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  • O Brasil segue o caminho para cumprir as metas estabelecidas no Acordo de Dacar. Na Conferência Mundial de Educação de 2000, na capital senegalesa, foi proposta a redução da taxa de analfabetismo para 6,7% em 2015. Se mantiver o ritmo de queda observado nos últimos dois anos, de 0,55 ponto percentual por ano, o país alcançará uma taxa de 5,6% em 2015. Abaixo, portanto, da meta proposta para o período.

    Hoje, a taxa brasileira de analfabetismo está em 10%, de acordo com medição da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2007. A maior parte dos analfabetos tem mais de 65 anos de idade — 31,1%. Na faixa etária dos 15 aos 17 anos, a taxa de 1,7% indica que o esforço pela melhoria da educação básica tem dado certo e, em breve, vai se refletir nos índices de analfabetismo entre os adultos.

    Para acelerar o ritmo da redução dessa taxa, o programa Brasil Alfabetizado oferece apoio técnico e financeiro a estados e municípios para a criação de turmas de alfabetização. Reformulado em 2007, a partir do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), o programa passou a considerar prioritários tanto a região Nordeste, que concentra o mais alto índice de analfabetismo do país (19,9%), quanto os 1.928 municípios com índice igual ou superior a 25%.

    Em todo o país, o número de turmas ativas do Brasil Alfabetizado é de 102 mil e chegará a 123 mil ainda este ano. A meta é alfabetizar 1,5 milhão de pessoas até dezembro, com um orçamento de R$ 300 milhões. Trabalham na alfabetização de jovens e adultos 84 mil professores bolsistas.

    Segundo o secretário de educação continuada, alfabetização e diversidade do Ministério da Educação, André Lázaro, o MEC tem aumentado os esforços para que o país consiga uma taxa ainda menor do que os 5,6% previstos para 2015.

    Letícia Tancredi
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