de interesse. Entre suas conquistas estão seis medalhas de ouro na Obmep; duas de ouro, uma de prata e uma de bronze na OBM. Maria Clara também já escolheu a matemática como o curso de graduação que pretende fazer.

    Henrique Gasparini Fiúza do Nascimento, 15 anos, e André Macieira Braga Costa, 16, também são alunos de escolas públicas e cursam o segundo ano do ensino médio. Henrique, no Colégio Militar de Brasília; André, no Colégio Militar de Belo Horizonte. O estudante brasiliense participa da Obmep desde 2005 e já conquistou seis medalhas de ouro. Na OBM, foi medalha de prata em 2010. Quando concluir o ensino médio, pretende cursar engenharia. André vai optar por engenharia ou física.

    Talento— Para o coordenador do Programa Especial para Competições Internacionais da Obmep, Paulo Rodrigues, o fato de o Brasil ter 50% de seus representantes na Olimpíada Internacional de Matemática oriundos de escolas públicas é uma vitória. Ele ressalta que em escolas particulares, especialmente do Ceará, São Paulo e Rio de Janeiro, há programas especiais de preparação dos alunos para a OBM, o que não ocorre na rede pública. “Os que se destacam nas escolas públicas são alunos muito talentosos”, afirma.

    Podem participam da seleção para a olimpíada internacional todos os estudantes que estejam cursando o ensino médio e tenham conquistado medalhas de ouro, prata ou bronze na OBM no ano interior ao do evento internacional. A seletiva compreende a participação dos alunos na semana olimpica da OBM, que acontece em janeiro, onde fazem exercícios e testes. Os seis candidatos mais bem classificados representam o país no exterior.

    De 1979, quando estudantes brasileiros começaram participar da Olimpíada Internacional de Matemática, a 2009, o país ganhou sete medalhas de ouro e 23 de prata. Em 2009, em Bremem, Alemanha, os brasileiros trouxeram uma medalha de ouro, três de prata e duas de bronze. Em 2010, em Astana, capital do Cazaquistão, foram duas medalhas de prata, uma de bronze e três menções honrosas.

    As escolas públicas têm prazo até a próxima sexta-feira, 3 de junho, para fazer a inscrição de estudantes na 7ª edição da Obmep. A competição é desenvolvida em três níveis:

    Nível 1 — alunos matriculados no sexto ou sétimo ano do ensino fundamental, no ano letivo correspondente ao da realização das provas.

    Nível 2 — alunos matriculados no oitavo ou nono ano do ensino fundamental, no ano letivo correspondente ao da realização das provas.

    Nível 3– alunos matriculados em qualquer série do ensino médio, no ano letivo correspondente ao da realização das provas.

    Ionice Lorenzoni

  • Rogério Guimarães Júnior vai cursar ciência da computação em uma das mais conceituadas instituições de ensino superior dos Estados Unidos (Foto: Divulgação / Arte: ACS/MEC )Internacionalmente premiado em diversas competições de matemática e computação, o piauiense Rogério Guimarães Júnior, 18 anos, começou a fazer as malas para realizar um sonho antigo, o de estudar no exterior. Aprovado no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), ele se muda em setembro para os Estados Unidos, onde pretende cursar ciência da computação.

    A preparação começou aos 14 anos quando, no primeiro ano do ensino médio, Rogério decidiu sair de Teresina, capital do Piauí, para estudar em Fortaleza, no Ceará. Filho de um auditor fiscal e de uma professora, teve o apoio dos pais, a quem deu a notícia da seleção na quarta-feira, 14 de abril, data marcada como uma das mais felizes para a família.

    “Eu sabia que queria estudar fora mas é complicado você ter uma faculdade específica, porque é um processo bem subjetivo, você não sabe direito em qual faculdade vai entrar. Daí você tenta várias, e foi isso, desde o primeiro ano. Fiz atividades que me ajudassem também quando eu chegasse ao terceiro ano e fosse aplicar para as faculdades”, disse Rogério.

    A estratégia foi apostar nas olimpíadas de conhecimento para fortalecer a preparação e o currículo. Foram 25 medalhas, entre as quais as de ouro na seletiva brasileira para a Olimpíada Internacional de Informática (IOI), em 2015, e na Competição Iberoamericana de Informática (CIIC), em 2016. Rogério Guimarães também foi prata na Olimpíada Internacional em Informática (2016), na Rússia, onde conquistou a melhor colocação entre competidores ibero-americanos.

    Ele conta que aplicou para diversas universidades no exterior. Ao ver os resultados, percebeu como o perfil do aluno pesa. Entre os selecionados para o MIT, por exemplo, metade dos aprovados participaram de olimpíadas internacionais de ciência, matemática, física ou química, observou. “Em outras faculdades não. No MIT passaram quatro brasileiros, todos são envolvidos com olimpíadas, três foram os melhores resultados do ano no Brasil em suas olimpíadas internacionais. Já em Harvard, por exemplo, eu nem fui chamado para entrevista, é uma faculdade que prioriza outras coisas”, falou. 

    Ainda no currículo de Rogério, pesa um projeto desenvolvido ao longo dos anos de preparação para as olimpíadas de conhecimento: o curso Noic de Informática, do qual é, hoje, presidente. O Núcleo Olímpico de Incentivo ao Conhecimento (Noic) é uma ferramenta utilizada por estudantes que querem se preparar para olimpíadas na área de programação.

    “Decidi criar um curso de informática que ensina a programar do zero. E o feedback foi muito bom, porque não existia material bom em português, do zero, e focado nas olimpíadas”, argumentou.

    Paralelamente, o estudante fundou, junto com um grupo de jovens pesquisadores, o CodCad, outra plataforma, esta para ensino, online e gratuito, de programação. “São diferentes cursos, cada curso com diferentes aulas e na plataforma você tem problemas de informática para resolver e a própria plataforma corrige, te dá pontuação e ranqueia. O diferencial do CodCad é que tudo que você precisa para programar está nele”, explicou.  

    Além do MIT, o piauiense também foi aprovado em Stanford. “É complicado ficar pensando o que te fez entrar em uma ou outra faculdade. O ponto é que elas têm perfis diferentes e aprovam os alunos não só com base no quanto elas acham que eles são bons, mas no quanto eles se encaixam no perfil delas.”

    Assessoria de Comunicação Social

  • Para o ministro, o sucesso da Copa vai se repetir com a Olimpíada (Foto: Tânia Rego/Agência Brasil) Com os Jogos Olímpicos se aproximando, as inaugurações dos complexos esportivos se tornam cada vez mais corriqueiras no Rio de Janeiro. Nesta quinta-feira, 10, foi a vez do Centro Aquático de Deodoro, que contou com a presença do ministro da Educação, Aloizio Mercadante. A instalação, construída para o Pan de 2007, recebeu R$ 4,4 milhões em reformas.

    O Centro de Deodoro é sede de treinos e competições nacionais e internacionais. Nesta semana receberá um evento-teste, na segunda etapa da Copa do Mundo de Pentatlo Moderno. “Nós fizemos a melhor Copa e tivemos o reconhecimento de todos que estiveram aqui no Brasil, e vamos repetir agora com a Olimpíada. Este é um exemplo, com uma piscina de última geração”, disse Mercadante, durante a cerimônia de inauguração.

    A inauguração faz parte da agenda do ministro no Rio de Janeiro, que ainda incluiu, no início da manhã, uma visita às instalações do Parque Olímpico de Deodoro. Depois do almoço com o governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, Mercadante conheceu o Parque Olímpico da Barra da Tijuca.

    A visita também contou com a presença do ministro do Esporte, George Hilton, e do presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Carlos Arthur Nuzman, além de outras autoridades. “Eu fico muito feliz em saber que as coisas estão acontecendo dentro do cronograma”, lembrou Hilton.

    Educação – Aloizio Mercadante explicou como a educação ganhará com a realização dos Jogos do Rio. “Temos algumas ações diretas. Por exemplo, na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), todo o laboratório de análise de dopagem, análise médica, é um laboratório que está certificado nacionalmente. Só de equipamentos, nós investimos mais de R$ 50 milhões. É um trabalho de ciência de ponta, que vai deixar legado para formar farmacêutico, bioquímicos, médicos para o futuro”, disse.

    O legado que a Olimpíada deixará também foi assunto durante o dia. “Vamos transformar essa Olimpíada em um permanente espírito olímpico, de um projeto de formação de atletas de alto rendimento, mas também levar essa atitude para dentro das escolas”, destacou.

    Assessoria de Comunicação Social

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  • As inscrições para a 11ª Olimpíada de Matemática das Escolas Públicas (Obmep) abrem em 23 de fevereiro e podem ser feitas até 31 de março. A Obmep é dirigida às escolas públicas municipais, estaduais e federais com matrícula de estudantes do sexto ao nono ano do ensino fundamental e dos três anos do ensino médio.

    Composta de duas série de testes – a primeira prova neste ano será em 2 de junho e a segunda, em 12 de setembro – a Olimpíada de Matemática das Escolas Públicas vai premiar 6,5 mil alunos, sendo 500 com medalhas de ouro, 1,5 mil de prata e 4,5 mil de bronze. Os medalhistas também serão convidados a participar do Programa de Iniciação Científica Júnior, em 2016. A Obmep reconhece, ainda, o trabalho dos professores, das escolas e das secretarias de educação dos 6,5 mil vencedores.

    Todos os estudantes inscritos participam da primeira prova, que será realizada na própria escola em 2 de junho. O desafio é resolver 20 questões de múltipla escolha. Do desempenho desta fase, a olimpíada seleciona cerca de 5% dos estudantes, por escola, com melhor pontuação que vão para a segunda etapa, em 12 de setembro. Conforme o calendário da Obmep 2015, a relação de vencedores será divulgada em 27 de novembro.

    Iniciativa – Promoção dos ministérios de Ciência, Tecnologia e Inovação e da Educação, a Obmep é realizada pelo Instituto Nacional de Matemática Pura Aplicada (Impa) e pela Sociedade Brasileira de Matemática (SBM). Realizada desde 2005, a competição é um projeto de estímulo ao estudo da matemática nas redes públicas da educação básica de todo o país. Para incentivar a participação, produz e distribui material didático, oferece bolsas de iniciação científica aos estudantes e reconhecimento aos educadores, escolas e secretarias. A Obmep também prepara, a cada ano, cerca de 30 medalhistas de ouro para competições internacionais.

    A 10ª edição, em 2014, registrou 18,1 milhões de inscrições, a adesão de 46.711 escolas públicas da educação básica estabelecidas em 5.533 municípios, o que representa 99,41% das cidades.

    Ionice Lorenzoni

    Confira o calendário no portal da Obmep

  • Uma poesia curta e sucinta sobre as áreas irrigadas de Petrolina (PE), onde prosperam mangueiras, goiabeiras e bananeiras, levou a estudante Maiany Coelho a expandir seus horizontes. Em 2008, ela foi uma das semifinalistas da Olimpíada da Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro.

    De família humilde, a estudante, que então cursava a quinta série do ensino fundamental, participou de oficinas de produção de textos, saiu de seu estado pela primeira vez, conheceu pessoas e lugares novos. E tomou ainda mais gosto pela leitura e pela escrita.

    “O empenho da Maiany e dos outros alunos que participaram da olimpíada foi surpreendente. Parece que adquiriram outro olhar sobre a literatura e a confecção de textos”, relata Auzinete Silva, professora de Maiany à época. Ela acompanhou a aluna durante a competição. “Além disso, eu mesma expandi minha formação como educadora”, destaca.

    Mesmo após o fim da competição, Auzinete continuou usando em sala de aula o material de apoio pedagógico da olimpíada, recebido por todas as escolas participantes. “Mudei a forma de trabalhar e ampliei a percepção sobre o ensino da escrita”, afirma.

    A Olimpíada da Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro, que ocorre a cada dois anos, está na segunda edição. O objetivo é contribuir para a formação de professores com vistas à melhoria do ensino da leitura e escrita nas escolas públicas brasileiras.  A primeira edição, realizada em 2008, alcançou 6 milhões de alunos. O concurso teve origem no programa Escrevendo o Futuro, desenvolvido pela Fundação Itaú Social entre 2002 e 2006. Atualmente, é realizado em parceria do Ministério da Educação com a Fundação Itaú Social e o Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec).

    Na edição de 2008, o número de professores inscritos chegou a 202.280. Eles representaram 55.570 escolas de 5.445 municípios. Em Pernambuco, o total de escolas inscritas foi de 2.146. Chegaram à etapa semifinal 18 professores pernambucanos, cada um com um aluno.

    Este ano, uma das novidades da competição é a participação de alunos matriculados no nono ano (oitava série) do ensino fundamental e no primeiro ano do ensino médio de escolas públicas. Eles concorrerão com textos do gênero crônica.

    As demais categorias permanecem como em 2008 – estudantes do quinto e sexto anos (quarta e quinta séries) participarão com textos do gênero poesia; do sétimo e oitavo anos (sexta e sétima séries), gênero memórias literárias. No ensino médio, os alunos do segundo e do terceiro anos devem concorrer com artigos de opinião.

    O tema para as redações em todas as categorias é O Lugar Onde Vivo, destinado a valorizar a interação das crianças e jovens com o meio em que crescem. Ao desenvolver os textos, o aluno resgata histórias, aprofunda o conhecimento sobre a realidade e estreita vínculos com a comunidade.

    Em 2010, uma coleção didática da olimpíada foi enviada a todas as escolas públicas do Brasil. O material é composto por cadernos de orientação ao professor (propõem uma sequência didática para o ensino da leitura e produção de textos), coletânea de textos e cd-rom multimídia para quatro diferentes gêneros textuais (poema, memórias, artigo de opinião e crônica).

    Na olimpíada, alunos e professores participarão de etapas escolares, municipais, estaduais e regionais e da nacional. Serão selecionados 500 textos semifinalistas na etapa estadual, 152 na regional e 20 na nacional.

    Tanto o estudante quanto o professor serão premiados. Os 500 escolhidos na fase estadual receberão medalhas e livros; os 152 finalistas, medalhas e aparelhos de som. Os 20 vencedores da etapa nacional ganharão medalhas, microcomputadores e impressoras.

    Para que os professores se inscrevam, as secretarias estaduais e municipais precisam aderir ao concurso. As adesões e inscrições devem ser feitas até o dia 7 de junho, na página eletrônica do Cenpec.

    Assessoria de Comunicação Social

    Acesse a página oficial da Olimpíada

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  • Municípios de todo o país que participam da Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro têm até sexta-feira, 21, para formar a comissão julgadora municipal responsável pela avaliação dos textos a serem enviados à etapa estadual. Os trabalhos serão produzidos pelos alunos com o apoio dos professores.

    A olimpíada, promovida pelo Ministério da Educação e pela Fundação Itaú Social, em parceria com o Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec), oferece formação a professores da rede pública para o ensino do idioma. O propósito é estimular a leitura e desenvolver a competência de escrita dos estudantes.

    Os critérios a serem seguidos pela comissão para avaliar os textos estão publicados na Comunidade Virtual Escrevendo o Futuro.

    Os 500 semifinalistas participarão, com os professores, de encontros regionais em diferentes cidades brasileiras. Os 152 finalistas estarão presentes, também com os professores, diretores, pai ou responsável, no Encontro Nacional, em Brasília, no fim do ano, quando serão anunciados os 20 vencedores.

    Na etapa regional há também concurso para relato de prática destinado aos professores dos alunos semifinalistas. Uma comissão julgadora selecionará um relato por região.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Fundação Itaú Social

    Matéria republicada com correções

  • Escrever para a Olimpíada valoriza a interação dos jovens com o meio em que vivem. (Foto: João Bittar)Um dos méritos da Olimpíada da Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro, que ocorre a cada dois anos, é promover um reencontro entre as novas gerações e os familiares idosos. A observação é feita pelo professor capixaba Geraldo Bassani, da rede municipal de Vitória. Ele considera que, quando os alunos do oitavo ano trabalham com o gênero memórias para participar da Olimpíada, resolve-se um conflito de gerações.

    “O adolescente tende a apartar o idoso do convívio familiar, como se o avô ou a avó fosse inútil e não tivesse nada para ensinar”, afirma. Mas serão os idosos que fornecerão informações para o texto a ser produzido. “Ao conviver com os mais velhos, para descobrir mais sobre o passado do lugar onde vivem, recupera-se o contato.”

    Estudantes do sétimo e oitavo anos (sexta e sétima séries) concorrem na Olimpíada no gênero memórias literárias. No ensino médio, os alunos do segundo e do terceiro anos devem concorrer com artigos de opinião. Alunos matriculados no nono ano (oitava série) do ensino fundamental e no primeiro ano do ensino médio devem se inscrever com textos do gênero crônica. Já os estudantes do quinto e sexto anos (quarta e quinta séries) participarão com textos do gênero poesia.

    Edição de 2008 – O professor Geraldo Bassani participou da olimpíada em 2008 com alunos do sexto e do oitavo anos. Ele e uma estudante do sexto ano foram vencedores no gênero poesia. Para Geraldo, as crianças do sexto ano têm grande disposição para descobertas, e a poesia envolve os alunos com a possibilidade de brincar com rimas e imagens.

    O objetivo da Olimpíada é contribuir para a formação de professores com vistas à melhoria do ensino da leitura e escrita nas escolas públicas brasileiras. A primeira edição, realizada em 2008, alcançou 6 milhões de alunos. O número de professores inscritos chegou a 202.280. Eles representaram 55.570 escolas de 5.445 municípios. No Espírito Santo, o total de escolas inscritas na competição foi de 1.106. Chegaram à etapa semifinal 12 professores capixabas com seus alunos.

    O concurso teve origem no programa Escrevendo o Futuro, desenvolvido pela Fundação Itaú Social entre 2002 e 2006. Atualmente, é realizado em parceria do Ministério da Educação com a Fundação Itaú Social e o Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec).

    Tema das redações – Em todas as categorias, o tema é O Lugar Onde Vivo, destinado a valorizar a interação das crianças e jovens com o meio em que crescem. Ao desenvolver os textos, o aluno resgata histórias, aprofunda o conhecimento sobre a realidade e estreita vínculos com a comunidade.

    Em 2010, uma coleção didática da olimpíada foi enviada a todas as escolas públicas do Brasil. O material é composto por cadernos de orientação ao professor (propõem uma sequência didática para o ensino da leitura e produção de textos), coletânea de textos e cd-rom multimídia para quatro diferentes gêneros textuais (poema, memórias, artigo de opinião e crônica).

    Na olimpíada, alunos e professores participarão de etapas escolares, municipais, estaduais e regionais e da nacional. Serão selecionados 500 textos semifinalistas na etapa estadual, 152 na regional e 20 na nacional.

    Tanto o estudante quanto o professor serão premiados. Os 500 escolhidos na fase estadual receberão medalhas e livros; os 152 finalistas, medalhas e aparelhos de som. Os 20 vencedores da etapa nacional ganharão medalhas, microcomputadores e impressoras.

    Para que os professores se inscrevam, as secretarias estaduais e municipais precisam aderir ao concurso. As adesões e inscrições devem ser feitas até o dia 7 de junho, na página eletrônica do Cenpec.

    Assessoria de Comunicação Social

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