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  • Paixão pelo firmamento e vontade de ensinar. Essa é a história de Douglas Vieira Leite, professor do Instituto Federal de Sergipe (IFS) que criou um Clube de Astronomia para que alunos e pessoas da comunidade de Lagarto pudessem se inspirar nas estrelas como o docente. Essa “aventura espacial” é contada em detalhes no Trilhas da Educação desta semana.

    “É difícil até dizer, mas desde a infância, eu tenho essa curiosidade sobre os astros”, conta Douglas, docente de eletromecânica. “Eu me encantava muito com a possibilidade de entender o que estava no céu. ”

    A paixão pela astronomia era enorme, mas ela ficou dormente por um tempo, já que Douglas acabou estudando engenharia mecânica. Isso até 2013, quando ingressou como professor do IFS, no campus de Lagarto, e um achado reacendeu o amor pelas estrelas: um telescópio.

    Douglas viu no equipamento a possibilidade de ir além das aulas. “Minha formação é em engenharia mecânica, mas me apeguei à paixão pelas estrelas e quis incentivar o uso do equipamento por mais pessoas. Por isso criei o projeto de um clube de astronomia”, destaca o professor.

    Olhando longe – Hoje o clube tem 15 alunos do ensino médio integrado e de curso superior. Além das reuniões quinzenais, estudos e observações, o grupo promove eventos com a comunidade do sertão sergipano.

    Para Sérgio Scarano, professor de astrofísica da Universidade de Sergipe, a criação do Clube de Astronomia tem forte impacto social. “O clube aproxima, de forma lúdica, a comunidade da Academia, por meio de um tema que faz parte da vida de todo mundo, seja nas fases da lua, no nascer e no pôr do sol, ou no simples ato de observar o brilho das estrelas”, relata.

    A iniciativa de Douglas Leite já não se limita ao Clube de Astronomia. A decisão do Ministério da Educação (MEC) de levar telescópios para escolas do país inteiro ampliou os horizontes de muitos alunos. “Estamos agora com projeto de extensão ativa, com bolsas de estudo. O projeto é fazer exatamente a divulgação da astronomia em escolas da região Centro-Sul aqui de Sergipe. É importante esse tipo de incentivo, principalmente para direcionar as crianças e os jovens para essa parte da ciência exata”, aponta.

    Saiba mais – O clube de astronomia do IFS é o tema da edição desta sexta-feira, 13 de setembro, do programa Trilhas da Educação, da Rádio do MEC.

    Assessoria de Comunicação Social

  • (Foto: Fabiana Carvalho)Alunos brasileiros do Centro de Ensino Médio Ave Branca (Cemab) e do Colégio Mackenzie participaram nesta sexta-feira, 20, da comemoração dos 40 anos da missão Apollo 11, que levou os três primeiros homens à lua, fazendo perguntas aos cientistas do Centro Espacial Ames, na Califórnia. O evento foi organizado pela Agência Espacial Norte-Americana (Nasa).  

    O auditório do Cemab, em Taguatinga (DF), recebeu infraestrutura do Ministério da Educação para sediar a videoconferência que colocou os estudantes em contato com os cientistas. O objetivo da conversa em tempo real foi estimular o aprendizado da ciência e da educação espacial.

    Dois estudantes de cada escola foram escolhidos para fazer perguntas aos cientistas. Gabriela Castro Freire, aluna do primeiro ano do ensino médio do Colégio Mackenzie, participou da conversa. “Fiquei muito nervosa, mas como já tenho conhecimento de inglês foi um pouco mais tranqüilo”, disse. A estudante questionou os altos investimentos em missões espaciais, enquanto “precisamos de mais recursos para o nosso planeta”.

    Os cientistas, que participaram de missões à lua, deram uma explicação simples e pontual: “Porque devemos conhecer o que existe fora daqui para podermos conhecer mais a humanidade; além disso, muitos dos equipamentos que enviamos para a lua são materiais reutilizados.”

    As duas escolas foram escolhidas pelo MEC, pois já fazem parte de alguns projetos de astronomia. Desde 2003, os alunos do Mackenzie participam da Olimpíada de Astronomia e Astronáutica. Felipe Couto, medalha de prata na olimpíada, conta que a videoconferência serviu como um primeiro impulso para sua carreira profissional. “Eu sempre gostei muito de física e gostaria de atuar na astronomia. No Brasil não existe um investimento nessa área, talvez essa conferência seja o primeiro passo para isso”, completou.

    Há sete anos os alunos do CEMAB realizam, em parceria com a Agência Espacial Brasileira (AEB), a Semana Astronômica, que desenvolve palestras, oficinas e experiências sobre o tema. O idealizador do projeto, o professor de física Cleovan da Silva Porto, estava muito emocionado com o fato da escola em que leciona há 20 anos ter sido escolhida para participar da proposta da Nasa. “Esse tipo de evento só traz benefícios para o Brasil, estimula o aprendizado dos alunos.”

    O evento desta sexta foi o último de uma série de videoconferências que teve início na segunda-feira, 16. A cada dia da semana, uma escola de cada país participou da videoconferência, junto com outras quatro escolas dos Estados Unidos.

    Assessoria de Imprensa da Seed
  • Despertar nos jovens o desejo pela ciência tem sido a meta da professora Deyse Cristina Gomes da Silva Almeida, de Jaboatão dos Guararapes (PE). Ela iniciou o projeto Desvendando o Céu Austral, que leva alunos da rede pública para conhecer a astronomia. É esse o tema que o Trilhas da Educação, programa produzido e transmitido pela Rádio MEC, apresenta nesta semana.

    Formada em pedagogia pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Deyse é professora da rede estadual há dez anos e coordenadora de apoio do ensino médio da Escola de Referência em Ensino Médio Professor Epitácio André Dias, em Jaboatão, função que permitiu que ela tivesse a ideia de usar a astronomia para despertar maior interesse dos alunos pela área de ciências. “Fiz a proposta de montarmos um clube de astronomia na escola, no qual os alunos seriam os protagonistas. Intitulamos o clube Odissey”, comenta a professora.

    O projeto tem a participação de 30 alunos, entre estudantes da primeira e segunda turma do ensino médio e da educação de jovens e adultos. Entre as atividades desenvolvidas está a organização de excursões ao observatório astronômico da cidade de Itacuruba, no sertão pernambucano. “Lá a gente consegue analisar e fazer as observações a olho nu de constelações, identificar a localização de alguns planetas. É uma experiência extraordinária para nossos alunos”, afirma Deyse.

    Para a professora, a oportunidade de percorrer estes caminhos permite que os alunos se aproximem da pesquisa, campo ainda pouco explorado no ensino regular. “A iniciação científica é pouco trabalhada na prática. Existem algumas propostas, mas o nosso currículo lamentavelmente não permite que sejam aplicadas muitas atividades relacionadas.”

    O projeto também levou a turma de 30 alunos para assistir a uma aula no curso de introdução à astronomia da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), que firmou uma parceria com o projeto.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • Despertar a curiosidade e o interesse de crianças e jovens para a educação por meio de estudos espaciais é o principal objetivo do ciclo de palestras e oficinas do curso de formação continuada sobre astronomia, astronáutica e ciências espaciais realizado pelo Ministério da Educação em parceria com o programa Mais Educação e a Secretaria de Educação do Sergipe. O evento reuniu em Aracaju, de 11 a 13 últimos, mais de 90 professores dos ensinos fundamental e médio de escolas públicas.

    O curso de formação, com duração de três dias, foi elaborado para fortalecer a educação digital por meio da exploração de recursos do Portal do Professor. A temática espacial permite abordagens interdisciplinares e contribui para o conhecimento escolar, sobretudo nas áreas científicas.

    “O curso proporcionou aos professores um olhar mais crítico sobre conteúdos significativos nas áreas de física, química, matemática e ciências”, disse a professora Jeane Caldas. “Os ministrantes conseguiram com muita competência articular teoria e prática por meio das oficinas de construção de foguetes, bem como experimentos, observações do espaço e a construção de uma proposta de intervenção pedagógica para as escolas.”

    Os professores participantes do curso elaboraram projeto para aplicar nas escolas em que trabalham. “Esse foi o grande diferencial. Assim, chegando a suas escolas, eles poderão coletivamente discutir, melhorar, ampliar, ajustar a realidade e, consequentemente, obter bons resultados em suas ações”, salientou Jeane.

    Outras nove edições do curso estão previstas ainda para este ano. A próxima vai acontecer em Porto Alegre em agosto. Os professores interessados devem procurar a secretaria de educação do estado.

    O Portal do Professor reúne recursos digitais específicos sobre a temática espacial, com sugestões de aulas, recursos multimídia, links e conteúdos da Agência Espacial Brasileira, entre outros. Em 2010, o MEC lançou, no Portal do Professor, a página temática Astronomia, Astronáutica e Ciências Espaciais na Escola. Em pouco tempo, tornou-se a segunda página com maior número de acessos do portal, com registros de consultas em mais de 100 países.

    Uma equipe de professores de educação básica e superior com formação na área espacial produz conteúdos exclusivos para a página e atua como ministrante do curso de formação continuada.

    Paula Filizola

    Matéria republicada com alteração de informações.
  • O surgimento do universo, o espaço cósmico e a importância dos astros na vida humana são temas das séries e documentários da semana temática de astronomia da TV Escola, que vai ao ar de 12a 16 de outubro.

    Na segunda-feira, 12, será exibido o episódio Nascer, da série Lendas da ciência. Com 52 minutos de duração, aborda temas como o desenvolvimento da geometria, da astronomia e da física. Entra em pauta também a vida de famosos cientistas e filósofos que discutiram o tema.

    A série Espaçonave Terra será apresentada terça-feira, 13 de outubro. Com cinco episódios de dez minutos cada, os programas falam sobre as ligações entre a terra, o sol, outros planetas do sistema solar e a consequência dessas relações para a vida em nosso planeta. Cada episódio equivale a uma semana do ano.

    Na quarta-feira, 14, mais três programas especiais. Perdidos nas estrelas, com 23 minutos de duração, relata a história da astronomia no ocidente. Universo em expansão de Hubble, com 19 minutos, mostra a vida do famoso astrônomo americano, Edwin Powell Hubble, que ficou conhecido por ter descoberto as chamadas nebulosas. Também vai ao ar o sexto episódio da série Espaçonave Terra.

    Os Limites do Oceano Cósmico, episódio da série Cosmos, será exibido na quinta-feira, 15. Nele é mostrado o universo de maneira geral e relembrados importantes estudos do passado sobre descobertas astronômicas.

    A semana temática se encerra na sexta-feira, 16, com mais cinco episódios da série Espaçonave Terra, da sétima à décima-primeira semana do ano. Além deles, será apresentado Casamento, da série Ecce Homo, que aborda o ser humano em suas múltiplas faces e contextos, explorando vários temas. Este episódio mostra a história, os ritos e o matrimônio nas diferentes culturas.

    Fernando Vieira, astrônomo e diretor da Fundação Planetário do Rio de Janeiro, será o convidado da semana temática e fará alguns comentários sobre os episódios. Todos os programas serão exibidos às 21 horas.

    A TV Escola pode ser sintonizada via antena parabólica (digital ou analógica) em todo o país e no Portal do MEC. Seu sinal está disponível também nas tevês por assinatura DirecTV (canal 237), Sky (canal 112) e Telefônica (canal 694).

    Assessoria de Imprensa da Seed

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    Programa da semana da criança lembra importância de brincar
  • Aulas de astronomia em Rio Branco: estudantes passam a compreender melhor o planeta e sua relação com outros astrosA maior motivação do professor Aires Pergentino da Silva para trabalhar com a educação de jovens e adultos é constatar a força de vontade dos estudantes em querer aprender, em buscar o conhecimento e valorizar o professor. Formado em física, com pós-graduação em ensino de astronomia, ele atua há dez anos no magistério e há seis trabalha com jovens e adultos.

    “Já trabalhei com ensino fundamental, ensino médio regular e com pré-vestibular, mas minha paixão é a educação de jovens e adultos”, destaca Aires, que leciona física para alunos de ensino médio na Escola do Serviço Social do Comércio (Sesc) de Rio Branco, Acre. Para ele, o desafio de ensinar na educação de jovens e adultos é grande, mas compensador e estimulante. “Os alunos são, na maioria das vezes, profissionais, que entendem o valor do trabalho para a dignidade humana”, diz Aires, que também trabalha na Secretaria de Educação do estado como técnico curricular de física. “Por isso, eles sabem respeitar e valorizar o professor e qualquer outro profissional.”

    Aires trabalha com educação de jovens e adultos na modalidade a distância. A cada semestre são realizados oito encontros com os alunos para reforço do conteúdo das apostilas. “Cada módulo tem um conjunto de disciplinas”, explica o professor. “A apostila dessas disciplinas é direcionada para o estudo em casa. Uma vez por semana, os alunos têm aula de uma disciplina.”

    Projetos

    Este ano, Aires desenvolveu com alunos de 22 a 40 anos de idade os projetos Física Divertida: Brincando se Aprende e Astronomia para Todos. Com o Física Divertida, os estudantes construíram brinquedos com base em princípios científicos e os levaram a um orfanato. “No momento da distribuição, os alunos aproveitaram para ensinar física, com uma linguagem acessível”, revela o professor.

    O projeto Astronomia para Todos teve início com o estudo da Bandeira Nacional e de seus aspectos astronômicos até chegar na observação do céu com instrumentos apropriados. “O objetivo geral era compreender melhor nosso planeta e sua relação com outros astros do sistema solar e fora dele”, destacou o professor.

    Fátima Schenini


    Saiba mais no Jornal do Professor
  • Na escola cearense, noções de astronomia são usadas para tornar mais atraente para os estudantes o aprendizado de física (foto: conhecendo museus.com.br)Professor de física no município cearense de Pires Ferreira, a 300 quilômetros de Fortaleza, Alex Farias reconhece que a disciplina assusta os estudantes do ensino médio. Por isso, durante as aulas na Escola Estadual Francisco Soares de Oliveira, ele procura despertar a curiosidade dos alunos. “A maioria não se identifica com a forma de os professores trabalharem com a física”, afirma. “Faz-se necessário, portanto, encontrar formas de atraí-los para que não se afastem ainda mais da ciência.”

    Alex procura interligar a física com outras ciências, especialmente a astronomia. “Incentivo a participação em competições como as olimpíadas brasileiras de Astronomia (OBA), de Física (OBF) e de Física das Escolas Públicas (Obfep)”, revela. Os estudantes participam também da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep), há quatro anos.

    Com outros colegas professores, Alex promove aulas para os alunos participantes dessas olimpíadas no período do contraturno. “Assim, além de conquistarmos algumas medalhas na OBA, conseguimos despertar em alguns jovens o gosto pela ciência”, analisa. De acordo com o professor, isso pode ser comprovado pelo ingresso de estudantes da escola Francisco Soares em cursos de física no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará e na Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA), em Sobral, Ceará.

    Como o laboratório de ciências da escola ainda está em construção, o professor realiza experimentos simples na própria sala de aula. Outra medida adotada é a de levar os estudantes ao laboratório de informática para que tenham acesso a laboratórios virtuais na internet, como o Física Animada.

    Pesquisa — Em 2011, ao perceber o interesse dos alunos pelas redes sociais, como Orkut e Facebook, Alex criou o blogue Física Fascinante. Ele usa o blogue como ferramenta pedagógica capaz de despertar nos estudantes o gosto pela ciência. “Assim, posso colocá-los em contato com a física, mesmo longe da sala de aula”, justifica. Além disso, o blogue é considerado pelo professor mais uma fonte de pesquisa e de informação, com acesso a qualquer momento e em qualquer lugar, por meio da internet.

    Licenciado em física, com especialização em ciências físicas, químicas e biológicas, Alex deu aulas até dezembro de 2013. Hoje, exerce a função de diretor da escola.

    Fátima Schenini

    Saiba mais no Jornal do Professor

  • Despertar o interesse de jovens estudantes em relação à ciência: esse é o objetivo do Planetário Tatanka, uma instalação itinerante, criada pelo professor Luís Cavalcante em 2009, e que já levou as maravilhas do firmamento a milhares de jovens em escolas do Distrito Federal. O planetarista é o convidado da edição desta quinta, 6, do programa Educação no Ar, produzido pela TV MEC e transmitido pela NBR.

    Luís é professor do ensino público, e a ideia de mostrar o espaço para jovens estudantes surgiu quando ele levou seus alunos a uma feira de ciências e percebeu o impacto da visita, principalmente em uma instalação em particular. “Quando voltei para a sala de aula, notei que eles comentaram muito sobre o planetário móvel que havia na feira. Naquela época, o planetário de Brasília estava fechado há algum tempo. Foi quando surgiu a ideia de apresentar um projeto à Secretaria de Educação”, lembra Luís.

    Outro fator que despertou o interesse do professor foi ver os seus alunos entusiasmados com diversas atividades ligadas à astronomia, como maquetes para entenderem o movimento dos astros e outras intervenções pedagógicas. “Pensei que em um planetário isso poderia ficar ainda mais interessante”, explica.

    O planetário já visitou quase todas as escolas públicas do Distrito Federal, expandindo o conhecimento dos alunos em relação à observação do céu noturno, dos planetas que compõem o sistema solar e das constelações, algo não muito comum nos dias de hoje. “As crianças já não têm essa oportunidade de observar o céu noturno, devido à poluição luminosa. A maioria vive em grandes cidades, então, quando elas visitam o planetário, isso é essencial na apresentação”, destaca Luís.

    Segundo o planetarista, a ideia do projeto é despertar no jovem o gosto pela ciência e, quem sabe, possivelmente influenciar o futuro de alguns. “O planetário é uma experiência para a criança. Ele emociona, estimula o questionamento sobre o universo, alimenta os sonhos das crianças e alimenta a perspectivas delas de se tornarem cientistas. Meu planetário já atendeu 80 mil crianças. Gosto de imaginar que algumas delas, um dia, vão se tornar cientistas, astrônomos até, e vão pensar que foi por causa daquele planetário que passou, há não sei quanto tempo, na escola delas.”

    Quem quiser mais informações sobre o projeto, deve procurar por Planetário Tatanka no Facebook.

    Assessoria de Comunicação Social

     

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