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  • Estudantes e pesquisadores de mais de dez estados brasileiros participam, em Rio Branco (AC), da VI Feira Nacional de Matemática, que começa nesta quarta, 23, e segue até sexta-feira, 25. Organizado pelos institutos federais do Acre (Ifac) e Catarinense (IFC) e pelas Universidades Federal do Acre (Ufac) e Regional de Blumenau (Furb), o evento, pela primeira vez, se realiza na região Norte.

    Durante os três dias de programação, serão apresentadas cerca de 100 pesquisas, experiências e atividades matemáticas. Os trabalhos vão abordar temáticas envolvendo a matemática aplicada e/ou inter-relacionada a outras disciplinas, além de tratar sobre materiais e/ou jogos didáticos e discutir assuntos relacionados à matemática pura.

    Os estados brasileiros que mais somam trabalhos inscritos na VI Feira Nacional de Matemática são Santa Catarina, com 36, e Acre com 24. Seguem-se Rio Grande do Sul (oito), Bahia (oito), Amapá (sete), Pará (quatro), Tocantins (quatro), Minas Gerais (dois), Pernambuco (dois), Ceará (um) e Espírito Santo (um).

    O evento é gratuito e aberto a toda a comunidade.

    Clique aqui para mais informações.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Síntese Executiva

    Dados Estatísticos


    Estado do Acre
  • Síntese das Tabelas







  • Luciano Marques, do Portal MEC

    O ministro da Educação, Abraham Weintraub, recebeu na tarde desta terça-feira, 18 de junho, deputados, senadores e o governador do Acre, além das reitoras da Universidade Federal de Acre (UFAC) e do Instituto Federal do Acre (IFAC) para tratar das perspectivas da educação no estado.

    Esse tipo de evento tem ocorrido frequentemente na sede do MEC com o objetivo de ouvir demandas e verificar a situação financeira das universidades. À bancada parlamentar do Acre, o ministro disse que vários projetos estão previstos para a melhoria de investimentos, embora o momento seja de cautela.

    Segundo Weintraub, para situações emergenciais é possível administrar. Ele usou como exemplo o incêndio no IFAC, no final de abril. O MEC liberou verbas para a construção de um novo prédio e a compra de novos equipamentos. “Para uma situação justificada como essa do IFAC, que é uma emergência, conseguimos uma verba, mesmo na situação de crise em que estamos”, ressaltou o ministro.

    “Estamos analisando conta a conta. Vamos discutir as mais diversas possibilidades com todos e não vamos deixar faltar dinheiro para uma instituição parar de funcionar”, acrescentou.

    O secretário de Educação e Esporte do Acre, Mauro Sérgio da Cruz, lembrou das necessidades e dos projetos para o estado. Weintraub prometeu novas perspectivas para a educação, como escolas indígenas e novas captações de recurso.“Teremos um novo Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação), com incremento de recursos”, destacou Weintraub.

    18/06/2019 Ministro Recebe Bancada do Acre

  • Alunos cegos recebem atendimento educacional especializado na escola São José, em Cruzeiro do Sul, Acre. (Foto: Arquivo da escola)Quando foi comunicada, no início do ano, que teria quatro alunos surdos na turma, a professora Ana Lima Cordeiro Gomes sentiu um impacto: “Falei que ia embora da escola”. Ela não se sentia preparada para trabalhar com eles, pois nunca fizera o curso da linguagem brasileira de sinais (Libras). No entanto, logo na primeira semana de aulas, mudou de opinião.


    “Se tivesse abandonado meu trabalho, estaria arrependida. Tem sido uma lição de vida”, revela Ana, professora de português da Escola São José, no município de Cruzeiro do Sul, Acre. Desde o início das aulas, os estudantes surdos procuravam ensinar algumas coisas aos professores para facilitar a comunicação: “A gente colocava no papel o que queria dizer e eles traduziam para a linguagem de sinais”, diz Ana, que tem 21 anos de experiência no magistério. A instituição dispõe agora de um intérprete, encarregado de passar o conteúdo da aula para a linguagem de sinais.


    De acordo com Ana, os alunos surdos demonstram interesse muito maior por aprender. “Eles têm esforço, dedicação e vontade de participar. O que falta na fala, sobra na percepção”, salienta. Para ela, nenhum aluno especial é problema — a professora tem também uma cadeirante entre os alunos, desde o ano passado.


    Com 1.258 alunos de ensino fundamental, a Escola São José atende 13 alunos especiais — nove surdos, dois cegos, um autista e um cadeirante. “Temos alunos especiais há muitos anos. A estudante que usa cadeira de rodas está aqui desde o primeiro ano e agora vai concluir o ensino fundamental”, explica a diretora da instituição, Sernizia Araújo Correia, pedagoga, com 16 anos de experiência profissional. “Os alunos recebem bem os especiais. Eles cuidam e protegem. É muito boa a interação”, diz.


    Capacitação — A Secretaria de Educação do Acre implantou um programa, chamado Padrão Mínimo, que inclui ações para acessibilidade tais como construção de rampas, banheiros e alargamento de portas. Além disso, promove ações de capacitação em parceria com as secretarias de educação dos 22 municípios do estado. São oferecidos cursos a professores da rede regular — a distância ou presencial — e das salas de recursos. A capacitação é feita em dois polos, que atendem todos os municípios. Um funciona na capital, Rio Branco, e o outro em Cruzeiro do Sul.


    “Montamos cursos a partir das necessidades e demandas das escolas. Elas é que determinam o tipo de capacitação que precisam para o atendimento de suas necessidades”, esclarece a gerente de educação especial da secretaria, Claudia de Paoli. Segundo ela, a maioria dos pedidos das escolas refere-se à avaliação de alunos, instrumentos a serem usados para registrar a evolução do aluno e transformação de relatórios em notas.


    A secretaria também promove oficinas de diferentes disciplinas. “O professor aprende a confeccionar material e vê que é possível. Que, com vontade, consegue. Estão saindo trabalhos excelentes”, garante Claudia.

    Fátima Schenini


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  • Apaixonada pelo trabalho que desenvolve com jovens e adultos, a professora Mageana Souza Carvalho, de Rio Branco, Acre, tem como maior satisfação observar, a cada etapa cumprida, o brilho nos olhos daqueles que um dia chegaram a desistir de estudar. Integrante de uma família de professores — mãe, tias e avó —, ela atribui o sucesso de seu trabalho ao fato de se identificar com os alunos. “Sou sonhadora e gero sonhos, expectativas e vontade de estudar em meus alunos”, afirma. “Isso porque sei o valor da educação para o ser humano.”

    Mageana leciona desde os 17 anos e lutou com dificuldades para se formar em geografia. A vivência a fez optar por ensinar pessoas que sofrem pela falta de qualificação profissional e têm dificuldades para voltar a estudar em razão de problemas sociais e financeiros.

    No magistério há 16 anos, Mageana dedicou os últimos quatro ao trabalho com educação de jovens e adultos. “Minhas experiências, alunos e amigos, minha educação e meus sonhos realizados são minhas maiores competências e habilidades”, salienta a professora, que fez especialização em educação profissional integrada à educação de jovens e adultos.

    Em 2010, ela trabalhou na Escola Estadual de Ensino Fundamental Zuleide Pereira de Souza, de Rio Branco, com alunos de 20 a 68 anos de idade, na educação de jovens e adultos do ensino fundamental e médio. O êxito obtido por alguns deles em vestibulares leva Mageana a destacar o valor de vê-los ganhar autoestima e se sentirem importantes.

    Entre os projetos que já desenvolveu para conhecer a realidade do estudante e, a partir daí, ajudar na construção do conhecimento, a professora acriana destaca o Minha Cidade, Minha História, realizado com alunos do Colégio Serafim Salgado, também de Rio Branco. O projeto foi idealizado para estimular os estudantes a conhecer geografia por meio das mudanças ocorridas ao longo dos anos. Além da montagem de um mural fotográfico, foram realizados passeios a lugares históricos. Em entrevistas com pessoas da própria família, os alunos pediram a narração de fatos ocorridos em Rio Branco.

    Outro projeto lembrado foi A Minha Identidade. Com ele, a professora estimulou os alunos a refletir sobre quem são dentro da família, do bairro, da sociedade. Foram discutidos valores morais, expectativas para o futuro e as ideias de cada um enquanto agentes em transformação em um mundo competitivo.

    Fátima Schenini

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