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  • Será realizada em Recife, na sexta-feira, dia 24, a segunda audiência pública para a discussão das diretrizes curriculares dos cursos de jornalismo. A série de audiências é realizada por uma comissão de especialistas constituída pela Secretaria de Educação Superior (Sesu) para subsidiar o Ministério da Educação no trabalho de revisão das diretrizes. Os debates contarão com representantes do mercado de trabalho e das empresas da área, além de jornalistas profissionais. O encontro terá início às 9h, na Universidade Católica de Pernambuco.


    Na primeira audiência, em 20 de março, no Rio de Janeiro, estiveram reunidos professores, coordenadores de cursos de jornalismo, representantes de organizações estudantis e pesquisadores. As diretrizes curriculares, que orientam as instituições de educação superior na formulação do projeto pedagógico de um curso de graduação, são estabelecidas pelo Conselho Nacional de Educação (CNE), a pedido do MEC.


    A comissão de especialistas, constituída pela Portaria nº 203, de 2009, é formada por José Marques de Melo, presidente, e pelos professores Alfredo Eurico Vizeu Pereira Júnior (Universidade Federal de Pernambuco), Eduardo Barreto Vianna Meditsch (Universidade Federal de Santa Catarina), Lúcia Maria Araújo (Canal Futura), Luiz Gonzaga Motta (Universidade de Brasília), Manuel Carlos da Conceição Chaparro (Universidade de São Paulo), Sérgio Augusto Soares Mattos (Universidade Federal do Recôncavo Baiano) e Sônia Virgínia Moreira (Universidade do Estado do Rio de Janeiro).

    Assessoria de Imprensa da Sesu

  • A formação específica em jornalismo para criar uma identidade do profissional e a inclusão dos diferentes sistemas de comunicação na grade curricular dos cursos estão entre as propostas apresentadas na audiência pública para a revisão das diretrizes curriculares do curso de jornalismo. O encontro, promovido pela comissão de especialistas criada pelo Ministério da Educação, foi realizado nesta sexta-feira, dia 24, em Recife, e reuniu profissionais e representantes do mercado de trabalho do setor.


    O presidente da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), Sérgio Murilo, destacou a defesa histórica da entidade pela formação específica em jornalismo para a constituição da identidade do profissional da área. “O que não significa uma oposição ao campo da comunicação, mas uma possibilidade de mais contribuição dos cursos de jornalismo para a grande área da comunicação social”, disse.


    Como exemplos de competência técnica e intelectual a ser adquirida pelo estudante de jornalismo, Murilo destacou o compromisso com a objetividade no registro dos fatos, a importância do reconhecimento do interesse público na cobertura das políticas públicas e o conhecimento dos fundamentos éticos no exercício da profissão.


    Televisão — A Associação Brasileira de Televisão Universitária (ABTU), representada por Cláudio Magalhães, sugeriu que os cursos de jornalismo incluam na grade curricular o ensino dos diferentes sistemas de comunicação. “Temos de acabar com o mito de o Brasil contar com apenas um modelo de televisão”, disse. “A formação do jornalista deve também contemplar o ensino da complementariedade dos sistemas público, comercial e estatal, definidos pela própria Constituição Federal.”


    Magalhães salientou que o mercado de comunicação pública representa importante setor de atuação dos profissionais, principalmente com a emergência da televisão digital, mas ainda não é tratado com a devida importância pelas instituições de educação superior.


    A comissão realizará uma terceira audiência, em São Paulo, na qual receberá contribuições dos movimentos sociais, organizações não governamentais e demais segmentos da sociedade civil organizada. As diretrizes curriculares orientam as instituições de educação superior na formulação do projeto pedagógico de um curso de graduação e são estabelecidas pelo Conselho Nacional de Educação (CNE).

    Assessoria de Imprensa da Sesu

  • A sólida formação humanística e ética para o profissional de comunicação está entre as propostas apresentadas nesta segunda-feira, dia 18, em São Paulo, na terceira audiência pública para a revisão das diretrizes curriculares dos cursos de jornalismo. A comissão de especialistas designada pelo Ministério da Educação para proceder à revisão recebeu, na sede da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), as contribuições de representantes da sociedade civil organizada.


    Entre os jornalistas convidados, Caio Túlio Costa destacou a mudança radical na maneira de fazer comunicação no país. “É fundamental que o ensino do jornalismo acompanhe essas transformações, o que não significa privilegiar apenas a formação multimídia, mas uma sólida formação humanística e ética”, afirmou. Costa propôs a formação complementar em jornalismo para profissionais oriundos de outros cursos.


    O também jornalista Eugênio Bucci ressaltou que o trabalho de revisão das diretrizes não deve ser visto apenas pela ótica corporativa. “Deve-se identificar as mudanças a serem enfrentadas pela profissão, mas levando em consideração o interesse da população e da democracia de modo geral, não apenas as mudanças que interessam aos próprios jornalistas”, disse.


    O representante do site Observatório da Imprensa, Luiz Egypto, fez algumas ressalvas sobre a abordagem conferida ao papel desempenhado pelas novas tecnologias. “Os novos meios e a crescente utilização dos recursos multimídia na produção de notícias não asseguram automaticamente a democratização da informação. É preciso garantir uma leitura crítica do que é veiculado e as condições de produção”, destacou.


    A comissão de especialistas deve concluir o trabalho até agosto.

    Assessoria de Imprensa da Sesu

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