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  • Escolas públicas interessadas em livros didáticos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) que já estejam fora do ciclo de atendimento têm agora uma nova sistemática para fazer o pedido. Agora, as unidades de ensino podem requerer os títulos da reserva técnica diretamente no Sistema PDDE Interativo, por meio da ferramenta Doação.

    Até então, os pedidos das escolas tinham de ser feitos por meio físico, e era necessária uma aprovação prévia da respectiva secretaria de educação. Agora, tudo pode ser resolvido no sistema eletrônico pelas próprias unidades de ensino.

    Os livros disponíveis para doação são aqueles da reserva técnica do Programa Nacional do Livro e do Material Didático (PNLD). “Essa possibilidade de disponibilizar às escolas todos os títulos do estoque proporcionará um atendimento mais rápido”, afirma a coordenadora de Apoio às Redes de Ensino do FNDE, Karina Aguiar.

    Clique aqui para acessar o manual do FNDE com orientações sobre como efetuar os requerimentos no Sistema PDDE.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Um novo recurso vai auxiliar participantes com surdez ou deficiência auditiva nas provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Na edição de 2017, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) passa a oferecer uma terceira opção de auxílio para esses participantes: a prova em videolibras. A novidade será ofertada em caráter experimental. Por meio desta modalidade de exame, os estudantes resolvem a prova com apoio de um vídeo, que apresenta as questões traduzidas para a Língua Brasileira de Sinais (Libras). Serão até 20 alunos por sala.

    Participantes com surdez ou deficiência auditiva também poderão optar por dois recursos tradicionalmente oferecidos pelo Inep: o tradutor-intérprete de libras e a leitura labial. Quem optar pelo tradutor-intérprete terá orientação de profissional capacitado para dúvidas específicas de compreensão da língua portuguesa escrita, sem fazer a tradução integral da prova. O participante que solicitar esse recurso fará as provas em salas com até seis pessoas e com dois tradutores.

    No recurso de leitura labial, o participante conta com o auxílio de profissional capacitado em comunicação oral de pessoas com deficiência auditiva ou surdas e preparado para usar técnicas de interpretação e leitura dos movimentos labiais. Esses profissionais também atuam em dupla em salas para até seis participantes.

    Inscrição – O candidato deve escolher um dos três recursos no ato da inscrição. É preciso anexar laudo médico que comprove a deficiência auditiva ou surdez. Esse participante também tem direito a uma hora adicional para realização da prova, desde que solicite o benefício no ato da inscrição. Até a edição passada, era possível fazer esse pedido durante a prova, o que não será mais aceito. O Enem 2016 contou com a inscrição de 7.131 deficientes auditivos e 2.290 surdos. Juntos, eles representaram 0,1% do total de inscritos. O recurso de tradutor-intérprete de libras foi solicitado por 3.562 participantes e o de leitura labial, por 1.624.

    Atendimentos – Os participantes com deficiência auditiva e surdez fazem parte do grupo que pode se beneficiar do atendimento especializado, que contempla ainda participantes com autismo, baixa visão, cegueira, deficiência física, deficiência intelectual/mental, déficit de atenção, discalculia, dislexia, surdocegueira e visão monocular. Dentro de uma política de inclusão, o Inep também oferece atendimento específico para gestantes, lactantes, idosos, estudantes em classe hospitalar e, a partir de 2017, para outras situações específicas. Há ainda a opção de tratamento pelo nome social para transexuais e travestis. Atualmente são oferecidos os recursos de guia-intérprete, tradutor-intérprete de libras, prova ampliada, prova em braile, prova super ampliada, auxílio para leitura e auxílio para transcrição, entre vários outros mecanismos para promover a acessibilidade.

    No Enem 2016, 101.896 participantes solicitaram atendimento específico e 68.907, atendimento especializado. Recursos de atendimento foram demandados por 18.306 participantes. Além dessas demandas, no ato da inscrição, ocorreram mais 113 atendimentos especializados encaminhados posteriormente, avaliados um a um para que todo participante pudesse fazer o exame em condições favoráveis.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Recife (PE), 4/7/2017 — O Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco (HC-UFPE) está abrindo vagas para pacientes com doenças hipercolesterêmicas (que provocam aumento da concentração de colesterol no sangue) de origem familiar, dislipidemias (com distúrbio nos níveis de lipídios) de difícil controle e outras enfermidades com repercussão dislipidêmica.

    Os atendimentos ocorrerão por meio do Projeto de Extensão Ambulatório de Dislipidemias e Hipercolesteremia Familiar: investigação, diagnóstico e conscientização do Ambulatório de Dislipidemias, implantado há cerca de um mês no hospital. O ambulatório, coordenado por Lúcia Cordeiro, é subordinado ao Serviço de Endocrinologia do HC, unidade filiada à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh).

    “Vamos acompanhar e pesquisar pacientes com taxas altas de colesterol total – acima de 280 mg/dl –  e LDL [mau colesterol] acima de 190 mg/dl e triglicérides acima de 1000 mg/dl”, explica a coordenadora. “Nossa intenção é também promover ações educativas com eles”.

    Encaminhamento – Esses pacientes, completa Lúcia, correm maior risco de doenças cardíacas e arteriais. A causa para taxas tão elevadas é genética e, quanto mais cedo for feito o diagnóstico e tomadas as medidas terapêuticas, mais lenta será a evolução da aterosclerose e de suas consequências – como como infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral (AVC). 

    Os profissionais de outros serviços do HC, como cardiologia, clínica médica, gastroenterologia e reumatologia, entre outros, podem encaminhar pacientes com essas doenças, para acompanhamento, ao Ambulatório de Dislipidemias. São seis vagas para pacientes com encaminhamento e interconsultas. Endocrinologistas, alunos de medicina e residentes de clínica médica e de endocrinologia podem se inscrever no projeto de extensão.

    Ebserh – Desde dezembro de 2013, o HC-UFPE é filiado à Ebserh, estatal vinculada ao MEC, que administra atualmente 39 hospitais universitários federais. O objetivo é, em parceria com as universidades, aperfeiçoar os serviços de atendimento à população, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), e promover o ensino e a pesquisa nas unidades filiadas.

    O órgão, criado em dezembro de 2011, também é responsável pela gestão do Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais (Rehuf), que contempla ações nas 50 unidades existentes no país, incluindo as não filiadas à Ebserh.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do HC-UFPE

  • Unidades ligadas à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares registraram aprovação maciça do público (Foto: João Bittar/Arquivo MEC)

    Dados mostram que 97% dos usuários dos hospitais universitários federais filiados à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) indicariam as unidades para algum familiar. O resultado foi apontado em um dos quesitos da pesquisa de satisfação dos usuários dos hospitais universitários federais, uma iniciativa da Ouvidoria-Geral da estatal vinculada ao MEC.

    Esse número corresponde à internação e aponta que 32 de cada 33 pacientes internados estão satisfeitos com o serviço oferecido. Outro destaque relacionado à internação foi o atendimento geral, com 94% de aprovação. Dentre os itens avaliados, todos tiveram índices de satisfação acima de 70%.

    Na avaliação geral de pacientes em atendimento ambulatorial, o índice de indicação dos hospitais é de 96%, ou seja, a cada 25 pacientes atendidos no ambulatório das unidades, 24 indicariam o serviço a alguém da família. Outros pontos relevantes são o atendimento das equipes de saúde e o atendimento geral, ambos com aprovação de 91% dos entrevistados.

    Para o ouvidor-geral da Ebserh, Rodrigo Albuquerque, o resultado da pesquisa aponta um nítido contentamento dos usuários de saúde com a qualidade do serviço público ofertado pela rede. “Mesmo em um ambiente de recessão econômica e de contenção de gastos, a margem de satisfação ultrapassa os índices de 90% dos entrevistados, revelando a excelência do serviço público prestado”, avalia. “Paralelamente a isso, o resultado da pesquisa também aponta direcionamentos estratégicos a serem traçados e estabelecidos pela Ebserh para otimizar ainda mais a eficiência do serviço prestado, melhorando a saúde pública brasileira. ”

    Levantamentos – Com questionários aplicados no período de 2 de maio a 23 de junho em 33 das 39 unidades filiadas à Ebserh, este foi o primeiro ciclo da pesquisa de 2017. O estudo tem por objetivo avaliar a percepção de satisfação dos usuários com vistas ao aprimoramento da qualidade do atendimento.

    Foram levantadas questões em oito áreas: conforto no local da recepção; higiene, limpeza e organização do hospital; conforto das instalações na área de atendimento médico; atendimento da recepção; atendimento da equipe de saúde; tempo de espera pelo atendimento, satisfação no atendimento geral, indicação do hospital.

    Acesse os resultados da pesquisa de satisfação.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Ebserh

  • Ministro Mendonça Filho informou aos prefeitos que o MEC está à disposição para esclarecer dúvidas e resolver pendências sobre projetos (Foto: Luís Fortes/MEC)

    Prefeitos de diversas cidades paulistas estiveram em Brasília nesta terça-feira, 5, para esclarecer dúvidas sobre liberação de recursos para projetos novos ou antigos em educação que estivessem com alguma pendência. O ministro da Educação, Mendonça Filho, e técnicos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), autarquia ligada ao MEC, prestaram auxílio aos gestores.

    “Todo o FNDE está à disposição para que possamos esclarecer dúvidas e resolver pendências sobre projetos antigos que, por algum motivo, estejam com pendências, bem como novos projetos, para que vocês tenham todas as ferramentas necessárias para oferecer uma educação de qualidade nas suas cidades”, disse o ministro aos prefeitos, representantes do Consórcio de Municípios da Alta Mogiana, na região de Franca (SP).

    De acordo com Gilson de Souza, prefeito de Franca, atualmente a nona maior cidade do interior de São Paulo, esse tipo de encontro é importante para fortalecer parcerias. “Nossa finalidade aqui é estreitar o relacionamento com o MEC e sermos parceiros em bons e novos projetos”, ressaltou.

    Durante o evento, o diretor de Gestão, Articulação e Projetos Educacionais do FNDE, Leandro Damy, explicou sobre investimentos em infraestrutura e aquisição de equipamentos e mobiliário. “É um momento importante para o MEC, porque é quando a gente abre as portas para receber os prefeitos. Toda a equipe está aqui e são recursos públicos que estão em jogo. Então, quanto melhor executados, melhor”, resumiu. Damy lembrou ainda que o ministro Mendonça Filho, assim que assumiu o ministério em 2016, orientou que o FNDE abrisse as portas para encontro como estes, visando destravar obras.

    O prefeito de Ipuã (SP), José Francisco de Souza, considerou satisfatória a reunião. “Todos saímos daqui com um balanço positivo. A gente agradece essa recepção amistosa do MEC”, disse. Souza veio tratar da construção de uma escola de tempo integral na cidade, que tem cerca de 15 mil habitantes.

    O encontro também serviu para tirar dúvidas de diversos prefeitos sobre o novo Plano de Ações Articuladas (PAR), que coloca à disposição dos municípios instrumentos de avaliação e implementação de políticas de melhoria da qualidade da educação, sobretudo da básica.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • Medicina, direito, odontologia, educação, psicologia são algumas das áreas em que universidades de várias regiões do país prestam serviços gratuitos às comunidades. Reconhecidas como um grande benefício à população, essas atividades são campo para a prática de estágio obrigatório de seus estudantes.

    Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), Universidade de Brasília (UnB) e Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM) são exemplos de instituições que atendem à comunidade. O professor Fernando Augusto Lapa Guimarães, coordenador da assessoria jurídica (Astepi) da universidade comunitária Unicap, os ganhos pedagógicos dessas atividades são muito importantes. “Primeiro, o ganho acadêmico e científico, pela oportunidade de exercitar na prática as atividades, no caso, do direito e da advocacia”, comenta ele. “Depois, o ganho social, no atendimento à comunidade carente, que não encontra apoio do estado e a universidade assume esse papel de buscar a solução para seus problemas e conflitos.”

    Fernando Guimarães conta que o aluno, juntamente com o professor, recebe o cliente e faz os encaminhamentos jurídicos. “Quando possível, se estabelece uma conciliação. Como temos convênio com o Tribunal de Justiça, isso ocorre no próprio núcleo da prática.” Do contrário, formaliza-se uma ação, entregue no tribunal, com o acompanhamento do acadêmico. “Essa experiência é um ganho acadêmico e social.”

    “Com o atendimento à comunidade, aprendemos a aplicar o direito na prática, e não ficamos limitados à sala de aula”, observa Ricardo Cavalcanti, aluno do décimo período de direito da Unicap. “Não podemos ficar somente na teoria e esquecer da prática. E com a prática laboratorial, aprendemos a usar nosso conhecimento.” O empresário Franklin Azevedo, que recebeu assistência jurídica da universidade, complementa: “Com esse trabalho de conciliação, tem diminuído a carga sobre a justiça. Muitos casos são resolvidos aqui sem precisar chegar até o juiz, por meio de conciliação.”

    Medicina – A professora Lenora Gandolfi, da UnB, coordena os projetos Saúde Integral em Famílias Carentes do Distrito Federal e Educação Integral e Inclusão Social, em regiões carentes do Distrito Federal. “Esses projetos de extensão não envolvem somente alunos de medicina. Tenho alunos de nutrição, odontologia, psicologia, terapia ocupacional, fisioterapia, entre outros. São mais de 100 alunos. Transformei esses projetos em disciplina de pós-graduação, e assim vão alunos de mestrado e doutorado.”  

    Ela explica que o projeto atende em áreas carentes de regiões como Estrutural, Santa Maria, Recanto das Emas, Ceilândia, Sol Nascente, Pôr do Sol e São Sebastião. “Cada comunidade tem um líder local que separa de seis a oito famílias para visitarmos, com a equipe, a cada sábado. Desde 1998 que fazemos isso. Cada família tem um prontuário e cada aluno da determinada área trabalha a sua experiência – infantil, ginecologia, hipertensão, obesidade, consulta médica. E quando necessário eu encaminho para o Hospital Universitário (HUB).”

    “Eu tenho fila de espera para participação nos projetos, tem alunos que participam durante três, quatro, cinco anos”, conta Lenora, que coordena também um projeto com oco na recuperação de menores infratores em áreas carentes do DF.

    Educação – Em Uberaba (MG), por iniciativa da UFTM, funciona o Cursinho de Educação Popular, com foco na preparação de alunos para vestibulares e para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). As aulas serão ministradas por 27 estudantes de diversos cursos da UFTM, e supervisionadas pelos professores do Centro de Educação Profissional (Cefores). São 70 vagas por semestre e pode participar quem concluiu ou está matriculado no terceiro ano do ensino médio em escola pública. Alunos de escola particular também podem se inscrever desde que comprovem que foram beneficiados com bolsa integral.

    Uma das coordenadoras do projeto, a professora Jaqueline Oliveira Lima Zago, explica que os alunos da universidade precisam cumprir uma carga horária de atividades complementares e trabalhar como professores voluntários. A UFTM incentiva que eles cumpram.

    “Além disso, há a preparação para a docência. Muitos alunos da universidade já vislumbram atuação na sala de aula. Trabalhar com o cursinho é como se fosse um preparatório para a docência mesmo. Alguns alunos são de curso de licenciatura, ou então já têm a intenção mais declarada, mas alunos de outras áreas também têm essa intenção. Há alunos que prestam um novo processo seletivo, até formar.”

    Para a professora, as universidades têm dificuldade de chegar até as escolas públicas, mas com esse serviço para a comunidade pode-se criar um incentivo para que alunos ingressem na universidade pública. “Muitas vezes eles não têm conhecimento de que podem vir a ser alunos da universidade pública. Muitas pessoas ainda não sabem que em Uberaba, por exemplo, tem universidade pública, estatal, gratuita, de qualidade. Então a divulgação do cursinho chega a todas as escolas e faz com que esses alunos acreditem que podem vir a frequentar”, reflete a professora. “Esperamos que o contato com outros alunos da universidade, com aquela vida acadêmica cotidiana, estimule, motive esses meninos a fazer o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), a fazer um curso superior. O maior ganho para a universidade é a divulgação do nosso trabalho para a comunidade, que precisa, mas nem sempre tem acesso à informação”, conclui. 

    Assessoria de Comunicação Social

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