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  • Educadores e pesquisadores que dedicaram suas carreiras a melhorar a qualidade do ensino no país foram agraciados nesta quarta-feira, 26, com o Prêmio Anísio Teixeira. Esta é a oitava edição do prêmio, que ocorre a cada cinco anos e nesta oportunidade homenageou 12 personalidades que representam a educação básica e a educação superior. A cerimônia de premiação marcou as comemorações pelos 65 anos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

    O ministro da Educação, Mendonça Filho, destacou a importância da premiação. “Essa homenagem simboliza o nosso reconhecimento ao trabalho notável da Capes e ao trabalho de profissionais dedicados à educação, que atuam em favor de uma educação pública de qualidade e da ampliação do conhecimento em centros acadêmicos”, disse.

    O presidente da Capes, Abilio Baeta Neves, engrossou o coro. “Cada um desses homenageados construiu uma trajetória exitosa de compromisso com a educação. Cada um deles é um exemplo vivo da convicção de que, somente com a educação, construiremos uma sociedade mais justa, democrática e um processo de desenvolvimento sustentável e responsável perante as gerações futuras.”

    Os homenageados na modalidade de educação superior foram Malaquias Batista Filho, Jorge Almeida Guimarães, Helena Bonciani Nader, Adalberto Luis Val, Márcia Cristina Bernardes Barbosa e Roberto Cláudio Frota Bezerra. Representando a educação básica, foram agraciados os acadêmicos Bernardete Angelina Gatti, Magda Becker Soares, Marcelo Miranda Viana da Silva, Carlos Roberto Jamil Cury, Dermeval Saviani e Antonio Cardoso do Amaral.

    Recompensa – Representando os 12 homenageados desta tarde, o professor da Universidade Federal do Ceará (UFC) Roberto Cláudio Frota Bezerra falou da honra de estar entre os homenageados. Para ele, o prêmio é a recompensa pelo trabalho do educador. “Essa premiação nos recobre com brilho de reconhecimento e saberemos capitalizá-lo para investir como poderoso incentivo ao nosso ofício de educar. Além do mais, é uma alegria imensurável sermos agraciados com o prêmio que traz o nome dessa figura icônica no nosso país, que é o professor Anísio Teixeira”.

    O professor Roberto Frota Bezerra, da UFC, recebe o prêmio das mãos do ministro Mendonça Filho (Foto: Rafael Carvalho/MEC)O professor Antonio Cardoso do Amaral leciona matemática na escola estadual Ensino Médio Augustinho Brandão, em Cocal dos Alves (PI), que desde 2005 já ganhou mais de 150 medalhas e menções honrosas. Ele comemorou a homenagem. “O prêmio vem estimular cada vez mais o nosso trabalho. Nós, professores, precisamos mesmo de um reconhecimento porque muitas vezes a gente vive um sentimento de desamparo, e uma premiação dessa natureza dá um certo ânimo e faz com que a gente volte cada vez mais entusiasmado e capaz de incentivar outros a continuarem em um trabalho como o nosso”, celebrou.

    O ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab, também exaltou a importância do Prêmio Anísio Teixeira. “Essa homenagem procura expressar o sentimento de reconhecimento e gratidão associado ao trabalho da Capes no momento em que o Brasil vive uma crise, quando temos que investir ainda mais em educação. Para sair de uma crise, seja ela econômica, política ou cultural, o grande instrumento de solução é o investimento em educação”, disse ele.

    Prêmio– Instituído em março de 1981, o prêmio é uma homenagem ao educador baiano Anísio Teixeira, idealizador da primeira universidade com cursos de graduação e pós-graduação. O intelectual foi o primeiro presidente da Capes, fundada em 1951, e do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas (Inep), que, desde 2001, passou a ter seu nome.

    Em 2012, foi instituído o Prêmio Anísio Teixeira de Educação Básica. A premiação foi criada para reconhecer personalidades brasileiras que tenham contribuições relevantes e sistemáticas para o desenvolvimento da educação básica, para o aperfeiçoamento de ações dirigidas a esse nível de ensino ou para as atividades de melhoria da qualidade da formação de professores. Em sua primeira edição, o educador pernambucano Paulo Freire, patrono da educação brasileira, foi o homenageado.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • Estudantes do ensino fundamental, matriculados em escolas públicas de todo o país, podem acessar o conteúdo da Britannica Escola Online, ferramenta desenvolvida pela Enciclopédia Britannica, empresa que criou a mais antiga enciclopédia ainda publicada. A ferramenta, que reúne verbetes da enciclopédia, dicionário e atividades de ensino, está disponível no Portal de Periódicos, da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

    O conteúdo pode ser acessado em computadores localizados nas dependências das escolas públicas. Mais de 27 milhões de alunos poderão utilizar os recursos do portal, conforme dados do Censo Escolar 2010, divulgados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

    Ao acessar a interface da Britannica Escola Online, alunos e professores poderão utilizar durante o processo de aprendizado ferramentas de ensino e recursos multimídia disponíveis no Portal, como artigos de enciclopédia, imagens e vídeos, um atlas do mundo que incorpora a tecnologia do Google Maps, biografias, notícias diárias voltadas para as crianças, recursos interativos de geografia, jogos interativos, entre outros.

    Os professores podem criar planos de aula de forma eficiente e eficaz pela utilização da busca por assunto. Também terão acesso aos recursos do Portal do Professor. “Já os alunos deverão ser capazes de pesquisar de forma mais eficaz e aprimorar as habilidades adquiridas em sala de aula”, explica Adriana Rodrigues, gerente de desenvolvimento de negócios da Encyclopædia Britannica para o Brasil, Argentina, Uruguai e Colômbia.

    Educação básica– Com a assinatura da Britannica Escola Online e a oferta do conteúdo a alunos da rede pública, o Portal de Periódicos passa a atuar também no processo de formação e qualificação de professores da educação básica. Essa missão foi assumida pela Capes em 2008. A fundação, que sempre atuou no fomento e avaliação da pós-graduação stricto sensu (mestrado e doutorado), passou a atuar também no desenvolvimento de programas e ações voltados à educação presencial e a distância de professores do ensino fundamental e médio. (Assessoria de Comunicação da Capes)

    Acesse a Britannica Escola Online

    Acesse o Portal de Periódicos
  • A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) do Ministério da Educação vai promover em Brasília, nesta quarta-feira, 21, e na quinta, 22, o 1º Encontro Nacional do Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (Parfor). No processo de avaliação do plano, os participantes vão trocar experiências e refletir sobre a formação inicial de professores em exercício.

    Outro objetivo do encontro é a apresentação de propostas para o aperfeiçoamento da gestão e da execução do plano, de forma a elevar a qualidade da educação básica no país. Estarão reunidos representantes de instituições de educação superior, das secretarias estaduais e municipais de educação e professores da rede pública matriculados em cursos de licenciatura oferecidos pelo Parfor.

    O plano foi lançado em maio de 2009, com a meta de formar cerca de 330 mil professores que exercem a profissão sem formação adequada. Do total de vagas, 52% são ofertadas em cursos presenciais e 48%, a distância. O plano é desenvolvido pela Capes, em parceria com as secretarias de educação e instituições públicas de educação superior, para melhorar a formação dos professores em exercício na rede pública. Com a qualificação do professor, cresce a qualidade do ensino ministrado nas escolas.

    O Parfor oferece cursos de graduação a educadores em exercício no magistério público que ainda não tenham curso superior (primeira licenciatura); àqueles com graduação, mas que lecionam em área diferente daquela em que se formaram (segunda licenciatura), e a bacharéis sem licenciatura que precisam de estudos complementares que os habilitem ao exercício do magistério.

    Mais informações sobre o 1º Encontro Nacional do Parfor podem ser obtidas no endereço eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pelo telefone (61) 2022-6583. A programação está disponível na internet.

    Assessoria de Imprensa da Capes
  • A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) divulga nesta sexta-feira, 10, a lista de bolsistas contemplados para estágio de doutorando nos Estados Unidos, selecionados pelo programa Capes-Fulbright. Foram recomendados 15 candidatos, que permanecerão nove meses nos Estados Unidos.

    Constam da lista candidatos de instituições de ensino superior de várias partes do Brasil, como as universidades federais do Ceará (UFC), da Bahia (UFBA) e de Santa Catarina (UFSC). Entre as áreas contempladas estão história, linguística, letras e biologia.

    O Programa Capes-Fulbright de Estágio de Doutorando nos EUA 2012-2013 é fruto de parceria entre a Capes e a Comissão Fulbright daquele país, e tem como objetivo incrementar as pesquisas realizadas por doutorandos e estreitar as relações bilaterais entre os dois países.

    Fulbright– O Programa de Intercâmbio Educacional e Cultural do governo dos Estados Unidos, conhecido em todo o mundo como Programa Fulbright, foi estabelecido em 1946, por lei de autoria do Senador J. William Fulbright. Tem como principal objetivo ampliar o entendimento entre a sociedade norte-americana e a de outros países. Com o passar do tempo, vem permitindo uma real integração cultural e educacional entre as nações.

    No Brasil, o programa teve início em 1957, quando foi instituída a Comissão Fulbright. É dirigida por um conselho diretor, formado por seis brasileiros e seis cidadãos norte-americanos residentes no Brasil.

    O Programa Fulbright oferece bolsas de estudos para estudantes de pós-graduação, professores e pesquisadores. Nesses mais de 50 anos no Brasil, beneficiou 3,5 mil brasileiros e 2,7 mil norte-americanos que puderam realizar o sonho de estudar no exterior, conhecer uma nova cultura e estreitar os laços de amizade entre os dois países. No mundo, o programa já concedeu mais de 370 mil bolsas de estudo, pesquisa e docência a cidadãos norte-americanos e de outros 150 países.

    Assessoria de Imprensa da Capes

    Acesse o edital nº 34/2011

    Acesse a lista completa do resultado

    Conheça o Programa Capes-Fulbright de Estágio de Doutorando nos EUA 2012-2013

    Conheça o conselho diretor da Comissão Fulbright
  • A partir desta segunda-feira, 30, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) inicia a avaliação de todos os cursos de pós-graduação stricto sensu autorizados a funcionar no Brasil. Na cerimônia de abertura da avaliação trienal 2013, o ministro da Educação interino, José Henrique Paim, destacou a importância da formação e qualificação dos professores para atuar na educação básica.

     

    “Este momento é muito importante para o crescimento da pós-graduação e a Capes consegue desenvolver estre trabalho com excelência”, afirmou Paim. “A inserção da Capes nos trabalhos relacionados à educação básica também é de extrema importância, pois a pós-graduação pode desempenhar um papel relevante na melhoria desse nível de ensino.”

     

    O processo é realizado ao longo de quatro semanas. No total, entre mestrados profissionais, mestrados acadêmicos e doutorados, serão avaliados mais de 5.700 cursos de pós-graduação. A avaliação se refere às atividades dos anos de 2010, 2011 e 2012 e serão consideradas todas as informações prestadas pelos cursos neste período.

     

    Os cursos serão avaliados, em reuniões presenciais na Capes, por comissões de área. Entre professores e pesquisadores, participarão da avaliação 1.200 consultores vindos de todas as regiões do país. Haverá no total 48 áreas de avaliação.

     

    Após a finalização das avaliações pelas comissões de área, os resultados serão objeto de análise pelo Conselho Técnico-Científico da Educação Superior (CTC-ES), em reuniões previstas para o período de 18 a 29de novembro. Os resultados finais serão divulgados em 2de dezembro.

     

    A solenidade de abertura do processo da Avaliação Trienal da Capes será realizada na segunda-feira, 30, às 9 horas, no auditório do Espaço Anísio Teixeira, edifício-sede da Capes, no Setor Bancário Norte, Quadra 2, Bloco L, Lote 6, em Brasília. Participarão o presidente da Capes, Jorge Almeida Guimarães, bem como autoridades do Ministério da Educação e do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.


    Avaliação Trienal -A avaliação da pós-graduação stricto sensu, criada em 1976, atualmente é o mais importante instrumento para o Sistema Nacional de Pós-Graduação (SNPG) e para o fomento, tanto por parte das agências brasileiras, como dos organismos internacionais.

     

    Na avaliação, os cursos recebem notas entre 1 e 7. As notas 1 e 2 os descredenciam;  nota 3 significa desempenho regular, atendendo aos padrões mínimos de qualidade; notas 4 e 5 significam um desempenho entre bom e muito bom, sendo 5 a nota máxima para os cursos só de mestrado. Notas 6 e 7 indicam desempenho equivalente a padrões internacionais de excelência.

     

    A avaliação cumpre o papel de analisar detalhadamente o panorama e atividades da pós-graduação no Brasil e, assim, atestar a qualidade dos cursos. A avaliação produz estudos e indicadores para induzir políticas governamentais de apoio e crescimento da pós-graduação.

     

    Assessoria de Comunicação Social


    Confira as áreas de avaliação

  • Porto Alegre — O ministro da Educação, Fernando Haddad, declarou nesta quarta-feira, 17, em Porto Alegre, que considera justa a greve dos professores da educação básica. “Não há mais o que discutir, o Supremo Tribunal Federal (STF) considerou constitucional o piso salarial de R$1.187,14. Estados e municípios devem agora se adaptar e cumprir a Constituição Federal”, afirmou Haddad.  

    O ministro esteve pela manhã em Curitiba, onde participou do evento Sala Mundo Curitiba 2011 – Encontro Internacional de Educação. Ele lembrou aos participantes que há uma linha de crédito, por meio do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), que permite à União complementar os recursos daqueles estados e municípios que comprovem carência de recursos para pagar o piso salarial nacional para professores da educação básica.

    “Infelizmente, até o momento, nenhum dos municípios conseguiu atestar que precisa de mais recursos para pagar o salário devido aos professores de suas redes”, disse.

    Pesquisa– Haddad e o governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, assinaram na tarde desta quarta-feira um acordo para criação de dez núcleos de pesquisa, localizados em diversos locais do estado. Com investimento de R$ 102 milhões da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) do Ministério da Educação e R$ 51 milhões da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul (Fapergs), o acordo permitirá a oferta de bolsas de mestrado, doutorado e pós-doutorado.

    “A missão da Capes é fortalecer as fundações de amparo à pesquisa”, lembrou Haddad. “Agora, temos um pacto renovado com universidades, não só a federal do estado, e institutos federais.”

    Assessoria de Comunicação Social

    Leia mais:
    Portaria define critérios para que secretarias peçam recursos

  • Quem tem interesse em se inscrever em estágio pós-doutoral da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) tem até este domingo, 15. O novo programa tem base na Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação, que faz parte do Programa Brasil Maior.

    O programa seleciona bolsistas interessados em pesquisas em inovação tecnológica na área de gestão e desenvolvimento de ambientes de inovação.

    Os selecionados receberão uma bolsa mensal no valor de 2.100 dólares, para aqueles que forem estagiar nos Estados Unidos, e de 2.100 euros para os pesquisadores que escolherem como destino a Europa, além de outros benefícios. A duração do estágio é de seis meses a um ano.

    É preciso, entre outros requisitos para a candidatura, ser doutor e estar vinculado a um parque científico e tecnológico ou área de inovação no Brasil e propor um projeto de estudos dentro dos temas que compõem o Programa Ciência sem Fronteiras.

    As inscrições devem ser feitas pela internet e as atividades têm início previsto para setembro de 2015.

    Assessoria de Comunicação Social

    Acesse a página da Capes para mais informações

  • As inscrições para a 14º edição do Prêmio CAPES de Teses estão abertas até 31 de maio. A seleção vai premiar as melhores teses de doutorado escritas e defendidas no ano passado, em cada uma das 49 áreas de avaliação reconhecidas no país. Os interessados podem participar do processo seletivo com os programas de pós-graduação que tiveram três ou mais teses defendidas em 2018.

    Os autores dos trabalhos premiados recebem uma bolsa para estágio pós-doutoral por um período de até 12 meses. Cada orientador ganha R$ 3 mil para participar de eventos acadêmicos. Os participantes concorrem ainda ao Grande Prêmio, que seleciona três teses, uma para cada área principal do conhecimento.

    Outras premiações especiais serão oferecidas pelos parceiros da CAPES na edição deste ano: os Institutos Serrapilheira e Ayrton Senna, a Comissão Fulbright e a Fundação Carlos Chagas.

    Conforme regulamento publicado no Edital nº 6/2019, em 2019 a avaliação das teses será feita de junho a agosto. Serão 49 premiados, com uma tese em cada área de avaliação e até três menções honrosas por área.

    A divulgação do resultado está prevista para 6 de setembro. A cerimônia de entrega dos prêmios será realizada em 12 de dezembro, em Brasília.

    Inscrições através do site

    Acesse o edital

    Assessoria de Comunicação Social

  • A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) vai selecionar projetos de instituições de educação superior brasileiras interessadas em receber assistentes de ensino ou pesquisa em língua inglesa. As propostas podem ser encaminhadas até às 17 horas do dia 16 de agosto, no site da Capes.

    O objetivo é contribuir para o aprimoramento dos cursos de bacharelado ou licenciatura em Letras, com habilitação em inglês. Os resultados serão divulgados até 30 de outubro de 2019.

    Serão contemplados 40 projetos institucionais com vigência de três anos. Anualmente, até 2022, a Capes destinará até R$ 5,6 milhões ao programa. O valor máximo concedido a cada projeto será de R$ 142,3 mil.

    A iniciativa é do Programa English Teaching Assistant (ETA), uma parceria entre a Capes e o Fulbright, um dos mais tradicionais programas de intercâmbio educacional do governo dos EUA.

    Os bolsistas serão selecionados pela Comissão Fulbright nos Estados Unidos e terão como benefícios previstos mensalidade, passagens e seguro-saúde. Os interessados em concorrer devem atender aos seguintes requisitos:

    • ser falante nativo;
    • cidadão estadunidense;
    • recém-graduado com experiência em ambiente educacional e em ensino em sala de aula;
    • ter proficiência oral e escrita em língua neolatina e algum conhecimento de língua portuguesa;
    • ter disponibilidade para ficar no Brasil de fevereiro a novembro no respectivo ano de concessão de bolsa.

    Assessoria de comunicação social, com informações da Capes

  • Estudantes de graduação que desejam participar de iniciação científica por meio do programa Jovens Talentos para a Ciência, da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), já podem fazer suas inscrições para o processo seletivo do programa. A iniciativa tem o objetivo de inserir os estudantes no meio científico. As inscrições vão até o dia 28 de março.

    As inscrições dos estudantes recém-ingressados em universidades federais e institutos federais de educação serão feitas pelas instituições de ensino superior disponíveis na página eletrônica do programa. Como na seleção anterior do programa, as instituições indicaram representantes responsáveis por nomear coordenadores em cada curso de graduação que trata das inscrições dos estudantes. O Jovens Talentos para a Ciência também contempla aqueles que ingressaram nas instituições no segundo semestre de 2012.

    Os estudantes serão selecionados pelas instituições mediante uma prova de conhecimentos gerais a ser aplicada no dia 5 de maio. As universidades e institutos federais poderão aplicar a prova de seleção em até três locais, sendo que o campus sede deverá constar, obrigatoriamente, entre os indicados.

    Na prova de conhecimentos gerais será exigida uma pontuação mínima de 60 pontos. Os aprovados receberão bolsa no valor de R$ 400,00 pelo período de 12 meses. O resultado será divulgado no dia 5 de julho.

    Assessoria de Comunicação Social

    Acesse a página do programa Jovens Talentos

  • O Programa de Licenciaturas Internacionais (PLI), da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), está com inscrições abertas até a próxima segunda-feira, 30, para estudantes de licenciaturas interessados em passar até dois anos em universidades de Portugal. A universidade em que o aluno está matriculado deverá enviar um projeto contendo a participação de até sete estudantes.

    O PLI teve início em junho de 2010 e nesta terceira edição prevê a seleção de até 40 projetos, num total de 280 bolsistas. “O aluno terá dupla titulação. Ele terá um diploma no Brasil e outro da universidade em Portugal. Por isso, a seleção é criteriosa e institucional, feita pela universidade do Brasil”, explica Thais Nere Marques Aveiro, coordenadora geral de cooperação internacional da Capes.

    Para participar dos projetos, o estudante deverá ter estudado em escola pública ou na rede privada como bolsista integral. São aceitos universitários de licenciatura em química, física, matemática, biologia, português, artes e educação física. “O principal objetivo do programa é elevar a qualidade da graduação para melhorar o ensino de licenciatura e de formação de professores”, ressalta Thais.

    Participam do Programa de Licenciaturas Internacionais 11 universidades portuguesas, entre as quais as universidades de Lisboa, de Coimbra e do Porto. Já participaram do programa 66 estudantes. Confira o edital na página da Capes na internet.

    Rovênia Amorim

    Ouça entrevista com a coordenadora geral de cooperação internacional da Capes, Thais Nere Marques Aveiro
  • Pela primeira vez, desde a criação do Programa Universidade para Todos (ProUni), em 2005, estudantes de cursos de licenciaturas podem se candidatar, em suas instituições de ensino, ao benefício do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid). Este ano, a oferta é de 10 mil bolsas, de R$ 400 por mês, específicas para estudantes que chegaram à educação superior por meio do ProUni.

     

    Além dos estudantes de cursos de licenciatura, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), responsável pelo Pibid, oferece bolsa de R$ 1,4 mil mensais aos coordenadores do programa nas instituições particulares de ensino e de R$ 765 ao professor-supervisor da escola pública na qual o estudante de licenciatura vai desenvolver a parte prática do curso.

     

    Dados da Diretoria de Políticas e Programas de Graduação da Secretaria de Educação Superior (Sesu) do Ministério da Educação mostram que 73.259 estudantes cursam licenciatura com bolsas do ProUni. Eles são os potenciais candidatos a bolsas de iniciação à docência. O artigo 36 da Portaria nº 96, de 18 de julho de 2013, que trata do regulamento do Pibid, define como candidatos a bolsas os alunos que tenham concluído pelo menos um período letivo da licenciatura e, entre outros requisitos, bom desempenho acadêmico e disponibilidade de 32 horas mensais para dedicação às atividades do programa.

     

    A bolsa terá duração de até 24 meses, prorrogável pelo mesmo prazo. Para coordenação e supervisão, de até 48 meses, também prorrogável por igual período.


    Prazos — Para ter acesso ao Pibid, as instituições de educação superior devem pedir senha para o cadastramento da proposta no Sistema Integrado Capes (Sicapes) até 25 de setembro. As propostas de projetos de iniciação à docência devem ser inscritas entre 19 de setembro e 4 de outubro. O Edital nº 61/2013 determina a publicação do resultado da seleção de projetos no Diário Oficial da União em 6 de dezembro e o início das atividades dos projetos até 14 de março de 2014.

     

    A Capes orienta as instituições de educação superior, na elaboração das propostas, a dar prioridade a escolas públicas com índice de desenvolvimento da educação básica (Ideb) inferior média nacional, que tenham experiências bem-sucedidas de ensino e aprendizagem e que aderiram a programas em tempo integral e ao ensino médio inovador. A instituição pode concorrer com um projeto e um ou mais subprojetos. Cada subprojeto deve ser composto, no mínimo, por cinco estudantes de licenciatura, um coordenador de área e um supervisor escolar.

     

    As atribuições e o regulamento do Pibid constam da Portaria da Capes nº 96, de 18 de julho de 2013.


    Ionice Lorenzoni

  • Candidatos com excelente qualificação científica e acadêmica podem concorrer a bolsas de doutorado na Alemanha, implementadas a partir de abril de 2011. As bolsas são concedidas pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico (DAAD), para doutorado integral, duplo doutorado ou doutorado sanduíche. Todas as áreas de conhecimento são contempladas. O prazo para encaminhamento das propostas é 5 de março.

    O objetivo da parceria é a formação de docentes e pesquisadores de alto nível e a consolidação da cooperação científica entre Brasil e Alemanha. A seleção dos candidatos será realizada por uma comissão mista formada por consultores e representantes das três agências financiadoras do programa e a distribuição das bolsas aos candidatos aprovados será estabelecida de acordo com os critérios de cada uma das agências.

    O programa prevê um curso de alemão para todos os bolsistas selecionados antes do início da pesquisa. A duração do curso é estabelecida de acordo com os conhecimentos do idioma alemão de cada candidato, a área da pesquisa na Alemanha e as condições e pré-requisitos da universidade anfitriã alemã.

    Requisitos– Para inscrever-se no programa é necessário ter curso de mestrado concluído ou em fase conclusão até o final do primeiro semestre de 2010, para doutorado integral, e estar matriculado em curso de doutorado no Brasil, nos casos de doutorado-sanduíche ou duplo-doutorado.

    O candidato também precisa ter comprovante de conhecimento do idioma inglês ou alemão, carta de aceitação do orientador alemão, projeto de pesquisa científica de qualidade e ser formalmente aceito pelos orientadores, além de ser cidadão brasileiro ou estrangeiro com visto permanente no país.

    Além da bolsa e do curso de alemão, outros benefícios concedidos são alojamento, seguro saúde, auxílio para cônjuge e filhos, passagens aéreas e auxílio-instalação. Interessados devem encaminhar as propostas exclusivamente via internet, por meio do formulário de propostas on-line, disponível na Plataforma Carlos Chagas, do CNPq, até 5 de março. É imprescindível a atualização do Currículo Lattes antes do preenchimento do formulário.

    Uma via de todos os documentos (não encadernados) deverá ser enviada pelos correios com data de postagem até o dia 4 de março para o escritório do DAAD (Rua Pres. Carlos de Campos 417, Rio de Janeiro, RJ, Cep 22231-080). Mais informações podem ser obtidas pelo Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. eletrônico, e outros requisitos exigidos pelas agências devem ser verificados nas páginas da Capes ou do CNPq na internet.

    Assessoria de Imprensa da Capes

    Confira o edital.
  • Navios do consórcio internacional IODP colocarão os estudantes brasileiros ao lado de grandes cientistas de todo o mundo (foto: site do IODP)A partir deste ano, estudantes brasileiros vão poder participar de pesquisas marinhas a bordo de navios do consórcio internacional Integrated Ocean Driling Program (IODP). O Brasil se juntará a 28 países que já fazem parte desse programa, que utiliza equipamentos de perfuração montados nos próprios navios para monitorar e retirar amostras do ambiente marinho.

    Dois estudantes brasileiros, um de graduação e outro de pós-graduação, receberão bolsas do Programa Ciência sem Fronteiras e já estarão na equipe de pesquisadores da próxima missão, na Costa Rica, prevista para daqui a seis semanas. “O Brasil ganhou o direito de explorar as 200 milhas marítimas, mas estamos muito defasados em recursos humanos e não conhecemos quase nada do nosso fundo do mar. Há demanda muito grande em pessoal qualificado nessa área”, diz Jorge Almeida Guimarães, presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).


    O IODP é o programa internacional científico mais antigo dedicado a explorar a história e a estrutura da Terra, tendo iniciado em 1958. As pesquisas documentam mudanças climáticas, fronteiras da biosfera e movimentos do planeta, que podem ajudar a entender fenômenos como terremotos e tsunamis. As pesquisas são feitas por dois navios-universidades, um dos Estados Unidos e outro do Japão.

     

    “Nossos barcos de expedição são laboratórios flutuantes, mas também universidades flutuantes”, observa Bradford Clement, representante do programa e professor de geologia da Florida International University. Ele participou de uma missão do IODP quando era estudante de graduação. “Foi o momento mais importante da minha formação. Você está ao lado dos maiores especialistas do mundo, e todos pensando sobre o mesmo problema ao mesmo tempo”, conta.

     

    Segundo o presidente da Capes, a adesão do Brasil ao programa vai reforçar os cursos na área das ciências do mar das universidades brasileiras. Esses estudantes também terão apoio do Ciência sem Fronteiras para estudar nas universidades dos países que integram o IODP.


    Assessoria de Comunicação Social

     

    Ouça o presidente da Capes, Jorge Almeida Guimarães

     

  • A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) está lançando a primeira chamada pública do programa Ciência sem Fronteiras, que prevê a oferta de bolsas de estudos, na modalidade graduação-sanduíche, nos Estados Unidos. Os primeiros estudantes atendidos embarcarão em janeiro de 2012.

    Para se inscrever, os candidatos devem ser de nacionalidade brasileira e, entre outros requisitos, apresentar bom rendimento acadêmico, além de ter concluído no mínimo 40% e no máximo 80% do currículo previsto para o curso de graduação no momento de início da viagem de estudos. Por fim, comprovar nota mínima de 79 pontos no exame Toefl-Ibet Test.

    Os alunos participantes receberão auxílio financeiro pelo período de 12 meses, pagamento das taxas escolares norte-americanas, nos casos em que couber, além de passagens aéreas para o percurso Brasil–EUA–Brasil.

    A primeira chamada pública da Capes permitirá a instituições de ensino superior nacionais selecionar estudantes brasileiros de graduação, em áreas de interesse para o país, para cursos ou estágio em instituições norte-americanas. Para isso, o documento estabelece que as instituições brasileiras firmem acordo de adesão com a Capes, por meio do qual se habilitarão a selecionar e a indicar os alunos.

    Caberá à Capes implementar as propostas das instituições, respeitadas as disponibilidades orçamentária e de absorção dos alunos pelas universidades norte-americanas. O contato com a Capes deve ser feito por Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. eletrônica.

    O Ciência sem Fronteiras, lançado em 26 de julho de 2011, é um programa do governo federal destinado a consolidar, expandir e a promover a internacionalização da ciência e da tecnologia, da inovação e da competitividade brasileiras por meio do intercâmbio de alunos de graduação e pós-graduação e da mobilidade internacional. O projeto prevê a concessão de até 75 mil bolsas em quatro anos. A iniciativa é dos ministérios da Educação e da Ciência e Tecnologia.

    O aviso de chamada pública do Ciência sem Fronteiras foi publicado no Diário Oficialda União desta segunda-feira, 29, seção 3, páginas 27 e 28.

    Assessoria de Imprensa da Capes
  • A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) lança nesta sexta-feira, 25, a segunda edição do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid). Este ano, serão oferecidas mais de 20 mil bolsas, que atenderão estudantes, professores de escolas públicas e docentes de instituições de ensino superior. As inscrições podem ser feitas até 9 de novembro.

    O programa pretende valorizar o magistério e elevar o padrão de qualidade da educação básica. São previstas quatro modalidades de concessão: bolsistas de iniciação à docência, para estudantes dos cursos de licenciatura plena (R$ 350); bolsistas de supervisão, para professores das escolas públicas estaduais ou municipais (R$ 600); bolsistas coordenadores institucionais de projeto, e coordenadores de área de conhecimento, para docentes das instituições federais e estaduais (R$ 1,2 mil).

    Podem apresentar propostas as instituições públicas de educação superior, federais e estaduais, que possuam cursos de licenciatura plena e participem de programas estratégicos do MEC, tais como o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) e Expansão das Universidades Federais (Reuni), e os de valorização do magistério, voltados para a formação de professores.

    Entre as licenciaturas atendidas constam diversas áreas do conhecimento e níveis de ensino, como física, química, matemática, filosofia, sociologia, música, língua estrangeira, pedagogia e interculturais (para professores indígenas).

    A Capes fornece mais informações sobre o programa pelo endereço eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pelo telefone 0800-616161, na opção 7, mestrado e doutorado. O edital pode ser obtido no sítio da Capes.

    Assessoria de Comunicação da Capes
  • Estudantes brasileiros que ganharam bolsas para universidades norte-americanas valorizam a experiência (Foto:  Ulisses Bento/Embaixada do Brasil em Washington)Universitários de instituições públicas e particulares que estão em cursos nas áreas de tecnologia e ciências podem se candidatar até 30 de abril a bolsas de estudos no exterior. Há vagas em universidades da Austrália, Bélgica, Canadá, Coreia do Sul, Espanha, Holanda e Portugal. São oferecidas, no total, 5.800 bolsas. Os editais podem ser consultados na página da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), no Programa Ciência sem Fronteiras.

    As bolsas serão na modalidade sanduíche, ou seja, o estudante poderá fazer parte da graduação no exterior (de seis a 12 meses, podendo se estender até 15 meses se incluir curso de idioma) e ter seus créditos validados pela instituição no Brasil em que estão matriculados.

     

    O primeiro passo é acessar a página e se inscrever. Se a instituição brasileira tiver aderido ao Ciência sem Fronteiras, é ela quem vai homologar as inscrições e definir os critérios para a escolha dos estudantes. A instituição envia a listagem para a Capes, que valida a inscrição. A partir daí, são os institutos internacionais parceiros da Capes que definirão onde o estudante vai estudar.

     

    Se a instituição no Brasil não tiver aderido ao Ciência sem Fronteiras, o candidato faz a inscrição no processo individual, em que os critérios são definidos pela própria Capes – desempenho no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), méritos na Olimpíada de Matemática das Escolas Públicas (Obmep) e aluno com bolsa de iniciação científica.

     

    O programa Ciência sem Fronteiras já está em seu terceiro edital. Estudantes brasileiros já foram selecionados para Alemanha, Estados Unidos, França, Itália, Reino Unido e Canadá. O governo brasileiro negocia, também, parcerias com Irlanda, Noruega, Índia e Finlândia.

     

    Na oferta de vagas do Ciência sem Fronteiras, grande parte da demanda é por bolsas nos Estados Unidos. O número de inscritos no primeiro edital chegou a 7 mil, dos quais 1,5 mil foram selecionados. No segundo edital, os candidatos que se inscreveram estão em processo final de seleção.

     

    Aluno da Universidade de São Paulo (USP), Victor Adonno, 21 anos, é bolsista do Ciência sem Fronteiras na Catholic University of America e faz estágio no centro de pesquisa da agência espacial norte-americana, a Nasa – o Goddard Space Flight Center, em Greenbelt, Maryland, a 11 km de Washington. “Estou em contato com grandes pesquisadores e depois quero focar em matemática, voltada para astronomia”, explica o estudante, que volta em dezembro para o Brasil.

     

    Felipe Azevedo, 20 anos, também é bolsista do Ciência sem Fronteiras nos Estados Unidos, na Washington University, in St. Louis, Missouri. “Foi a primeira vez que eu saí do Brasil e eu espero que esse programa continue e que mais estudantes tenham essa experiência de intercâmbio cultural”, diz o bolsista, que faz engenharia mecânica no Brasil na Universidade Federal do Piauí e sonha trabalhar na Petrobras, além de continuar os estudos acadêmicos.

     

    O Ciência sem Fronteiras é uma iniciativa do governo federal, por meio dos ministérios da Educação e da Ciência, Tecnologia e Inovação e suas instituições de fomento – Capes e Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). O programa tem o objetivo de formar estudantes nas melhores universidades e instituições de pesquisa estrangeiras, em áreas prioritárias.


    Assessoria de Comunicação Social

     

    Acesse a página da Capes

     

    Ouça depoimentos dos bolsistas Victor Adonno e Felipe Azevedo

     


     

     

     

  • Os estudantes de 23 países das três Américas, África e Ásia, selecionados para fazer cursos de doutorado em instituições de ensino superior no Brasil, têm prazo de 120 dias para encaminhar os documentos descritos no edital de seleção e garantir as vagas. São 107 bolsistas que vão participar do Programa Estudantes-Convênio de Pós-Graduação (PEC-PG), com ingresso no primeiro semestre deste ano.

    Entre as nações com maior número de contemplados com bolsas aparecem Moçambique, com 30 alunos, Colômbia, 23 e Cuba, 14. Países como China, Índia, Marrocos e Paquistão conquistaram uma vaga. No Brasil, os estrangeiros vão estudar em instituições de ensino superior, públicas e privadas, das regiões Sul, Sudeste, Nordeste e Centro-Oeste que têm programas de pós-graduação reconhecidos e bem avaliados pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

    Parceria que envolve a Capes, o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e o Ministério das Relações Exteriores, o PEC-PG tem como objetivo formar recursos humanos de nações em desenvolvimento com as quais o nosso país mantém acordos de cooperação em educação, cultura, ciência e tecnologia.

    Procura – Entre as áreas do conhecimento que reúnem o maior número de bolsistas se destacam a educação, com sete estudantes, sendo três de Moçambique, dois de Cuba, um da Colômbia e um do Chile; a saúde, com sete bolsistas: dois do Chile em cursos de enfermagem, um da Colômbia em fisioterapia, um do Equador e um da Colômbia na odontologia, um da Colômbia em epidemiologia e um do Chile em saúde coletiva. As ciências agrárias têm cinco bolsistas e as engenharias, quatro.

    O único chinês selecionado vai fazer pós-graduação em horticultura na Universidade do Estado de São Paulo (Unesp); o paquistanês vai cursar administração pública e governo na Fundação Getúlio Vargas (FGV); o marroquino vai estudar ciência e tecnologia das radiações minerais e materiais no Centro de Desenvolvimento da Tecnologia Nuclear (CDTN), instituição vinculada ao Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI); o indiano vai fazer biologia geral e aplicada na Unesp.

    Benefícios – Para fazer a pós-graduação, os selecionados recebem bolsa de doutorado durante 48 meses, são isentos de pagamento de mensalidades e outras taxas acadêmicas, têm assistência médica, odontológica e farmacêutica gratuita pelo Sistema Único de Saúde (SUS), auxílio deslocamento para o Brasil e, ao final do curso, passagem aérea de retorno ao país de origem.

    Ionice Lorenzoni

    Confira a relação dos bolsistas selecionados no portal da Capes

  • Já imaginou como seria participar de uma expedição científica em alto-mar? Embora a distância, isso será possível para estudantes do ensino médio e superior de todo o país. Basta que escolas e instituições de educação superior agendem, gratuitamente, uma conferência virtual com a agente de divulgação brasileira Cristiane Delfina, que está a bordo do navio de pesquisas JOIDES Resolution, pela Expedição 369, na Austrália. Por meio das chamadas de vídeo, os estudantes poderão, entre 1º de outubro e 25 de novembro, conversar com os cientistas a bordo, conhecer o navio e aprender como são realizadas as pesquisas longe da terra firme.

    Os agendamentos para as transmissões ao vivo já estão disponíveis. As escolas e instituições de educação superior interessadas devem ter um computador com programa apropriado para fazer a chamada, uma webcam com microfone, caixa de som e internet de boa qualidade.

    Para divulgar as atividades científicas do International Ocean Discovery Program (IODP) e os resultados da expedição, Cristiane Delfina foi selecionada pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), por meio do programa IODP/Capes-Brasil, para atuar como agente de divulgação da expedição. A intenção é mostrar o que é realizado pelos cientistas para estudantes, pesquisadores, professores de ensino médio, docentes da educação superior e profissionais que trabalham com divulgação científica, de forma a estimular o interesse pela ciência nos oceanos.

    Na opinião de Cristiane, além de ser um importante retorno para a sociedade, o programa é uma forma de tratar da ciência fora dos livros e da teoria. “Muitos estudantes não escolhem certas carreiras por não terem informações suficientes sobre as possibilidades que elas abrem. Poder ver como pode ser a vida de um cientista na prática é um incentivo e um jeito de abordar temas como paleontologia e geologia de uma forma bem mais divertida”, avalia a divulgadora.

    A Expedição 369 – que ocorre de 26 de setembro a 26 de novembro –perfurará o solo no oceano Índico para possibilitar estudos sobre as camadas de sedimento do período cretáceo e fará análises dos movimentos oceânicos. A bordo do navio estão cerca de 120 pessoas, sendo 33 cientistas.

    Programa – Formado por 23 países, o IODP tem a participação de cientistas do mundo todo, entre ele paleontologistas, geólogos, biólogos e geógrafos. O programa internacional de pesquisas marinhas investiga a história e a estrutura da Terra a partir do registro em sedimentos e rochas do fundo do mar, além de monitorar ambientes de sub-superfície.

    Parte significativa da comunidade científica atuante em ciências do mar de águas profundas de diversos países está envolvida no programa. Desde 2013, o Brasil, por meio de financiamento viabilizado pela Capes, é membro do consórcio JOIDES Resolution e colabora com o IODP. Para executar as atividades previstas no programa, a Capes tem o apoio de um comitê científico e um comitê executivo.

    Expedições do IODP usam avançada tecnologia de perfuração oceânica, de modo a permitir disseminação de dados e amostras a partir de arquivos globais, particularmente para os países membros do programa. O sistema de perfuração é apoiado por um parque analítico a bordo do navio de pesquisa JOIDES Resolution, composto por equipamentos de última geração voltados a pesquisa geofísica, geoquímica, microbiológica e paleoclimática. Além da infraestrutura a bordo, o IODP conta com apoio de numerosas instituições de pesquisa e formação de recursos humanos nos diferentes países que atualmente compõem o programa.

    As instruções para o agendamento da conferência podem ser acessadas na página eletrônica do programa.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • Entre 1996 e 2008, houve um crescimento de 278% no número de doutores titulados no Brasil, o que corresponde a uma taxa média de 11,9% de crescimento ao ano. Esta é uma das conclusões do estudo do Centro de Gestão de Estudos Estratégicos (CGEE), ligado ao Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), transformado na publicação Doutores 2010: estudos da demografia da base técnico-científica brasileira.

    Apresentado na última quinta-feira, 10, na Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), pelos consultores Eduardo Baumgratz Viotti (Universidade de Brasília) e Rosana Boeninger (Universidade de Campinas), do CGEE, o estudo foi realizado com cruzamentos de dados da Capes, do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), e dos ministérios da Ciência e Tecnologia, do Trabalho e Emprego e da Previdência Social.

    Para Viotti, apesar dos avanços e do crescimento do número de doutores titulados para o desenvolvimento do país, o estudo mostra claramente a necessidade de mais investimento em políticas públicas para expandir e melhorar a qualidade de doutores brasileiros. “O número de doutores no Brasil ainda é muito pequeno em relação a países mais desenvolvidos, com tradição em pesquisa”, disse Viotti. “Em 2008, no Brasil, o número de doutores titulados foi de aproximadamente 11 mil doutores. Nos EUA, foram 48 mil titulados.”

    O estudo revela ainda taxas significativas de crescimento em todas as grandes áreas do conhecimento. Entre as que mais cresceram, destacam-se as ciências sociais aplicadas e as ciências humanas, que apresentaram crescimento de respectivamente 14,8% e 13,6% em média ao ano. Entre as que cresceram abaixo da média, 11,9%, estão as áreas de ciências exatas e da terra.

    Multidisciplinar – Segundo os consultores, o grande destaque do estudo foi o desempenho da área multidisciplinar, que, apesar de em 1996 não existir, teve um crescimento médio de titulados de 59,8%. Em 2008, 415 doutores foram titulados na área, representando 3,9% do total de titulados no ano.

    Emprego – Além do aumento no número de titulados, o estudo apresenta a área da educação como a que mais emprega doutores no Brasil. De cada dez doutores, oito trabalham em educação. Porém, o estudo indica uma crescente desconcentração para outros setores. “A concentração do emprego de doutores na educação está diminuindo e o que está em curso é um processo de dispersão do emprego para praticamente todos os demais setores”, disse Viotti.

    Gênero – Outro dado apresentado pelos consultores foi o aumento do número de mulheres tituladas. A partir de 2004, as mulheres deixaram de ser minoria entre os doutores.
    Dos 8.093 titulados doutores em 2004, 4.085 eram mulheres. A partir dos anos seguintes, o número de mulheres tituladas tem sido superior ao de homens. “O Brasil é pioneiro entre aqueles que conseguiram alcançar esse marco histórico de igualdade de gênero no nível mais elevado de formação educacional”, afirmou.

    Assessoria de Imprensa Capes

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